Observatório Sergipano de Politicas Culturais. Espaço de mobilização, articulação e (in)formação em politicas culturais
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Cultura por aí! (RJ) MOVIMENTO CULTURAL REDE FUNK SOCIAL
Movimento criado por adolescentes e jovens do meio popular do Município de São Gonçalo a Rede Funk Social se organiza em forma de rede que envolve grupos funk.
E está em permanente processo evolutivo e de fortalecimento, enquanto ato coletivo que assumiu como missão articular jovens de diferentes comunidades ,visando contribuir no seu processo de formação sócio-política, a fim de que o funk , e a capacidade de mobilização e influência que esse ritmo exerce sobre a juventude desfavorecida da sociedade ,em especial do meio popular possa ser utilizado como uma linguagem de expressão legítima e de resgate e promoção da cidadania.
ASSUNTO:
O movimento cultural rede funk social convida a todos vocês para participar de nosso debate "A MULHER NO FUNK" sabemos que não são todas as mulheres que se presta a essa vulgaridade em massa que esta em toda parte, mas é preciso expressar nossas indignações e mostrar que o ritmo funk assim como todos os ritmos musicais tem seu lado bom, e é preciso divulgá-lo ao máximo nosso objetivo com esse encontro é:
Promover um debate sobre a mulher no funk
Valorizar a auto - estima da mulher no ritmo
Divulgar o funk consciente de mulheres
Falar um pouco da lei "Maria da Penha"
Local
CIEP Waldemar Zarro 242
Rua Minas Gerais, s/n. Brasilândia São Gonçalo RJ
(Sede onde atua) CEP : 24465090
Horário 10h00min
Dia 7 de outubro de 2008
Contatos: (021) 3242-6021 (021) 3242-0430
joserenatorfs@ig.com.br / priscilarebeca@ig.com.br
OBS: CORFIMAR SE POSSIVEL.
As mulheres no Funk
Cada vez mais o funk está em alta, e infelizmente, erroneamente passando por fatos que relatam muitas inverdades. Já passamos por várias fases do funk e acho que estamos em uma das piores, o papel que a mulher está exercendo no funk me envergonha cada vez mais; já fomos chamadas de tudo... "mulher cachorra, mulher berimbau, mercenárias" entre outras, e agora viramos frutas, como se fôssemos muito fáceis, é só "trepar" no pé e comer. O pior é que são as próprias mulheres que se auto intitulam de tais coisas Onde estão as mulheres de caráter do funk?
Sou funkeira sim, mas não sou cachorra, não vou pro baile sem calcinha e muito menos jogo a perereca avanço, nem me intitulo uma frutinha que qualquer pessoa têm aceso; sei que tem muitas funkeiras e que podem muito mais do que isso, então por que não mudar?
Não quero nunca que percam a sensualidade, afinal de contas estamos falando de funk! Mas vulgaridade é muito apelativo, será que seremos o único grupo de mulheres que não vai evoluir? Já não basta a discriminação que sofremos, por tudo que passamos, será que vamos passar atestado de " BURRAS " para nós mesmas, será que os cérebros trocaram de lugar com as bundas?
Sinceramente, ma minha opinião isso é uma das piores violências contra a mulher, e são as próprias que estão praticando; abrindo as portas para que através dessa violência, outras se concretizem.
Haja Maria da Penha...
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