segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Seminário encerra Mostra Regional 'Fábrica Popular Nordeste'


Grupo de São Gonçalo - Pov. Mussuca/Laranjeiras Foto: Edson Araujo


Grupo de TO de Estância - Foto: Edson Araujo
Platéia - Foto: Edson Araújo


Grupo de TO da Cidade de Estância/SE Foto Edson Araújo
Platéia - Foto: Edson Araujo

Exposição "Estética do Oprimido" Foto: Edson Araujo


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O projeto 'Fábrica de Teatro Popular Nordeste' promoveu no último domingo, 30 de novembro, um seminário para encerrar as atividades da Mostra Regional 'Fábrica de Teatro Popular Nordeste', realizada nos dias 28 e 29, no Complexo Cultural Gonzagão.

O evento privilegiou o público com as ações do projeto, através de espetáculos de teatro, exposição estética, lançamento da revista Metaxis IV, documentário, além da participação de 90 multiplicadores do Teatro do Oprimido do Nordeste.

O projeto é uma realização do Centro de Teatro do Oprimido (CTO), que busca formar multiplicadores do Teatro nos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. A iniciativa conta com o patrocínio da Petrobrás e é desenvolvida em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, o Serviço Social do Comércio dos estados de Alagoas e Pernambuco e a Secretaria de Educação de Pernambuco.

Em Sergipe, o projeto atua em onze municípios, incluindo Aracaju, buscando democratizar o acesso de crianças, jovens, adultos e idosos aos meios de criação artística e, com isso, multiplicar a produção cultural comunitária.

Segundo a coordenadora do Teatro do Oprimido no Nordeste, Bárbara Santos, o encontro serviu para avaliar o trabalho do Grupo e o seu posicionamento quanto ao futuro. "O nosso objetivo é que esses multiplicadores busquem a sustentabilidade e a continuidade das ações locais. Dessa forma, tentamos estimular que as pessoas se apropriem dos nossos ensinamentos e sigam adiante com suas próprias comunidades".

Transformação

Na expectativa de transformar a realidade das pessoas que participam do projeto, as atividades da Fábrica se concentram na utilização de um mecanismo teatral criado por Augusto Boal, chamada de "Técnica do Teatro-Fórum". Nesse método, há a transformação de problemas reais em espetáculos teatrais que estimulem a discussão pública de temas variados, inclusive os considerados tabus.

Assim, ao incluir as problemáticas existentes na vida dessas pessoas, o projeto propõe que os multiplicadores , além de aprender, também ensinem e façam um grande dialogo democrático e propositivo com as comunidades, Pontos de cultura, movimentos sociais, e grupos culturais.

"Tudo que nós fazemos é buscando transformar essa realidade em um mundo melhor. Estamos acostumados com violência, pobreza e miséria. Através do teatro, podemos enxergá-la com mais precisão e nos conscientizarmos do mundo em que vivemos", salientou a coordenadora.

Bárbara Santos disse ainda que o próximo passo será discutir com os multiplicadores quais serão as perspectivas vislumbradas por eles. Para ela, o secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, valoriza a importância da formação dos multiplicadores. "È preciso então que eles se organizem e se comuniquem melhor com a Secretaria para obter apoio" finalizou a coordenadora.

TEATRO DO OPRIMIDO REALIZOU MOSTRA NO GONZAGÃO

Aconteceu no Complexo Cultural Gonzagão na última sexta-feira, 28, e sábado, 29 de novembro, a Mostra Regional 'Fábrica de Teatro Popular Nordeste'. O evento foi realizado pelo Centro de Teatro do Oprimido (CTO) do Rio de Janeiro, com patrocínio da Petrobras e parcerias da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), Sesc Alagoas, Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco, Sesc Pernambuco e Fundarpe.

A abertura foi marcada pela exposição de trabalhos artísticos da Estética do Oprimido, apresentação de um grupo de dança de Aracaju, documentário sobre o projeto 'Fábrica de Teatro Popular Nordeste', lançamento da revista Metaxis IV e espetáculos produzidos e encenados pelos grupos multiplicadores do Teatro do Oprimido (TO) existentes e atuantes em Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Segundo Bárbara Santos, coordenadora da Fábrica de Teatro Nordeste, "a mostra teve o objetivo de realizar um grande encontro aberto ao público para mostrar o resultado dos trabalhos desenvolvidos pelo Teatro do Oprimido ao longo de 2008".

Na oportunidade, exposições reflexivas acerca da Estética do Oprimido abordaram temas sociais, alertando para a necessidade de uma conscientização na sociedades para as problemáticas mudiais. Os trabalhos foram produzidos pelos grupos comunitários e estiveram sob a orientação de Helen Sarapeck, Flávio Sanctum, Claudete Felix, Cláudia Simone, Olivar Bendelack e Cláudio Rocha, Curingas do CTO, e direção artística do teatrólogo Augusto Boal.

Helen Sarapeck, representante do projeto em Alagoas comenta que o evento é uma oportunidade para os grupos falarem dos problemas que vivenciam, assim como, um espaço para a interação com a sociedade.

A noite de abertura contou também com grupos de Teatro do Oprimido de Pernambuco, que reservaram um momento especial com música, dança e poesia. O público que compareceu ao evento pôde prestigiar a apresentação de Teatro-Fórum com espetáculo do grupo de TO de Sergipe, seguido de sessão de Teatro Legislativo e a apresentação do Coco de Alagoas.

FÁBRICA DE TEATRO POPULAR NORDESTE SERÁ ABERTA SEXTA-FEIRA

Aracaju vai sediar a Mostra Regional ‘Fábrica de Teatro Popular Nordeste’, uma realização do Centro de Teatro do Oprimido (CTO) do Rio de Janeiro, com patrocínio da Petrobras e parcerias da Secretaria Estadual de Cultura de Sergipe, Sesc Alagoas, Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco, Sesc Pernambuco e Fundarpe. O evento acontece nos dias 28 e 29 de novembro, às 19h, no Complexo Cultural Gonzagão, e vai privilegiar o público com espetáculos de teatro, uma exposição estética, lançamento da revista Metaxis IV e um documentário, além da participação 90 multiplicadores de grupos de Teatro do Oprimido de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Logo na chegada ao Gonzagão, o público vai poder apreciar uma exposição alegre, colorida, divertida e reflexiva da Estética do Oprimido, que consta de trabalhos artísticos produzidos pelos grupos comunitários ao longo de 2008, sob orientação de Helen Sarapeck, Flávio Sanctum, Claudete Felix, Cláudia Simone, Olivar Bendelack e Cláudio Rocha, Curingas do CTO, e direção artística do teatrólogo Augusto Boal. Em seguida será apresentado o documentário ‘Fábrica de Teatro Popular Nordeste’, que conta os oito meses de atuação do CTO na região, e o lançamento da Metaxis IV, revista do Centro de Teatro do Oprimido. E, finalmente, acontecem os espetáculos produzidos e encenados pelos grupos e Multiplicadores de Teatro do Oprimido (TO) existentes e atuantes em Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Programação
Na sexta-feira, 28, às 19h, acontecerá a abertura do evento com exposição de trabalhos artísticos da Estética do Oprimido, apresentação de um grupo de dança de Aracaju, do documentário sobre o projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste e lançamento da revista Metaxis IV. O intervalo artístico desta noite será preparado pelos grupos de TO de Pernambuco, com música, dança e poesia. Na seqüência ocorrera apresentação de Teatro-Fórum com espetáculo do grupo de TO de Sergipe, seguido de sessão de Teatro Legislativo. Após, haverá apresentação do Coco de Alagoas e um coquetel de encerramento.

No sábado, 29, às 19h, haverá nova apresentação de um grupo de dança da cidade e do documentário sobre o projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste. Em seguida ocorre apresentação de Teatro-Fórum com espetáculo do grupo de TO de Pernambuco. O intervalo artístico será preparado pelo grupo de Multiplicadores de Alagoas. Na seqüência ocorre apresentação de Teatro-Fórum com espetáculo do grupo de TO de Alagoas, seguido de sessão de Teatro Legislativo. Ao final o público compartilha de uma festa de confraternização com trio pé-de-serra.

No domingo, 30, pela manhã, acontecerá um seminário fechado com a presença dos Multiplicadores e atividades para integrantes dos grupos de Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

Teatro Fórum
Segundo Ney Motta, assessor de comunicação do Teatro do Oprimido, as apresentações de um espetáculo de Teatro-Fórum são baseadas na vida real e, por meio da teatralização de uma pergunta, discutem temáticas como: violência doméstica, urbana e sexual, abandono, discriminação racial, social e de gênero, diversidade sexual, direitos trabalhistas, opressão familiar, drogas, etc.

Após a apresentação o público é convidado a intervir na cena e, se desejar, trocar de lugar com os protagonistas, assumindo seus personagens e tentando transformar os problemas encenados. O Teatro Legislativo é um desdobramento do Teatro-Fórum. Além de intervir na cena, os espectadores apresentam propostas escritas de encaminhamento para ações concretas, as quais são sistematizadas por especialistas e votadas pela platéia. As aprovadas são encaminhadas às Casas Legislativas ou às instituições adequadas, conforme o caso.

Ney Motta disse ainda, que o Projeto Fábrica de Teatro Popular Nordeste tem como objetivo formar Multiplicadores de Teatro do Oprimido para pontos de cultura, movimentos sociais e grupos culturais, dos Estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco, interessados em utilizar o Método criado pelo teatrólogo Augusto Boal, para estimular a reflexão de problemas reais e a busca de alternativas, através do Diálogo Teatral com a sociedade.

“Ao longo de 2008, o projeto atingiu diretamente 21 municípios, formou 58 Multiplicadores, 23 grupos comunitários de teatro que fizeram em média cinco apresentações públicas cada em escolas, comunidades, espaços culturais e alternativos ou na rua. Cada grupo comunitário é formado em média por 10 integrantes e recebe em suas apresentações de 30 a 250 espectadores. Assim, podemos estimar que em 8 meses de trabalho o projeto atingiu diretamente mais de 6.238 pessoas. São 6.238 possibilidades de transformação”, afirmou Ney.

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