quinta-feira, 20 de março de 2008

Filme: COCORÉ

Produzido no formato vídeo digital, em 2006, na cidade
de Belo Horizonte, e finalizado em 2007 na DGT filmes
de São Paulo, com mixagem e sonorização por Damião
Lopes, do Rio de Janeiro, o filme conta com o trabalho
voluntário de inúmeros talentos em todas as suas fases
de produção.

Personagens reais e moradores de rua se misturam aos
atores, criando um retrato próximo da realidade para
contar a história do personagem principal, Cocoré ,
que, no resgate de um direito sobre terras herdadas e
roubadas, acaba constituindo um grupo bastante
heterogêneo e juntos criam uma solução alternativa de
sobrevivência e moradia ecológica na selva urbana.

A sincronia do passo da Caravana Arcoiris por la Paz
em Belo Horizonte, no ano 2006, e o contato do
coordenador Alberto Ruz com Tullio Marques, foi a
força que Cocoré precisava para sair de 12 anos de
encanamento nos arquivos do realizador mineiro que
tentou, por mais de uma década, procurar apoio das
instituções cinematogrâficas, o que não foi possível
devido a certos aspéctos altamente polémicos do
roteiro.

O longa conta com Alberto Ruz, tanto como assistente
do diretor Tullio Marques, quanto como "O Mexicano",
companheiro de Cocoré em sua luta por procurar uma
alternativa ao grupo de moradores de rua que o
acompanha. Outros membros da troupe internacional da
Caravana interviram no filme como atores,
câmera-woman, cenógrafos, etc.

Ao misturar ficção com fatos jornalísticos usando uma
linguagem documental e enquadramentos feitos por
várias câmeras de vídeo simultâneas, o diretor faz com
que o espectador sinta-se participante da história.

Além desta, o filme Cocoré terá várias outras
apresentações aqui em Aracajú, durante o mês de
dezembro, passando pela Barra dos Coqueiros e outras
cidades sergipanas.

Um comentário:

saobatuque disse...

Que interessante!
As vezes parece que estamos contra a corrente, mas quando vemos ações desse tipo compreendemos que estamos juntos, numa mesma correnteza de expressão, semeando atitudes verdadeiras num contexto de ilusão.
Sou artista e produtora cultural e gostaria muito de assistir ao filme, acredito que trabalhos como esse são grandes ferramentas de conscientização social, ambiental, cultural e espiritual.

Abraços fraternos
Carolina