quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A PAZ INVADIU O GONZAGÃO! VIVÊNCIA DE JOGOS COOPERATIVOS EM 29/10, DAS 14 às 18h


Foto: Cia. "O minimO"

O mundo está necessitando de paz. Uma paz que irá permitir à humanidade viver em harmonia consigo mesma e com a natureza. Para obter tal paz, nós devemos desenvolver pessoas que possam criar esta paz e que dêem valor a unidade na diversidade, à cooperação e a falta de egoísmo. Tais pessoas não irão aparecer por um simples passe de mágica, mas devem ser treinadas e educadas.

“A sobrevivência da sociedade e a criação de um mundo unido exige cooperação em todos- o individual, comunitário, internacional. O ímpeto para a realização deste deverá vir de diversas fontes: governo, organizações religiosas, comerciais e indivíduos devem compartilhar desta responsabilidade...”

O PORQUÊ DOS JOGOS COOPERATIVOS

Uma das formas de desenvolver um senso de cooperação é utilizar jogos cooperativos. Nesse tipo de jogos, todos estão mais livres para divertir-se com a experiência do jogo propriamente dito, porque todos são vencedores.

Jogos cooperativos ajudam a desenvolver capacidade positivas de interação social, de unidade e de confiança mútuas. Eles também ajudam a elevar os sentimentos de auto-estima, felicidade geral e aceitação mútuas.. Em jogos cooperativos cada um é responsável por contribuir com o resultado bem sucedido do jogo e assim eles todos se sentem co-participantes. Este sentimento de co-participação elimina o medo de rejeição e aumenta o desejo de se envolver. Ao final, os jogos cooperativos resultam em alegria para todos.

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS COOPERATIVOS
A diferença principal é que nos jogos cooperativos todo mundo coopera... Todos ganham... E ninguém perde. As pessoas brincam umas com as outras, e não contra as outras, tais jogos eliminam o medo do fracasso.

Apesar de jogos cooperativos existirem em muitas culturas há séculos, em nossa cultura ocidental, poucos jogos existem hoje que são desenhados de forma a unir os jogadores em direção a uma meta comum e desejável a todos.

Jogos cooperativos genuínos, sem problemas, são extremamente raros no mundo ocidental. Sua redescoberta é algo desejável e instrutivo.

A beleza dos jogos cooperativos provém, em parte, da sua versatilidade e adaptabilidade. Na maioria, eles necessitam de pouco ou nenhum equipamento e não tem virtualmente nenhum custo. Eles podem ser usados com uma grande gama de grupos humanos e nos mais diversos jogos. Qualquer um pode jogá-los, em praticamente qualquer lugar. As regras de cada jogo não precisam ser seguidas à risca. Não é necessária uma bola especial ou uma quadra especial para jogar. Não é necessário jogar em posições predeterminadas ou treinar antes. Essas coisas realmente não importam. O mais importante é o conceito por trás dos jogos.


Existem quatro componentes essenciais para um jogo cooperativo ter sucesso: cooperação, aceitação, envolvimento e diversão.

Ministrante
Iris Fiorelli

É formada em Hatha Yoga-Método Shivananda, Barcelona, 2002. Cursou Pedagogia pela Universidade PUC de São Paulo, 1995. Trabalhou como professora no Yoga Center, Néctar escola de kundaline yoga e com grupo de 3°idade (melhor idade!) no centro cívico Nou Barris, Barcelona 2003 e 2004

Realiza oficinas com Silvia Leblon - Corpo, estado e criação no jogo do palhaço e Contato Improvisação com Ricardo Neves, Centro Cultural Vergueiro, Workshop de Improvisação Dança Teatro com Alex Ratton, Dança Contemporânea com Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira. Performea na Casa do Outro, manifesto que discute o espaço da dança, SESC Consolação, São Paulo/SP, junho de 2008.

Professora do projeto Dança- Yoga, no Gonzagão e professora do curso de Contato Improvisação do Studium Danças em Aracaju/SE, 1° semestre de 2008.

Realizou Workshop de Comedia Física com Hilary Chaplain, Anjos do Picadeiro, Salvador/BA, 2007;

Desde 2005 foca sua pesquisa no Contato Improvisação, técnica que utiliza para sua palhaça. Estuda, ensina, organiza convivência circular, JAMS - sessões de improvisação coletiva, realiza performances e intervenções urbanas no Brasil e na Argentina. Participou: do 1° Festival Internacional de Contato Improvisação no Rio de Janeiro, janeiro de 2008. Intensivo de Contato Improvisação com Nancy Star Smith, Porto Alegre/RS, novembro; Workshop Carregamentos com Cristiano Karnas; aulas com Diogo Granato e Ricardo Neves, São Paulo/SP, 2006. Intensivos: Dança Inclusiva com Marina Gubbay em San Martin de los Andes; Contato Improvisação com Andrea Fernándes em Puerto Madryn / Argentina, 1°semestre 2006.

Residiu em Buenos Aires em 2005, onde estudou Contato Improvisação com Eliana Bonard, Kirk Andrews, Cristina Turdo e realizou prática livre diária e grupos de estudo de C.I. e Movimento Autentico. Participou e performeou no 6º Festival Internacional de Buenos Aires. Cursou: Sistema Nervioso-Body Mind Centering com Lee Morgan.

Participou do Projeto Diversidade do Movimento: Contato Improvisação, Prof. Raymundo Costa, Balé da Cidade de São Paulo, março de 2005. Iniciou o Contato Improvisação com Tica Lemos - Studio Nova Dança/ SP , 1997-1998.

Estudou técnicas de dança como: Contemporânea na Escuela Experimental de Danza Contemporânea, dir. Mariana Sirote, Neuquen e Intensivo com Lucas Condro em Puerto Madryn / Argentina, 1°semestre 2006. Dança Clássica com Ana Catarina Vieira; Dança Brasílica com Ângelo Madureira e Dança Clássica Indiana com Patrícia Romano. São Paulo, 2004. Reeducação do Movimento com Ivaldo Bertazzo, 1996 e 2004/SP. Dança Flamenca com Tani, Truco, Manoel Nuñes, Bartolo.Intensivo com Eva Yerbabuena, Barcelona e Madri, 1999-2002.Dança Africana com Abdul do Senegal, Barcelona-Espanha, 2002.

Chega a Aracaju com a “Caravana Arco-íris por La Paz ”, tendo facilitado Contato Improvisação em vários estados brasileiros e para diferentes idades, realidades sociais e étnicas. Atualmente, reside em Aracaju, onde pratica Yoga para Dois e dança como preparação para seu trabalho como Clown, recentemente premiada com a Bolsa de aperfeiçoamento de números circenses da Funarte.

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