Financiado pelo Ministério da Cultura, o projeto visa conhecer e registrar as produções e as trajetórias de artistas cujas expressões dialogam com o universo LGBT |
21/04/2011 - 15:36 |
Hoje, 21, finaliza o Mapeamento Cultural LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) que está sendo feito na capital sergipana. Financiado pelo Ministério da Cultura, o projeto visa conhecer e registrar as produções e as trajetórias de artistas cujas expressões dialogam com o universo LGBT em todas as capitais do Brasil. O trabalho propõe-se a ser uma iniciativa de resgate e documentação de histórias de vida destes artistas. Uma das entrevistas realizadas em SP (Foto: FOMOS)
Segundo o artista visual e coordenador do projeto, Sandro Ka, o trabalho é árduo e rico, pois é preciso dar conta de toda a diversidade dos diferentes universos LGBT espalhados pelo Brasil. “Em Sergipe como em outros estados do nordeste tem uma potência de criatividade. Essa força de criatividade é mostrada através da criação das performances das Drag queens que trazem a cultura regional para o palco”, menciona.
A pesquisa tem possibilitado realizar um levantamento de dados sobre produções culturais que ajuda a compreender as aproximações e diferenças entre as capitais e as regiões brasileiras. Em Sergipe a expectativa é que 12 pessoas sejam entrevistas contando a sua história através de filmagem e textos. “As entrevistas serão registradas em vídeo e fotografia que gira em torno da arte produzida pelo público GLBT”, disse.
No final do projeto, o conteúdo será colocado em um site e um catálogo. Atualmente, o projeto pode ser acompanhado através de um blog.
O Pontão
O Mapeamento Cultural LGBT é uma atividade do Pontão de Cultura do grupo Somos, que é financiado através do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Sua característica principal é intensificar a atuação de instituições que já utilizam a arte como ferramenta de ação em suas atividades: no caso do Somos, o Pontão desenvolve ações mais amplas e de abrangência nacional. Entre suas principais atividades, foi produzido em 2010 o Close – Festival de Cinema da Diversidade Sexual.
Por Kátia Susanna
fonte: Portal Infonet
Nenhum comentário:
Postar um comentário