The New York Times
Fonte: Portal Ultimo Segundo
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoFazer vídeos para o YouTube (há três anos uma das principais diversões dos usuários da internet) agora também é fonte de renda.
Um ano depois que o YouTube, a grande potência dos vídeos online, convidou seus membros a se tornarem "sócios" colocando anúncios em seus vídeos. Os usuários mais bem sucedidos recebem valores de seis dígitos por sua participação. Para alguns, como Michael Buckley, o apresentador de um programa sobre celebridades que aprendeu tudo sozinho, fazer filmes engraçados agora é um emprego período integral.
Buckley abandonou seu emprego formal em setembro depois que sua renda online ultrapassou em muito seu salário como assistente administrativo de uma companhia de promoção musical. Seu programa veiculado três vezes por semana "é bobo", ele diz, mas o ajudou a evitar o cartão de crédito.
Buckley, 33, era apresentador de um programa semanal de um canal público de Connecticut no verão de 2006 quando seu primo começou a publicar trechos no YouTube. As afirmações cômicas sobre celebridades atraíram visitantes e rapidamente Buckley criou um segmento chamado "What the Buck?" unicamente para a internet. Buckley sabia que o programa teria uma "limitação no canal público".
"Mas no YouTube eu fui visto 100 milhões de vezes", ele disse. "É uma loucura".
Buckley e seu programa sobre celebridades exibido no YouTube / NYT
Tudo que ele precisou foi uma câmera Canon de US$2 mil, um pedaço de pano de US$6 como fundo e um par de luzes de trabalho compradas na loja Home Depot. Buckley é um exemplo de como a internet democratiza a publicação de conteúdo. Sites como o YouTube permitem que qualquer um com uma conexão à internet encontre algum fã, simplesmente publicando e promovendo seu material.
Ainda assim, a construção de uma audiência leva algum tempo. "Eu passei 40 horas por semana no YouTube no último ano antes de ganhar um centavo", disse Buckley (mas pelo menos em alguns casos isso vale a pena".
Buckley é um dos membros originais do programa de parceria do YouTube, que agora inclui milhares de participantes, de criadores de vídeos de porão a grandes companhias de mídia. O YouTube, subsidiário do Google, coloca anúncios dentro e em volta dos vídeos de seus parceiros e distribui a renda com seus criadores. "Nós queríamos transformar estes hobbies em negócios", disse Hunter Walk, diretor de gerenciamento de produto do site, que chama usuários populares como Buckley de "companhias de mídia não intencionais".
Diversão rentável
O YouTube se recusou a comentar quanto dinheiro os parceiros ganham em média, parcialmente porque a demanda por anúncios varia de acordo com os vídeos. Mas o porta-voz Aaron Zamost disse que "centenas de parceiros do YouTube recebem milhares de dólares ao mês". Pelo menos alguns vivem disso: Buckley diz que recebe mais de US$100 mil dos anúncios do YouTube.
O programa soluciona parcialmente o problema do site. O YouTube site registra 10 vezes mais audiência do que qualquer outro website de compartilhamento de vídeos nos Estados Unidos, mas se mostrou difícil de ser lucrativo para o Google, principalmente porque a maioria dos vídeos são publicados por usuários anônimos que podem não ter os direitos sobre o conteúdo que disponibilizam.
Ainda que o YouTube tenha impedido grande parte da veiculação de vídeos ilegalmente, ainda teme colocar anúncios sem a autorização dos usuários. Como resultado disso, apenas 3% dos vídeos do site são apoiados por propagandas.
Por BRIAN STELTERK
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