segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O sergipano não valoriza o produto cultural local


Fabiana Costa/Secult

Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
27/11/2011 
 
E agora??

O produto cultural genuinamente sergipano é pouco consumido ou, em outras palavras, o sergipano “compra” pouco aquilo que é produzido em Sergipe, o que traz como consequência a dificuldade de “vender” Sergipe para quem é de fora. Isso tudo nos lembrando de um dito popular que afirma: “Quem engorda o boi são os olhos do dono”.


Como disse no primeio dia (24/11), em Aracaju, no espaço destinado aos debates da oficina de gestão cultural, promovida pelo Itaú Cultural em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a afirmação acima é recorrente há mais de vinte anos em quase todos os debates que discute direta ou indiretamente políticas culturais.
 
Leia mais:
http://www.overmundo.com.br/overblog/o-sergipano-nao-valoriza-o-produto-cultural-local

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Primeiro dia do workshop Secult/Itaú Cultural discutiu novas mídias

25-11-11, 08:01


Por Monique de Sá, da Ascom/Secult

Sob a temática ‘Elementos Atuais de Gestão Cultural’, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) abriu com êxito nesta quinta-feira, 24, a 2ª edição do Workshop Secult/Itaú Cultural. O evento, que visa estimular o gestor a procurar o aperfeiçoamento de suas habilidades, ampliando seu repertório em áreas imprescindíveis à boa execução do trabalho de administração no setor cultural, está ocorrendo no auditório do Palácio Museu Olímpio Campos e vai até o dia 26 de novembro.

Entre as pautas de discussão estão cultura e novas mídias, com a pesquisadora Paula Martini; produção cultural, com produtor e gestor cultural, Romulo Avelar; e desenvolvimento de ações e projetos com o gestor cultural, Gustavo Wanderley.

Para abrir o workshop foi convidada a pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio Janeiro, Paula Martini. A pesquisadora ministrou a oficina ‘Cultura e novas mídias: direitos autorais, novos modelos de negócio e comunicação digital’, que tem como objetivo discutir as novas formas de produção, distribuição e consumo da cultura em meio digital frente às questões legais.

Para Paula Martini, o tema envolvendo cultura e questões legais tem tudo a ver com a atual realidade vivenciada pelos agentes e produtores culturais, além disso, ela ressalta a importância do conhecimento das novas tecnologias para o obtenção de um objetivo.

“Nós estamos vivendo um momento em que não dá para distanciar a produção e o consumo de cultura da forma como ela é regulamentada. E a gente tem hoje que lidar com legislações e regras de mercado, que às vezes remontam  uma realidade que não faz mais sentido ou que poderia ser melhor adaptada com essas tecnologias que surgem. Como atores da economia da criativa, é importante ter essa visão geral sobre como a tecnologia pode ter ser utilizada pra gerar um objetivo positivo”, explica Paula.

A questão dos direitos autorais gerou um debate sadio entre o público, o que Paula considerou fundamental, já que para ela não existe uma realidade única. “Hoje a gente tem uma variedade de possibilidades que se baseiam num novo olhar de valor, que se move do produto para o relacionamento. Logicamente isso vai envolver interesses políticos, comerciais, ideológicos. Tem que ter debate, afinal não existe uma realidade única”, afirmou.

Participação do público
No primeiro dia do Workshop Secult/Itaú Cultural, pessoas de diversos segmentos da cultura participaram do curso. As questões envolvendo direitos autorais, novos modelos de negócio e comunicação digital atraíram dezenas de pessoas interessadas pela temática e desejando um maior aprofundamento do assunto.

De acordo com a arte-educadora, Nilma Batista, é de suma importância para ela ver como o direito atua na cultura. “Fiz uma capacitação em projetos culturais e este curso esta me trazendo informações extras acerca das novas mídias e do direito autoral. Até agora tive minhas dúvidas esclarecidas e pretendo vir nos outros dias do evento”, diz Nilma.

A bailarina e coreógrafa Maíra Magno fala que o principal motivo que a levou ao workshop foi pelo fato dele ser promovido pela Secult. “Como já fiz alguns cursos de capacitação pela Secult, achei que seria importante vir para esse. Esta é uma oportunidade impar que nos deixar a par acerca das questões culturais envolvendo o direito, como foi o caso da discussão sobre o direto autoral, que acarretou uma boa discussão entre os participantes”, ressalta a bailarina.

Para Antônio Silva, assessor de comunicação de uma ONG, este curso é complemento de um que fez ano passado sobre gestão cultural, também da Secult em parceria com o Itaú Cultural. “Em nossa ONG, como trabalhamos com produção cultural, esta é a oportunidade que a Secult nos dar de ter contato com grandes profissionais da área. Este curso é uma espécie de aprofundamento de um outro curso que fiz no ano passado, que tratava da questão do direito autoral e da política do patrimônio”, lembra.

O Workshop Secult/Itáu Cultural segue até este sábado, 26. Participarão ainda desses dois dias de curso, o produtor e gestor cultural, Rômulo Avelar; e o gestor cultural da Casa da Ribeira educação & cultura, Natal/RN, Gustavo Wanderley.

Confira a programação para os próximos dias:

Dia 25/11/2011 - das 15 às 18h; das 19 às 22h
Tema: Produção cultural: relações e processos de trabalho.
A oficina visa provocar reflexões sobre as relações que se estabelecem entre os produtores e gestores culturais e os artistas, a iniciativa privada, o poder público e o público, bem como sobre os processos de produção e gestão, com o intuito de buscar resultados mais efetivos e maior qualidade nas ações desenvolvidas na área.

Dia 26/11/2011 - das 9h às 12h; das 14h às 17h

Tema: Curadoria e gestão cultural: desenvolvimento de ações e projetos
Compreender as diferentes dimensões que integram um projeto curatorial, com suas distintas inter-relações, é essencial para que um projeto se desenvolva de forma articulada e eficiente. A oficina Curadoria e Gestão Cultural traz uma reflexão sobre gestão e viabilidade dos projetos inseridos em seu contexto cultural, social e econômico, incluindo parcerias e patrocinadores. A oficina contará com apresentações de conteúdos e cases vivenciados pelo palestrante convidado.




terça-feira, 22 de novembro de 2011

semeando cidadania no Semiarido.

ASA
semeando cidadania no Semiarido.
A dimensão do trabalho da ASA é, reconhecidamente, algo inédito no Brasil e tem servido de referência para outros lugares do mundo. Já estivemos na Nicarágua, Peru, Haiti, entre outros, mostrando para sociedade civil e também para governos como é possível executar uma política pública de forma bem sucedida.
Atuando em 1.076 municípios do Semiárido até o momento, a ASA trabalha, incessantemente, entre outros aspectos, para que as famílias dessa região possam ter acesso à água de qualidade. Essa é uma atuação que pode ser traduzida pelo reconhecimento dessas
famílias e pelos números que atingimos até hoje.
São quase 500 mil cisternas de placas , sendo 360 mil construídas pelo Programa Um Milhão de Cisternas.
O equivalente a  5.760.000 m3  de água descetralizada (capacidade potencial).
Mais de l.700.000 pessoas que tem autonomia para gerir sua própria água.
Quase 12 mil tecnologias de captação de água voltada para produção de alimentos, entre
tanque de pedra, bomba d'água popular, cisterna-calçadão e barragem subterrânea.
Na perspectiva da gestão coletiva do conhecimento, mais de mil experiências exitosas de convivência com o Semiárido  já foram identificadas e sistematizas
.
Nesse contexto, água e produção de alimentos fazem com que a ação da ASA seja fundamental na perspectiva da soberania e segurança alimentar e nutricional de milhares de famílias.
Toda essa ação é desencadeada com a atuação direta dos agricultores e agricultoras,
fugindo das intervenções assistencialistas e emergenciais tão comuns num passado recente do nosso Semiárido.
Essas iniciativas têm contado com a parceria significativa do governo federal, de alguns estados e municipios, da cooperação internacional, de doações individuais, de empresas e bancos.

Com base nesses  economicamente transformador para as famílias do Semiárido, a ASA se coloca contra a
depreciação da imagem das Organizações Não Governamentais (ONGs). Principalmente, quando as afirmações estão baseadas apenas na atuação questionadora de 'pseudo' ONGs, desqualificando o trabalho desenvolvido pelas organizações sérias e comprometidas, das quais a ASA se considera parte.
A ASA e as centenas de organizações que a ela se referem, se recusam a serem comparadas e confundidas, por quem quer que seja, com organizações que desviam recursos públicos.

asa@asabrasil.org.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O joio e o trigo no mundo das ONGs

28/10/2011

Fátima Mello, do Núcleo Justiça Ambiental e Direitos da FASE
As recentes notícias sobre desvios de recursos públicos envolvendo ONGs convidam a opinião pública a conhecer melhor estas organizações e suas motivações.  Entre as mais de 300 mil ONGs existentes no país existem algumas que foram criadas para servir a interesses particulares e que se beneficiam da ausência de um claro marco regulatório que balize a atuação das ONGs para agirem a serviço de interesses privados. O guarda-chuva difuso do termo não-governamental abriga interesses diversos e muitas vezes contraditórios e opostos. Tudo que não é governo nem empresa pode ser uma ONG.  Assim como no mundo empresarial e governamental também no mundo das ONGs existem perfis e interesses heterogêneos. 
As denúncias de corrupção e malfeitos de algumas delas, no entanto, não devem ofuscar o valioso papel que a atuação de grande parte das ONGs brasileiras exerce na defesa do interesse público e da cidadania.  Enquanto as denúncias de desvios no Ministério dos Esportes têm sido usadas para acusar e condenar todas as ONGs à guilhotina, o mundo das ONGs ligado a defesa da democracia, dos direitos humanos e da justiça social e ambiental está em festa, comemorando o aniversário de 50 anos da FASE – Solidariedade e Educação. Eis uma ONG que junto com centenas de outras ONGs parceiras têm construído a história da luta por políticas públicas que universalizem direitos e cidadania no país. Há anos este conjunto de organizações tem insistido na necessidade de criação de um marco regulatório para a atuação das ONGs visando a transparência e o controle público.
 A FASE e seus parceiros têm orgulho de serem ONGs que ao longo das últimas décadas atuaram para fortalecer o tecido social através da formação de um sem-número de grupos de agricultura agroecológica, de mulheres, jovens, quilombolas, pescadores, agroextrativistas, grupos urbanos em defesa da moradia, saneamento ambiental, cultura e arte, democratização da informação e educação para a cidadania.  Este tecido organizativo é responsável por conquistas memoráveis, como a contribuição decisiva que as ONGs deste campo deram às lutas pelo fim da ditadura e redemocratização, pelo rico processo de mobilização social que resultou na Constituição de 1988, e pelos árduos esforços até hoje em curso pela desprivatização do Estado e constituição de políticas públicas que universalizem direitos e reduzam desigualdades sociais.  As experiências que estas ONGs realizam em todos os cantos do país têm servido de referência para a elaboração de programas e políticas inovadores em diversos setores, como foi o caso do Orçamento Participativo, das lutas da agricultura familiar e camponesa que deram origem ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), às lutas das populações tradicionais e organizações da Amazônia que deram origem a um novo ciclo de políticas sócio-ambientais, e às lutas pelo bem comum e em defesa de nossas florestas onde as ONGs buscam defender o Código Florestal dos ataques dos ruralistas.   
Memorável também tem sido a atuação das ONGs brasileiras nos temas de política internacional. O Brasil deve creditar às suas ONGs a realização do histórico Fórum Global no Aterro do Flamengo durante a Eco92, que se repetirá no ano que vem por ocasião da Rio+20. Nossas ONGs e parceiros nos movimentos sociais criaram o Fórum Social Mundial que teve o mérito de quebrar a hegemonia do neoliberalismo e de inaugurar um novo ciclo político na América Latina.  Nossas ONGs pressionaram e conquistaram o direito de serem consultadas nas negociações internacionais do Brasil sobre mudanças climáticas, comércio e integração regional, algo que historicamente foi monopólio do grande empresariado.
Ao incluírem na disputa por políticas públicas nacionais e internacionais os interesses dos que sempre foram excluídos, nossas ONGs contribuem decisivamente para a democratização do Estado brasileiro.  Por isso o Brasil precisa de suas ONGs.


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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

NO DIA 20 DE NOVEMBRO PROGRAMA DE RÁDIO DISCUTE A CONSCIÊNCIA NEGRA

Neste domingo o programa “No ritmo da História” apresentado pelo radialista e professor de História, Santos Lima, estará debatendo o tema “20 de novembro e a Consciência Negra” com a participação do Padre Givanildo e do Professor Zezito de Oliveira.

O programa será veiculado através das ondas da Rádio Aperipê 630 AM, no dia 20 de novembro (domingo), no horário das 12 ás 14 horas.

Quem quiser participar com perguntas e/ou comentários pode ligar para os números 3179-1324 ou 1325.
Quem mora em outro estado pode ouvir o programa através do endereço: http://www.aperipe.com.br

Mais novidades culturais, confira:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Governo discute execução de atividades estratégicas para a Cultura


Por Glauco Vinícius, da Ascom/Secult
A política cultural executada do Governo de Sergipe vem mostrando resultados e conquistando o reconhecimento dos agentes culturais e sociedade civil. Na semana passada, o governador Marcelo Déda e a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, discutiram o planejamento estratégico de ações destinadas à área para 2012 e as providências para viabilizar essas atividades começaram a ser tomadas já nesta sexta-feira, 11 de novembro.

Em uma reunião encabeçada por Eloísa e pelo secretário de Estado do Planejamento, Oliveira Júnior, integrantes de diversos órgãos governamentais discutiram formas de potencializar ainda mais as ações da política cultural sergipana. A institucionalização da Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), a próxima edição do Verão Sergipe e a transferência do Monumenta – programa de recuperação patrimonial urbano brasileiro - para a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) foram alguns dos temas abordados.

A reabertura do Cine Vitória, instalado na Rua do Turista, centro de Aracaju, foi outro ponto discutido.  Na oportunidade, as secretarias de Estado da Cultura (Secult), do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), e do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedetec), pactuaram uma ação que possibilitará a reabertura do espaço já no primeiro semestre de 2012, atraindo amantes da sétima arte ao complexo de turismo e comércio inaugurado em 2010.

Na visão da secretária Eloísa Galdino, o encontro foi muito proveitoso, tendo em vista que foram discutidos caminhos para a execução de atividades estratégicas na política cultural do Governo. “Essa reunião nasceu de um pedido do próprio governador Marcelo Déda, que tem como uma das diretrizes do Governo fortalecer ainda mais a cultura sergipana. Institucionalizar a Orquestra Sinfônica e transferir o Monumento para a Cultura são provas de que este Governo quer dar mais força para esta área”.

O secretário Oliveira Júnior também destacou a importância da reunião. “A Seplag destinou a manhã desta sexta para discutir a cultura, pois além de ser tema prioritário para o Governo, a [pasta da] Cultura vem se destacando por uma série ininterrupta de ações de extrema importância para o Governo e para o estado como um todo. Nesse contexto, a Seplag está dando uma atenção especial à obtenção de recursos para estruturação das políticas culturais de Sergipe”, reiterou.

O encontro também contou com a participação dos secretários da Infraestrutura, Valmor Barbosa, de Desenvolvimento Econômico, Zeca da Silva, e de Governo, Francisco Dantas.

sábado, 12 de novembro de 2011

Na Comunicação, o Brasil é a ditadura perfeita

Paulo Henrique Amorim
Jornalista. Conversa Afiada - Máximas e Mínimas 1254 www.paulohenriqueamorim.com.br
 
Adital
E ainda pensam que o copo determina a qualidade do vinho.
Este ansioso blogueiro participou de seminário promovido pela Ajuris, a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul e o blog Carta Maior, na quinta-feira da semana passada(dia 03 de nov 11). Entre os expositores, o desembargador Claudio Baldino Maciel, Pascual Serrano (do site Rebelión, da Espanha), Juremir Machado, Breno Altman (Altercom), prof. Venicio Lima, Bia Barbosa (Intervozes), deputada Luiza Erundina (líder da Frente Parlamentar pela Democratização da Comunicação, e membro da Comissão de Ciência e Tecnologia, que não consegue discutir a renovação das concessões das redes de televisão), e o ex-Ministro Franklin Martins.
A seguir, trechos – não literais – da exposição deste ansioso blogueiro:
A Globo tem um pouco menos que 50% da audiência da televisão brasileira.
E mais do 70% de toda a verba da publicidade da televisão brasileira.
A televisão detém 50% de toda a publicidade brasileira.
Do tijolinho para vender uma moto usada em Joboatão ao break do jornal nacional.
Tudo somado, a tevê fica com 50%.
Logo, a Globo, a família Marinho, com 50% da audiência e 70% da verba, põe no bolso R$ 0,35 de cada R$ 1 investido na publicidade da sexta (ou quinta) economia do mundo.
A Globo é uma empresa fechada, que explora uma concessão de serviço público, o espaço eletro-magnético, que pertence ao povo brasileiro.
Póóóde ?
Agora, a Globo quer impedir uma segunda opinião sobre a audiência em tevê.
Ela só quer o IBOPE
O que isso significa para a democracia brasileira ?
Em 1998, na eleição para governador de São Paulo, o IBOPE, aqui também chamado de Globope, fechou para o cliente Paulo Maluf, uma pesquisa que o colocava à frente da Marta Suplicy.
Essa mesma pesquisa o jornal nacional divulgou na sexta-feira, na ante véspera da eleição no primeiro turno.
Com Maluf na frente da Marta.
Só que, na sexta-feira, a Marta já tinha ultrapassado o Maluf e ela é que ia para o segundo turno com Mario Covas.
Com o Globope do jornal nacional, muitos eleitores da Marta preferiram o "voto útil” e votaram no Covas, para derrotar o Maluf.
Maluf foi para o segundo turno com Covas e assim Covas se elegeu governador de São Paulo.
Na segunda feira, este ansioso blogueiro, apresentador do Jornal da Band, entrevistou o deputado federal mais votado, José Genoino, do PT.
E nos bastidores avisou que ia perguntar sobre a patranha do Globope contra a Marta.
Genoino reagiu enfaticamente: não, sobre isso eu não falo!
Na Argentina – ah!, que inveja da Argentina! – a Cristina Kirchner comprou o "Brasileirão” da Globo (Clarin) e exibiu no horário nobre da TV Educativa.
E distribuiu o sinal para que outras emissoras exibissem quando lhes desse na telha.
Aí, a Cristina descobriu que o IBOPE argentino dava para o "Brasileirão” da TV Educativa uma audiência muito menor do que quando era da Globo (Clarin).
O que fez a Cristina?
(Ah!, que inveja da Cristina!) ?
Rompeu o contrato com o IBOPE e pôs uma empresa independente, supervisionada por acadêmicos de diversas universidades, para medir a audiência.
O IBOPE da TV Educativa ficou parecido com o que o "Brasileirão” dava na Globo (Clarin).
Sabe quem era o IBOPE da Argentina?
O IBOPE do Brasil!
O mesmo!
Só que lá era conhecido como IBOPÍN…
O nobre deputado gaúcho Henrique Fontana, relator do projeto da Reforma Política, informa que, com menos de R$ 500 mil não se elege um deputado estadual no Rio Grande do Sul.
E com menos de R$ 1 milhão ninguém se elege deputado federal.
(Por isso ele defende o financiamento publico exclusivo, mas o PSDB e o PMDB são contra por que preferem o Caixa Dois, que é a alternativa ao financiamento público?)
E o que tem o Globope com isso?
Porque se um partido sai mal nas pesquisas do inicio da campanha, babau.
Não tem grana.
Globope e Datafalha, que dão invariavelmente o Cerra na frente nas pesquisas iniciais, são uma chave para abrir o cofre dos financiadores: empreiteiros, industria farmacêutica, educação privada, tabaco …
O que isso tem a ver com a democracia?
Tudo!
Daqui a pouco, os parlamentares vão se vestir como piloto de Fórmula Um: cobertos de patrocinadores.
O que isso tem a ver com uma Ley de Medios?
Tudo!
A Globo é o elefante na sala da Democracia.
Nos últimos três anos, caiu a audiência da Globo.
Mas, ela não perde espectador nem um centavo de publicidade para os concorrentes.
Perde para si própria.
Perde audiência para os que vão para a internet e seus diferentes portais; para o cabo e o satélite e assistem à programação nacional controlada pela Globo; ou compram o "Brasileirinho” no pay-per-view.
Três famílias controlam a mídia de um país de 200 milhões de almas.
Os Marinho (e seus donatários, como a RBS), os Frias, e os Mesquita, que sub-locaram o Estadão aos bancos estrangeiros credores.
Essas três famílias e seus donatários controlam tevê, rádio, jornal, revistas, agencias de noticias e portais na internet.
E num mesmo mercado – e tome propriedade cruzada!
Nenhuma nova democracia no mundo toleraria essa concentração de poder.
"Novas democracias” são Portugal, Espanha, Argentina, México, Chile, Uruguai.
Essa é uma jabuticaba brasileira.
Antonio Carlos Magalhães dizia: se não saiu no jornal nacional não aconteceu.
Caetano, antes de trabalhar na Globo, dizia que assistia ao jornal nacional para saber o que o jornal nacional queria que ele pensasse que aconteceu.
O Ricardo Teixeira diz que enquanto a Globo não falar mal dele, nada lhe acontecerá.
Hoje, fica assim: se saiu no jornal nacional, NÃO aconteceu.
E isso tende a se perpetuar, até que a televisão morra para dentro de sua própria obsolescência tecnológica.
O Presidente Lula não fez e a Presidenta Dilma não fará uma Ley de Medios.
O Ministro Bernardo adiou a discussão sobre o assunto para 2012.
Para que o PiG (*) não diga que a discussão ficou prejudicada pelas Festas do Natal.
Em 2012, pondera-se, tem o Carnaval, a Semana Santa e as eleições para prefeito.
2013 fica muito perto da eleição de 2014 e o PiG vai dizer que é manobra para censurar o PiG.
2014, nem pensar.
Quem ousará tocar na Globo num ano de eleição !
Aparentemente, o Governo Dilma tem uma visão temo-tecnicista da liberdade de expressão.
"Temo”, porque teme a Globo.
"Tecnicista”, porque acredita que a banda larga vai promover a democracia.
É como acreditar que o copo determina a qualidade do vinho.
Outro ingrediente dessa "democracia” brasileira no campo da liberdade de expressão, é a reprodução, aqui, de manobra que não deu certo nos Estados Unidos.
Calar os independentes com processos judiciais.
Censurar pelo bolso.
Tentar manipular a Justiça.
É o caso da perseguição aos blogs que o Padim Pade Cerra chamou de "sujos”.
No Instituto de Mídia Alternativa Barão de Itararé, temos notícia de dezenas de blogueiros perseguidos na Justiça do interior do Brasil por prefeitos, vereadores e empresários suspeitos de corrupção.
Juca Kfouri é o campeão nessa prova.
Ricardo Teixeira move contra ele 50 ações judiciais.
Nassif, Azenha e Rodrigo Vianna são vítimas da mesma estratégia.
Devo ser o vice-campeão.
Costumo afirmar no Conversa Afiada, "diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és”.
Ou como dizia o ínclito presidente Itamar Franco, fundador do Plano Real e do programa de genéricos, "quem melhor me define são meus inimigos e, não, meus amigos”.
Sofro, provisoriamente, 40 ações, com a recente entrada de Paulo Preto no elenco
Treze das ações são de autoria do banqueiro condenado Daniel Dantas.
Também sou homenageado por Gilmar Mendes (autor de dois HCs em 48 horas para tirar Daniel Dantas da cadeia), Heráclito Fortes, Eduardo Cunha, Naji Nahas e outros da mesma estirpe.
É uma galeria que me honra.
Mas, acima de tudo, é uma agressão à liberdade de expressão.
É a tentativa de manipular a Justiça para censurar jornalistas pelo bolso.
(No caso deste ansioso blogueiro, a tentativa é inútil.)
Acabo de voltar do México, onde se acredita que o Partido Revolucionário Institucional, o PRI, vai voltar ao poder na eleição presidencial do ano que vem.
Segundo o Premio Nobel Mario Vargas Llosa, em entrevista ao jornal Excelsior, da cidade do México, o PRI vai voltar ao poder, para fazer um acordo com o narcotráfico.
Foi Vargas Llosa quem disse que, nos 70 anos em que esteve no poder, o PRI construiu uma "ditadura perfeita”.
Por fora, uma democracia.
Por dentro, uma ditadura.
"Ditadura perfeita” – é o Brasil no campo da liberdade de expressão.
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dia Nacional da Cultura: sergipanos têm muito que comemorar

A cultura brasileira é tão rica que apenas um dia seria pouco para homenageá-la. A chula da região Sul, o carimbó da região Norte, a folia de reis do Centro-Oeste, o samba do Sudeste e o baião no Nordeste. Enfim, o Brasil é um país multicultural, e por essa diversidade uma data especial comemora as manifestações culturais de norte a sul, de leste ao oeste brasileiro: trata-se do dia 5 de novembro, Dia Nacional da Cultura.

Em artigo publicado no Portal do Ministério da Cultura (MinC), o produtor cultural e ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo, explica que a data de comemoração foi instituída no dia 15 de maio de 1970, através da Lei nº 5.579. “Como homenagem ao nascimento de uma figura exponencial da ciência e da cultura no Brasil e no mundo. A data teve como inspiração o conselheiro Ruy Barbosa, nascido a 5 de novembro de 1849”, explica.


Para Zulu, no Brasil há muito o que se comemorar. Militante do movimento negro brasileiro, ele afirma que grande parte da rica produção cultural local tem a alma e a criatividade da mão afro-brasileira.


“Comemorar a preservação da nossa memória, festejar os espaços conquistados, exaltar os intercâmbios realizados com a África e toda a diáspora, particularmente com a América Latina, e consolidar dentro e fora do território nacional a força cultural do país mais negro do mundo fora do continente africano. Somos a segunda nação em tamanho, e sem dúvida nenhuma, um dos grandes celeiros do mundo em cultura”, enfatiza Zulu.


Poder público e política cultural


Reflexo do que tem ocorrido em todo país, a cultura em Sergipe vem também passando por uma excelente fase. Os desafios ainda são muitos por quem faz cultura no Estado, mas as últimas conquistas evidenciam o diálogo aberto estabelecido entre poder público e agentes culturais e com isso quem ganha é a cultura sergipana. Sem dúvidas, há muito que se comemorar neste 5 de novembro.


A atual política cultural do governo Marcelo Déda preocupa-se com a valorização do que é da terra, como a programação 100% sergipana do Arraiá do Povo e a criação de um festival voltado para os artistas locais, como o Alumiar – I Festival de Novas Composições de Forró. E as ações não param por ai. Só em 2011, o governo, através da Secult, lançou cinco editais para o fomento da cultura no Estado, promovendo oportunidade de um maior número de agentes e fazedores culturais serem beneficiados. 


De acordo com a secretária de Cultura do Estado, Eloísa Galdino, há uma grande preocupação do governo em diversificar a agenda cultural de Sergipe. “É importante que alcancemos as diferentes linguagens culturais sergipanas. Por isso frequentemente fazemos ações que beneficiam esses diversos segmentos, como a música, o teatro, a dança, as artes plásticas”, destaca.


Eloísa ainda lembra que este ano, ações inéditas foram feitas em prol da cultura sergipana, como o I Festival de Teatro Sergipano, o I Seminário de Circo, Dança e Teatro, o Birô Cultural, entres outros. Além disso, foi nessa atual gestão de Governo que a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) passou por um processo de reestruturação, através da direção artística do regente Guilherme Mannis, a criação de temporadas anuais de concertos, além de outras ações.


Neste ano, também, Sergipe através da Praça São Francisco em São Cristóvão, recebeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. O reconhecimento marca um esforço conjunto entre poder público e sociedade civil para elevação da Praça ao 18º Patrimônio Cultural Brasileiro


“Desde o início da atual gestão do governo, buscamos democratizar a cultura, popularizando o acesso da população e também capacitando os agentes culturais para que eles pudessem cada vez mais aprimorar seus trabalhos. Acredito que estamos trilhando um caminho bastante produtivo, afinal, os avanços são visíveis e as conquistas incalculáveis”, argumenta a gestora de cultura.


A representatividade da data em SE


Para a coreógrafa e integrante do Conselho Estadual de Cultura (CEC), Lú Spinelli, a cultura é importante e fundamental bem, pois através dela, o indivíduo consegue exprimir seus sentimentos através da linguagem não-verbal. “A cultura é importante não só para a formação dos indivíduos, mas para a comunicação entre as pessoas. Pois através do segmento artístico-cultural eles exprimem sua comunicação”, acredita.


Além disso, a professora lembra a importância da formação do CEC para a execução das ações culturais do estado. “Enquanto conselheira acho importante os projetos que a Secult vem elaborando, além do estreitamento estre a pasta e o Conselho. É uma pratica saudável e acho que só beneficia todas as pessoas envolvidas com cultura no estado. Esta harmonia é muito positiva e coloca em prática a filosofia que a secretaria criou para realizar suas ações”, completa Lú.


Já Ivo Adnil, presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Diversões do Estado de Sergipe (SATED-SE), comemora o momento que o sindicato está vivendo, através do constante apoio do Governo de Sergipe. “Muitas ações estão sendo feitas em prol da cultura no nosso estado. Hoje temos uma relação mais estreita com o MinC, através dos Fóruns de Política Cultural, além do Festival de Teatro, a Semana de Dança, eventos que privilegiam a classe artística sergipana”, frisa Ivo.


Segundo ele, é importante que os avanços sejam contínuos e ainda maiores. “Somos artistas, somos ansiosos. Por isso é importante avançarmos ainda mais. O maior ganho para nós é abertura do diálogo que conseguimos estabelecer com a Secult. É muito bom ver a participação da secretaria, também, em eventos que não sejam de sua idealização”, lembra.


Já para o presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas de Sergipe (ABD/SE), Anderson Bruno, o Dia Nacional da Cultura é um momento de reflexão. “O que falta ser implementado? O que falta ser discutido em relação a nossa cultura local?”, questiona.


Apesar dos anseios, Anderson enfatiza que o audiovisual vem passando por uma boa fase no estado, diferentemente de 10 anos atrás. “Estamos num momento interessante se pensarmos numa projeção de 10 anos atrás. Estamos vivenciando uma fase em que a produção do audiovisual é mundial. Mas, atualmente o nosso maior objetivo é atingir o grande público”, finaliza o presidente da ABD.


Eloísa Galdino defende ainda que o objetivo de democratizar e promover o acesso à cultura avance cada vez mais. E isso vai acontecer porque esse projeto conta com o total apoio do governador Marcelo Déda, um político sensível e que entende o valor da Cultura para a sociedade. “Teatro, cultura popular, ciclo junino, música clássica e muitas outras manifestações, preservação do patrimônio e modernização da gestão são eixos e linguagens que estão em nossa agenda. O desafio é continuar este trabalho que promove o acesso da população ao fazer cultural. Quem ganha com tudo isso é a nossa cultura”, avalia a gestora.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Nesta quinta-feira (03 de setembro), Roberto Malvezzi (Gogó) estará sendo entrevistado na Rádio Aperipê AM630.

Nesta quinta-feira (03 de setembro), Roberto Malvezzi (Gogó) estará sendo entrevistado na Rádio Aperipê AM630. O horário é 21 horas (local) e 20 horas (Brasilia)

A entrevista será realizada por telefone pelo jornalista  João Neto.

Quem mora em outro estado pode ouvir através da internet - http://www.aperipe.com.br
(com informações do comunicador popular Milton Coelho)


Gogó em Aracaju no inicio da primavera de 2011. Leia abaixo:

http://www.overmundo.com.br/overblog/em-sergipe-primavera-inicia-com-jornada-ecologica

Código Florestal: futuro das águas e da vida

 O texto produzido por Leonardo Boff e que contém uma análise desenvolvida por Roberto Malvezzi, o qual será entrevistado pelo jornalista João Neto, produtor e apresentador do programa REVISTA
APERIPÊ, na rádio Aperipê AM 630, no horário das vinte às vinte e duas horas, nas noites das segunda às quintas-feiras, da mesma forma como ocorreu com outra  entrevista deste especialista em meio ambiente, concedida ao mesmo programa,   A informação jornalística da segunda entrevista foi passada durante o programa de João Neto.  Eis uma oportunidade para todos os estudiosos e interessados nas questões diretamente ligadas ao meio ambiente e consequentemente à vida, conhecer em profundidade o tema que estará sendo debatido.  Mantenha-se alerta!..

           Os telefones são  3179-1325  e  3179-4848.


           Com abraços de

               Milton Coelho

Rock in Rio

MinC esclarece erros do Correio Braziliense sobre a concessão de renúncia fiscal da Rouanet ao evento
A matéria e artigo publicados pelo jornal Correio Braziliense sobre a obtenção de renúncia fiscal da Lei Rouanet pelo festival Rock in Rio mostram-se erguidos sobre erros em números e em conceitos, o que leva o Ministério da Cultura a expor a seguir os dados passados ao jornal e que foram ignorados pelo veículo.
R$ 1,36 milhão vira R$ 12,3 milhões
O valor efetivamente captado oficialmente até agora pelo Rock in Rio é de R$ 4,56 milhões, e não os R$ 7,4 milhões noticiados. Menos ainda os R$ 12,3 milhões usados nas contas feitas pelo jornal –os quais são o teto da autorização, evidentemente não alcançado até o momento (R$ 4,56 milhões representam apenas 37% deste teto). O jornal não publicou a informação repassada a ele pelo MinC segundo a qual a pessoa jurídica com fins lucrativos deduz apenas 30% do captado em projeto enquadrado no artigo 26 da Lei Rouanet –isso resulta, no caso, em R$ 1,36 milhão. A questão que se coloca: é jornalístico trocar R$ 1,36 milhão (concreto e verificável agora) pelos quase 10 vezes maiores R$ 12,3 milhões (que não passam de teto, realizado, até agora, em apenas 37%)?
Checagem-padrão vira “ferimento” em parecer
A análise das propostas candidatas à Rouanet inclui a realização das diligências – que são solicitações-padrão de informações originalmente ausentes ou adicionais, necessárias à completude das análises. Isso é normativo, portanto corriqueiro e usual (além disso, a recomendação do TCU de acompanhamento dos projetos gerou três visitas de funcionários do MinC, as quais resultaram em dois relatórios). Esta rotina das diligências –que aumenta o controle – foi entretanto distorcida e transformada em reportagem de 24/10 em “ferimento” causado “nos pareceres da própria pasta”. Tanto não há “ferimento” que o projeto em questão possui pareceres favoráveis do parecerista que o analisou e da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura –esta, composta por sociedade e MinC. O jornal não menciona esta aprovação dupla. Se para o jornal uma checagem normativa é um ”ferimento” na lei, então a lei somente se manterá íntegra se for negligenciada no que diz respeito ao rigor na análise?
Uso legal de ingressos não-vendáveis vira “caravana”
Os funcionários relatados na matéria que foram ao festival o fizeram com os ingressos da cota não-vendável –parte dos quais o Decreto nº 5.761/2006 estabelece seja encaminhada ao MinC, enquanto, de sua parte, o Código de Ética estipula sejam sorteados entre os funcionários. A publicação, em redes sociais, de fotos no evento pelos sorteados gerou o uso pelo jornal do termo “caravana”. Uma figura de linguagem como esta, como se sabe, transporta os significados do campo original para o campo concreto. Como “caravana” significa grupo em viagem, o que o jornal não diz explicitamente (para não ter de explicar o seu viés inexplicável), mas insinua (para não perder a figura de linguagem, mesmo que encaixada a força) é que teria ocorrido “festa” com viagem e tudo o mais a partir de Brasília. Os funcionários sorteados não receberam passagens aéreas e nem diárias.
Contrapartida vira ingresso de R$ 2.439
As contrapartidas foram discutidas e acompanhadas pelo MinC. Mas, na visão do CB, reduziram-se a ingressos gratuitos –que totalizaram 5.042 ingressos. Estes, por sua vez, foram utilizados numa conta que o jornal fez dividindo por eles o valor máximo autorizado (R$ 12,3 milhões –não importa que até o momento o valor da renúncia fiscal seja de R$ 1,36 milhão). O resultado foi um custo astronômico do ingresso gratuito: R$ 2.439. Todas as outras atividades, de formação de fabricantes e reparadores de instrumentos musicais à capacitação de professores da rede municipal do Rio [confira aqui as contrapartidas], foram descartadas pelo jornal. Clique aqui e confira as contrapartidas.
Nei Bomfim
Coordenador de Comunicação Social do MinC