Observatório Sergipano de Politicas Culturais. Espaço de mobilização, articulação e (in)formação em politicas culturais
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Unesco lança biblioteca digital mundial nesta terça
da France Presse, em Paris
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura) vai lançar nesta terça-feira (21), em Paris, a World Digital
Library (biblioteca digital mundial, em inglês), um site com acesso
grátis a livros, mapas, manuscritos, filmes e fotografias raras.
Será o terceiro maior acervo digital do gênero, atrás do Google Book Search e da biblioteca virtual Europeana,
um projeto da União Europeia. O objetivo do projeto, segundo a Unesco,
é reduzir a exclusão digital, ampliar o conteúdo "não-ocidental" na
internet e oferecer conteúdo para ensino on-line.
O projeto foi idealizado pela Unesco e outras 32 instituições. Em um
primeiro momento, o conteúdo estará disponível principalmente em árabe,
chinês, inglês, francês, português, russo e espanhol --haverá conteúdo
adicional em outras línguas.
A biblioteca da Unesco segue a trilha, por exemplo, do Google, que
em 2004 lançou o Google Book Search, projeto que tem hoje disponibiliza
7 milhões de obras. Em outubro do ano passado, a empresa encerrou uma
batalha judicial com autores e editores nos Estados Unidos, que
concordaram em retirar as queixas de quebra de direito autoral, após
dois anos de negociações.
Alguns livros estão disponíveis para download completo. Em alguns
casos, o usuário pode ver apenas 20%, com opção de pagar para ver a
obra inteira. A Microsoft chegou a lançar seu projeto de biblioteca
virtual em 2006, mas abandonou o projeto 18 meses depois, com 750 mil
obras digitalizadas.
Em novembro do ano passado, a União Europeia lançou a biblioteca virtual Europeana, inspirado no mote da biblioteca de Alexandria, que desejava acolher todo o conhecimento mundial. O site teve problemas de acesso nas primeiras horas, em razão do excesso de visitas, mas voltou a operar.
O site dá acesso a 4,6 milhões de livros, filmes, pinturas,
fotografias, arquivos de áudio, manuscritos e jornais disponibilizados
em bibliotecas europeias. O objetivo é ter 10 milhões de itens
escaneados até 2010.
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