sábado, 12 de julho de 2008

ABRAM AS CADEIAS, SOLTEM TODOS OS PRESOS (OS QUE TIVEREM MILHÕES) - GILMAR MENDES GARANTE

Laerte Braga

Não há sentido em manter ninguém preso neste País por crimes chamados do colarinho branco. Ou seja, os cometidos por acionistas do Estado brasileiro. O stf (supremo tribunal federal) é parte desse Estado, logo, está subordinado aos donos. Daniel Dantas não só é um dos donos, como controla e opera os interesses de vários outros acionistas.

O crime compensa e as universidades privadas estão perdendo um filão. Um curso de bandidologia. Professores existem a larga no mercado e gilmar mendes não vai se sentir incomodado de paraninfar as futuras turmas nos próximos anos. Se o trabalho for muito reveza com marco aurélio mello e ellen gracie.

Quando se cansarem, relaxam na banheira de hidromassagens que a ministra comprou com dinheiro público para seu apartamento em Brasília.

Não precisam temer a reação da imprensa. A redação inteira de VEJA vai lá dar aulas. miriam leitão e a turma da GLOBO vão cuidar do doutorado. boris casoy pode ser chefe da segurança da Universidade da Bandidologia (dá para criar uma universidade voltada ao relevante tema), no esquema de "mate um comunista por dia".

Para não ficar assim tão ostensivo, tão acintoso, embora não liguem a mínima para isso, não estão nem aí para o que o povo pensa, podem nomear william bonner magnífico reitor. FHV (fernando henrique vende) ganha o título de patrono vitalício dos "negócios", quer dizer da universidade. Uma espécie de condestável acima de tudo e de todos, já que criador dos céus e da terra, especialista cum laudae em trapaças dos mais variados matizes, tais como vender um país inteiro.

O general heleno vai ser professor de uma das matérias mais importantes. A seta - como ligá-la para a esquerda e virar à direita. Os livros de tal disciplina terão a suástica na capa, além lógico, do símbolo da VALE (com certeza vai ser uma das financiadoras ao lado da ARACRUZ e do eike, ex-marido da Luma).

Um corpo docente de primeira linha. Além dos já citados ministros da tal corte suprema, da turma da mídia comprada, josé serra, aécio maradona neves, geraldo alckmin, artur virgílio, tasso jereissati, o presidente da FIESP/DASLU paulo stak e vai por aí afora.

A aula inaugural, a primeira, por justiça (epa!) pode ser ministrada por paulo salim maluf.

Não caberão figuras menores, claro. Corruptos padrão merreca não terão lugar, é preciso grandes nomes para consolidar o prestígio e ganhar conceito internacional no mundo "acadêmico" das máfias.

Por isso pastinha e bejani nem pensar. No máximo alunos do primário antes de chegarem a essa universidade.

Não há sentido no combate à corrupção em si. É muito mais amplo o espectro dessas operações da Polícia Federal nos últimos anos. Está expondo as vísceras de um modelo político e econômico construído à margem da lei e voltado para interesses que não dizem respeito ao Brasil (ainda que o general heleno ache que os índios são os culpados).

Um modelo falido, que permeia e como o jurídico institucional e precisa não de reformas, mas de ser jogado no lixo. É como a mesa onde restos de comida se espalham e alguns deixam manchas indeléveis (gilmar mendes por exemplo). É juntar a toalha pelas pontas, enrolar e jogar fora.

Colocar outra toalha, limpa, diferente dessa que está sobre a mesa já carcomida de uma democracia que nunca existiu e funciona como escudo para que as elites se apropriem definitivamente do Brasil.

"Todo o poder emana do povo?" Onde?

"Todos são iguais perante a lei?" Onde.

daniel dantas, ermírio de moraes, eike batista, gilmar mendes, salvatore cacciola, os banqueiros, os latifundiários, os grandes empresários são diferentes. Compram senadores e deputados. Governadores. Ministros do que se presumia fosse a corte suprema de... tchan tchan tchan! Justiça.

Moldam o Estado em função de seus interesses.

Voltam-se seis vezes ao dia para Wall Street e entronizam george bush, condoleeza rice em seus altares. Os morgan, o mossad.

aécio maradona neves é ovacionado no estádio de seu estado, o Mineirão e a GLOBO não dá uma linha. "Ô Maradona por que parou? Parou por que? O aécio cheira mais que você".

As campanhas de josé propina serra são feitas com dinheiro de dantas. Monta uma firma fictícia em Miami, no nome da filha do governador paulista, lava o dinheiro e os tucanos tem a grana limpinha para vender o candidato.

Soltem os bandidos por questão de isonomia. Não há sentido em manter presas pessoas que roubaram alguns poucos milhões, merreca. Que vivem de expedientes porcos como Pastinha, chantagem, coisas do gênero.

São apenas aprendizes na escola de gilmar mendes e sua turma.

O que está em jogo, além da grana do ministro presidente do stf é o modelo que faz de um criminoso como daniel dantas uma figura nacional, a ponto de ter sido o operador do programa nacional de privatizações no governo de fhv (fernando henrique vende).

Foi uma espécie de loteamento do Brasil. Você paga a conta e o general heleno garante esses caras. Cobra para eles. Aqui, ou no Haiti.

O caixa fica sob a responsabilidade de marcus valério. Os pastéis eduardo azeredo e custódio matos cuidam de contar as notas.

Só não pode ter chilique de itamar franco. Foi ele quem inventou essa turma, ou tirou do sarcófago o professor, doutor, magnífico fernando henrique vende.

roberto marinho vai ser o patrono espiritual.

PF acusa Mainardi e Veja
Fonte: blog de Luiz NassifO relatório do delegado Protógenes Queiroz, encaminhado ao Juiz Fausto Martin de Sanctis - que serviu de base para o pedido de prisão de Daniel Dantas e outros réus – acusa diretamente as revistas IstoÉ Dinheiro e Veja e os jornalistas Leonardo Attuch, Lauro Jardim e Diogo Mainardi de colaborarem com uma organização criminosa. Mainardi é explicitamente apontado como “jornalista colaborador da organização criminosa”.

O nome do documento é “Relatório Encaminhado ao Juiz Federal Fausto Martin de Sanctis". É o Inquérito Policial 12-0233/2008. Nele consta Procedimento Criminal Diverso no. 2007.61.81.010.20817.

Foi preparado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros do Departamento da Polícia Federal

O capítulo 13 tem por título “Do papel da mídia no processo investigatório”.

Diz o seguinte:

Evidentemente com maior assiduidade na programação quase que diária na programação dos meios de comunicação disponíveis, o grupo comandado por Dantas se serve com maior freqüência do que o grupo comandado por Naji Nahas. Ambos são convergentes quanto ao interesse comum e divergentes quanto às matérias publicadas, como forma de ludibriar para atingir seus objetivos. Com vantagens no final da falsa discussão pública.

Curiosamente, (...) o volume de dados analisados a respeito do material publicado ao longo da existência dessa organização criminosa usando a mídia, ora em proveito próprio ora em outros propósitos chantagistas

Neste momento trazemos à luz algumas matérias de fomento ao acordo recentemente efetivada pela BrT, Oi, Citigroup, Opportunity, aqui Daniel Valente Dantas, referente a alguns “conceituados” órgãos da imprensa escrita, tais como revista IstoÉ Dinheiro e Veja, ambos veículos a serviço do relevante grupo.

Apontamos a revista Veja, data de 16/01/2008, matéria “Rumo à supertele”, três folhas dedicadas exclusivamente aos interesses escusos da organização pelo jornalista Lauro Jardim.

Nesse mesmo dia 16.01.2008, matéria de capa da revista IstoÉ, “Os Vencedores da Telefonia”, como Carlos Jereissati e Sérgio Andrade, sócios da Oi, foram escolhidos pelo governo para comprar a BrT e, com o auxílio generoso do BNDES, formar um gigante das telecomunicações”, do jornalista Leonardo Attuch.

E aqui nesse momento, eu vou me servir do recente artigo publicado no dia 12.04.2008, edição 2054, da própria revista Veja, elaborado por um dos jornalistas colaboradores dessa organização criminosa, Diogo Mainardi, sob o título

“Entendeu, Tabatha”.

“Eles retomaram algumas das práticas mais antigas e mais imundas do jornalismo, como a chantagem, a mentira, a propaganda do poder e a matéria paga".

Ao lembrar essa assertiva ele talvez tenha revelado e audaciosamente expressado a vertente resumida de como funcionava a mídia para o grupo Opportunity, comandado por Daniel Valente Dantas, o que reforça e confirma todo o material coletado através de interceptações de dados telefônicos e telemáticos.

Em uma avaliação bem literal das condutas e comportamentos de alguns jornalistas que hoje estão no bojo do trabalhos coletados, é de se considerar como participantes da organização criminosa liderada por Daniel Valente Dantas especialmente aqueles que têm indícios de remuneração direta ou indireta de recursos originados do referido investigado ou de seus colaboradores.

No relatório de análises constou no dia 13/01/2007 que o investigado Daniel Dantas mantém diálogos com Verônica Dantas e Danielle Silbergleid afirmando textualmente da necessidade de utilizar a conexão direta entre ele e a imprensa como instrumento para plantar informações a fim de confundir a opinião de autoridades públicas nacionais e internacionais na disputa do grupo Opportunity, Citigroup, Telecom Italia pelo controle da BrT

Embora esse tema não seja foco inicial da presente investigação,é necessário conhecermos os meios ardilosos na divulgação das informações plantadas.

A voracidade em lançar informações falsas e até com cunho difamatório, e menciona o nome Moreira Alves (...) na empreitada suja de baixo nível.

E aqui vai a indagação: a mídia é um veículo independente comprometido com a verdade imparcial? Certo? Errado. O que estamos assistindo, o desmascarando por meio do Judiciário Federal com a atenção auspiciosa do Ministério Público Federal é repugante !!! sob o ponto de vista ético e moral do papel da imprensa.

E aqui reproduzimos ipsis literis a mensagem interceptada de conteúdo sem o mínimo escrúpulo que possa nortear regras de boa conduta e convivência social.

Assunto: Pendências
De; Cristina Caetano 18/02/2008
Para Alberto Pavi

Pavi,

Obrigado. Outro dia retomaremos a conversa com Moreira Alves. Nosso prazo para entrar com a campanha difamatória é no começo de março. E se não formos fazer com ele temos que achar outra pessoa. Nós preferimos que você redigisse. Achamos que nesse caso tem muitos fatos, seria melhor ser redigido por um civilista do que por um criminalista. Vamos focar nisso?

Beijos

Conclusões

Depois, fala de contatos de Nahas com jornalistas, mas sem envolvimento com o a organização criminosa. Menciona jornalistas que tiveram reuniões com Nahas, no plano jornalístico apenas. Quando menciona Attuch, o relatório diz que

seria também responsável pela publicação de artigos jornalísticos “encomendados” pela organização criminosa com o objetivo de facilitar o tráfiuco de influência perante autoridade são públicas.

Para esse seleto grupo jornalístico Naji Najas ora se posiciona falsamente como opositor e inimigo de Daniel Dantas.

É comum jornalistas acima citados (acrescentamos o colunista Diogo Mainardi, na revista Veja) assinarem matérias favoráveis ao interesse do grupo Opportunity, principalmente à pessoa de Daniel Valente Dantas.

A contextualização e os tópicos de análise do papel da mídia na presente investigação, por questão didática, preferimos fazer referência aqui na forma de anexo digitalizado.

O relatório tem menção a vários links com gravações de conversas telefônicas.

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