sábado, 28 de junho de 2008

Brasil - Por uma mídia livre, mas de qualidade. Entrevista com Ermanno Allegri

27.06.08 - BRASIL

IHU - Unisinos *

Adital -
Uma análise do 1º Fórum de Mídia Livre é o que faz o diretor executivo da Adital nesta entrevista. Para ele, por mais livre e colaborativa que esse novo meio venha a ser, a formação é fundamental para garantir a qualidade do trabalho desenvolvido.

Confira a entrevista.

Uma mídia livre, colaborativa, apoiada pelo governo através de verbas de propaganda, descentralizando e democratizando a informação. Essas são algumas das intenções estabelecidas por aqueles que lutam por uma mídia livre e que foi registrada formalmente durante o 1º Fórum de Mídia Livre que aconteceu no Rio de Janeiro nos dias 14 e 15 de junho. Um dos participantes do evento foi o editor executivo da Adital, Pe. Ermanno Allegri. Em entrevista a IHU On-Line, realizada por telefone, Allegri fez uma análise geral do evento e contou um pouco da sua experiência na Adital. Ao destacar o tipo de jornalismo feito pela organização, Allegri afirma que a Adital faz "um tipo de jornalismo que procura, de fato, democratizar a mídia, em primeiro lugar democratizando as fontes". Para ele, o Fórum de Mídia Livre foi positivo ao trazer um fato novo diante da situação atual dos meios de comunicação. "Foi importante, também, porque ajudou a perceber a necessidade que se sente nos meios de comunicação menos conhecidos, aqueles que chegam capilarmente em todos os níveis, em todas as classes sociais do país, na América Latina e no mundo. Então, esses meios de comunicação perceberam que devem sentar, pensar e fazer propostas concretas em relação à necessidade de democratizar a comunicação", disse.

Ermanno Allegri é italiano, mas naturalizado brasileiro. Há 34 anos vive no país, onde foi coordenador nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Trabalhou em atividades pastorais na periferia de Fortaleza, no Ceará, em 1991 e, três anos mais tarde, passou a coordenar as pastorais sociais daquele Estado. Há 12 anos, criou uma agência de notícias chamada AnotE (Agência de Notícias Esperança), com o intuito de inserir nas grandes mídias notícias sobre as atividades sociais realizadas no Estado. Atualmente, é diretor executivo da Adital, uma agência de notícias que luta para levar as notícias relacionadas à área social latino-americana e caribenha até a mídia internacional.

Confira a entrevista.

IHU On-Line - Qual é a sua análise desse Fórum de Mídia Livre que aconteceu no Rio de Janeiro?

Ermanno Allegri - O Fórum de Mídia Livre foi muito interessante no sentido de que é um fato novo que acontece, sobretudo considerando que houve um grande esforço para construí-lo, convidando representantes de nível nacional, não só ligados a alguns estados, mesmo que os representantes do Centro-Sul estivessem em maior número. Foi importante, também, porque ajudou a perceber a necessidade que se sente nos meios de comunicação menos conhecidos, aqueles que chegam capilarmente em todos os níveis, em todas as classes sociais do país, na América Latina e no mundo. Então, esses meios de comunicação perceberam que devem sentar, pensar e fazer propostas concretas em relação à necessidade de democratizar a comunicação. E para nós - e discutimos bastante isso no Fórum - democratizar a comunicação significa ter a capacidade de ocupar espaços maiores.

Hoje, muitos meios subsistem pela boa-vontade, pelo heroísmo de funcionários, de jornalistas, de coordenadores, que, apesar de trabalhar sem estrutura, sem sustentação econômica, conseguem oferecer à sociedade uma série de informações e reflexões que, de outra maneira, não chegaria a ela. Em particular, com relação à nossa agência de notícias, a Adital, de fato oferece um tipo de informação e reflexão que, os nossos leitores dizem, não se encontram nos grandes meios de comunicação. Esse Fórum ajudou os participantes a ter uma consciência real e nova do que nós representamos dentro da sociedade de hoje. E temos consciência de que a nossa oferta de informação e reflexão dispõe de uma credibilidade que outros meios não têm ou perderam. O elemento importante desse Fórum é que nós chegamos a um tipo de manifesto, resultado de propostas e reflexões que nasceram dentro da necessidade que estamos vivendo no dia-a-dia.

Por isso, nós sentimos a necessidade - e vamos colocar isso bem claro no documento final, no Manifesto da Mídia Livre -, a exigência de que se realize no país uma Conferência Nacional de Comunicação. Essa conferência, hoje, não pode ser realizada. Sabemos que há forças contrárias. O próprio presidente falava há uns dias atrás que foram realizadas, no governo dele, mais de 50 conferências. E acho que é uma coisa muito interessante, no sentido que os setores das cidades, por exemplo, os ecológicos, da economia informal ou da economia solidária, já se encontraram duas, três, quatro vezes e debateram os seus problemas e apresentaram propostas concretas para o governo. Mas, em relação aos meios de comunicação, não aconteceu até hoje. Então, nós queremos que, a partir dessa conferência, se estabeleça o novo marco regulatório para o setor das comunicações. E o objetivo é exatamente de limitar e controlar a concentração dos meios de comunicação. Para nós, também, apareceu clara a necessidade de se definir, em nível nacional, como uma forma nova, com propostas mais concretas. Por exemplo, construir um portal na internet, capaz de abrigar toda a diversidade das expressões da cidadania, de se garantir a máxima visibilidade a tantas iniciativas que existem hoje no Brasil, e também de se sentir isso como uma necessidade de ser discutido e debatido em nível maior, não só de Brasil, mas de América Latina. É por isso que haverá em Teresina, nos dias 24, 25 e 26 de julho próximo, um grande Seminário Latino-americano de Comunicação.

Esse seminário, programado e organizado pelo governo do Piauí, é um momento privilegiado dentro desse debate da mídia livre, porque podemos encontrar uma ampla representatividade também do Nordeste e do Norte. Se alguém quiser conhecer melhor essa proposta, existe o site www.politicaspublicas.com.br. Nós queremos, agora, começar a agir, determinar como vamos fazer pressão sobre o governo. Vamos apresentar daqui a uns dias esse manifesto ao presidente da República, aos presidentes da Câmara, do Congresso, do Senado, do Tribunal Federal, e, possivelmente, já começar nos Estados um debate com esses meios de comunicação.

IHU On-Line - A sociedade civil já consegue se reconhecer através desses meios da mídia livre?

Ermanno Allegri - Eu acredito que a sociedade civil sente essa necessidade. Veja um exemplo concreto: as últimas eleições. Disseram que o grande derrotado foi a imprensa. Os grandes meios de comunicação foram os derrotados. Por quê? Porque investiram maciçamente para derrubar o Lula, mas foram derrotados claramente. Então, não significa que uma notícia, uma informação, isto é, uma interpretação dos fatos que sai nas grandes televisões, nas redes, nos jornais, condicione, hoje, as pessoas a pensarem como aquele meio de comunicação quer que pensemos. Não adianta pensarmos que o povo fica ignorante eternamente. Pode ser que, por muito tempo, a falta de informação alternativa mais profunda tenha condicionado as pessoas. Mas, hoje, na sociedade nós percebemos que as pessoas acreditam sempre menos nesses grandes meios.

IHU On-Line - Quem deve fazer, em sua opinião, essa nova mídia livre? Quem deve participar da produção dessa mídia?

Ermanno Allegri - Quem deve participar, acredito, são as pessoas que até hoje ficaram fora. Para nós, as fontes privilegiadas de informação são pessoas que trabalham na sociedade civil dentro de um estilo mais organizado, por exemplo, movimentos populares, movimentos sociais, ONGs, entidades de direitos humanos, movimentos feministas, movimentos de homossexuais, movimentos de lavradores, de operários, de pescadores. Esses são, hoje, aqueles que se tornam a fonte de informação privilegiada. Privilegiada por quê? Porque estão diretamente dentro dos problemas e são os responsáveis por esse momento novo que estamos vivendo no Brasil e na América Latina.

O que acontece hoje na América Latina é que os novos governos progressistas, que tomaram conta de vários países, são resultado de dez, 20, 30, 40 anos de trabalho desses grupos que hoje estão procurando também um jeito novo de se comunicar. Apontar os problemas, eu diria que é o primeiro passo. Mas, quando você detecta um problema, deve pensar na saída, na solução. Então, ninguém melhor que essas pessoas para detectar o problema e encaminhar a solução, porque inclusive elas participam da solução. Não ficam criticando e dizendo: "Governo, faça isso, faça aquilo". Não, eles já encaminham a solução. Portanto, quem participa da criação e da condução desses meios é exatamente aquela sociedade que está preocupada com a cidadania, com o futuro do país, com a construção de um país, de uma América Latina, é aquela organização de povos onde as necessidades das pessoas que ficaram até hoje à margem do interesse dos governos sejam colocadas em primeiro lugar. E esse é um elemento fundamental como base sólida desses meios de comunicação.

IHU On-Line - Então, não é preciso nenhum tipo de formação para atuar nessa mídia livre?

Ermanno Allegri - A formação deve ser uma atitude fundamental. Não podemos brincar em serviço. Se fazemos um jornal, um boletim, um programa de rádio, de televisão mal feitos, perdemos os fregueses. O profissionalismo, ou como jornalista profissional ou como comunicador profissional, pessoas que sabem como lidar com rádio, com televisão, com internet, é extremamente necessária. Não podemos, simplesmente, jogar dois ou três rapazes: "Ah, façam ali um programa". Não. Inclusive, percebemos muito, nesse encontro do Rio de Janeiro - porque havia algo em torno de 500, 600 participantes, devia haver uns 200 estudantes de comunicação do Rio de Janeiro -, como esses estudantes tinham competência e capacidade de falar de todo o setor de informática, o setor que hoje a internet representa, sabiam mexer em vários programas. Eles têm isso nas mãos. E, portanto, devem saber usar todos esses meios para saber chegar não a pessoas altamente especializadas, mas às massas. Acho que o nosso problema fundamental - e essa mídia livre ajuda a resolver - é chegar ao maior número de pessoas possível. Não podemos fazer simplesmente um boletim especializado para dez, ou 500, ou mil pessoas. São milhões de pessoas que estão esperando por uma comunicação de qualidade e com conteúdo sério. Portanto, toda a nossa técnica, toda a nossa profissionalização, deve ser orientada para simplificar a comunicação e para chegar às mãos de todos.

IHU On-Line - O senhor pode nos contar como surgiu a Adital e qual o espaço que ela ocupa dentro da mídia livre?

Ermanno Allegri - A Adital nasceu de uma proposta que veio de um grupo interessado na comunicação que veio da Itália. E essa proposta veio porque nós já estávamos trabalhando com uma pequena agência de notícias, a AnotE, a Agência de Notícias Esperança, uma agência do Estado do Ceará, criada pelas pastorais sociais, juntamente com movimentos populares, sindicatos etc. Então, essa agência de notícias, que tem como fonte a América Latina e é dirigida ao mundo, nasceu por essa proposta que encontrou, de fato, um terreno que estava esperando por uma proposta desse tipo. De fato, criamos um grande cadastro das nossas fontes de informação, formado por mais de 2.500, três mil entidades que trabalham em toda a América Latina. De modo que todos os dias nós recebemos 300, 400 e-mails com notícias que vêm desde o México até a Terra do Fogo, lá no sul da Argentina.

A difusão a que chegamos é uma coisa que às vezes surpreende até a nós mesmos. Temos hoje um cadastro de 30 mil pessoas que diariamente recebem a informação. E eu queria sublinhar uma coisa: essas 30 mil pessoas não são listas aleatórias que colocamos apenas para enviar notícias, mas elas fizeram o seu cadastro e foram consultadas. Ou seja, são pessoas que querem esse tipo de informação. São jornalistas, comunicadores, formadores de opinião de todos os níveis, desde as comunidades eclesiais às universidades, às ONGs, os movimentos sociais. Nós chegamos a uma média de 800 mil visitantes únicos por mês, com mais de dois milhões de páginas vistas por mês. Portanto, um alcance bastante amplo. E fizemos um cálculo aproximativo de quantas pessoas, todos os meses, recebem ou têm contato com notícias de Adital e chegamos a contabilizar mais de cinco milhões de pessoas, porque há milhares de sites, de revistas, boletins, muitas rádios e até televisão que aproveitam o tipo de informação que oferecemos para reproduzir, para mandar a listas sucessivas. Portanto, é uma multiplicação desse tipo de informação que nos alegra, que nos ajuda inclusive a dar continuidade, apesar das dificuldades que encontramos. Mas, com certeza, esse tipo de informação é a que tem futuro, porque tem conteúdos e quer chegar a formar uma capacidade crítica maior, a oferecer aquilo que serve de fato às pessoas para poder tomar decisões pessoais e decisões políticas.

IHU On-Line - O senhor pode nos contar como começou a se envolver com a Adital?

Ermanno Allegri - Começamos com a Adital no ano 2000. Em dezembro, nós encontramos um grupo de três pessoas, um empresário, um jornalista e um amigo da Itália que vieram fazer essa proposta. E ali foi que começamos a fazer essas duas grandes listas, das fontes e dos destinatários. E, depois de um ano, um ano e meio desse trabalho que foi necessário para estabelecer a base, começamos a divulgar as notícias sempre nesse crescendo do nosso cadastro de pessoas que recebem.

IHU On-Line - Que tipo de jornalismo é feito pela Adital?

Ermanno Allegri - Eu diria que é um tipo de jornalismo sério, em primeiro lugar, porque, se o jornalismo não é sério, não tem valor. Um tipo de jornalismo que procura, de fato, democratizar a mídia, em primeiro lugar democratizando as fontes. Nós sabemos que os jornalistas, muitas vezes, têm uma formação em que setores populares e sociais não são considerados nem indicados como fontes de informação. Se num determinado município acontece um fato, poucas vezes jornalistas prestam atenção se naquela região tem movimentos sociais, se o que aconteceu tem como protagonistas pessoas de uma certa formação, por exemplo, social, ou eclesial, ou ligada ao meio ambiente, ou aos direitos humanos. Mas parece que só vão consultar o prefeito, o delegado de polícia, e pronto. Quer dizer, o nosso jornalismo nós chamamos de jornalismo social. Inclusive, existe um prêmio que a Caixa Econômica Federal, já pela terceira ou quarta vez, instituiu sobre jornalismo social. Portanto, é um jornalismo que hoje está percebendo a necessidade de que a sociedade como um todo possa ser a fonte e o destino da informação. Um jornalismo social não significa um jornalismo de parte. Significa um jornalismo preocupado com o crescimento e o fortalecimento da sociedade, porque é esta que constrói o país, a nação, e ajuda a superar todos os problemas e as dificuldades que se encontram no dia-a-dia da vida política de um país.

IHU On-Line - E quais são as principais dificuldades enfrentadas pela mídia livre hoje?

Ermanno Allegri - Poderia lembrar das dificuldades que todos esses meios têm de se sustentar. Nós, continuamente, de um mês para outro, estamos tentando vias novas de autofinanciamento, de apoio de entidades, inclusive de governos. Esses governos de esquerda, ou progressistas, devem se decidir a considerar a comunicação como um dos elementos fundamentais. Há muito governo de esquerda que não entendeu ainda o que significa a comunicação. Eu tiro o chapéu ao governo do Piauí, por exemplo, que está programando esse grande Seminário Latino-americano de Comunicação. Significa que esse governo percebeu que é necessário se comunicar, que é necessário informar, se conhecer. As coisas podem ser maravilhosas, mas, se ficam fechadas no meu restrito âmbito dos meus fregueses, é muito pouco. A sociedade é muito ampla. É para a sociedade que nós devemos falar.

Leia mais:
Blog Fórum de Mídia Livre
Mídia Livre e a publicidade Oficial http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33347

Os próximos passos do mídia livre
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33412

Um balanço do Fórum de Mídia Livre
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33530

Mídia Livre destaca diversidades dos meios de comunicação
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=33587

CULTURAS JUVENIS Iniciativas positivas combatem o problema das gangues juvenis

AMÉRICA CENTRAL


fonte: www.adital.com.br

A insegurança das ruas deu lugar a uma cama confortável, comida e direito à educação em uma casa da Associação Grupo Ceiba. Foi assim que Cristián trocou as ruas guatemaltecas, onde participativa de gangues juvenis, por cursos profissionalizantes e uma vida saudável. "Aprendi na rua coisas muito ruins. Encontrei refúgio na gangue. Íamos ao mercado roubar para comer. (A Rua) Foi a forma de viver por vários anos".

Isso aos 13 anos. Hoje, dez anos depois, ele é formado, pelo Ceiba, e trabalha como webmaster no escritório de uma agência de cooperação internacional na cidade de Guatemala. O grupo tornou-se uma família, substituiu a convivência com as gangues.

"Não estudava, ia ao Ceiba porque era um centro de portas abertas. Freqüentava o laboratório de informática e aprendia. Ficava ali todos os dias, o dia todo. Me especializei e comecei a ensinar há dois anos. Logo deixei de participar. Ceiba foi crescendo, e eu já estava na adolescência, tinha 16 anos. Me perguntava: o que vou fazer por mim? Voltei para o Ceiba. Estudei web design", disse ele.

Como Cristián, outros jovens têm a oportunidade de se especializar em áreas como informática, capacitação empresarial ou técnica com o programa de Empresa Educativa. Oportunidade que os salva da violência das gangues, que é, atualmente, com dos maiores problemas sociais latino-americanos.

Segundo o relatório da Junta Internacional de Fiscalización de Estupefacientes (JIFE), 88% da cocaína que entra nos Estados Unidos passa pela América Central e 40% da européia chega pelo Caribe. Pelas águas caribenhas e do Pacífico rumo ao mundo desenvolvido, sem que os Estados tenham grande poder de enfretamento da situação .

Em El Salvador, Guatemala e Honduras, a ausência dos Estados no combate ao problema se vê exacerbada pelas gangues juvenis, que controlam a venda de cloridrato de cocaína e crack nas ruas.

Por essa ausência do Estado, é que programas, que ocupam espaço social, como o "Prevenção do Fenômeno Droga e Gangue nas Áreas Marginalizadas Urbanas e Rurais", da Ceiba, conseguem reduzir o dano ocasionado pela exclusão socioeconômica na infância e juventude das áreas marginalizadas do país e região adjacente.

De acordo com a Ceiba, o programa oferece uma proposta integral desenvolvida dentro dos próprios espaços comunitários, em áreas consideradas de alto risco, violentas e instáveis. Trabalham com pessoas da própria comunidade - casais jovens que sofreram o flagelo de serem despejados devido à vinculação com as gangues - e a exclusão social.

Esse programa de prevenção preencheu um vazio nas áreas marginalizadas da cidade de Guatemala. A desintegração familiar torna os jovens presas fáceis para as gangues. Com espaços como o da Ceiba, os jovens passam a ter um sentimento de pertencimento e proteção. Assim, eles se afastam de um caminho que os conduziria ao tráfico, ao consumo de drogas, ao abandono do sistema de educação formal e à morte.

Com informações do Ceiba.

CULTURA POR AÍ (SIC municipal aprova 43 PROJETOS) [Recife]

JC Online - Do JC

Saiu a lista dos selecionados pelo Sistema Municipal de Incentivo à Cultura 2008 (SIC). Dos 200 projetos inscritos na cidade, 43 foram aprovados por uma comissão de sete pessoas, a partir do modelo de fomento adotado pela Prefeitura do Recife via isenção fiscal – empresas patrocinadoras investem recursos que iriam aos cofres públicos, através do pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS). Através do SIC, a prefeitura disponibiliza até 1% da arrecadação do ISS do município. O investimento total este ano é de R$ 1,5 milhão.

O segmento que teve maior número de projetos aprovados foi o de música, com 17 iniciativas, que, como as demais, devem ser colocadas em prática a partir do segundo semestre. Entre os selecionados da categoria musical, estão produtores do 2º Circuito Recife de Choro, do DVD Treminhão e da Série Mensal de Música da Câmara, a ser realizada no Salão Nobre, do Teatro de Santa Isabel.

Depois de música, vem a área de cinema vídeo e fotografia, que contemplou este ano nove projetos, entre eles documentários sobre o coquista Galo Preto e o escritor Liêdo. Em seguida, aparece artes cênicas, com sete iniciativas aprovadas, literatura e artes gráficas e plásticas, com quatro (cada categoria), e pesquisa cultural e patrimônio artístico cultural com um projeto para cada.

Para quem ficou de fora, encerra-se na próxima segunda o prazo para inscrições de projetos no Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura, o Funcultura, na sede da Fundarpe – Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista.

http://jc.uol.com.br/2008/06/26/not_172443.php

quarta-feira, 25 de junho de 2008

FELICIDADE REALISTA (Mário Quintana)


Mário Quintana
A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote
louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a
gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,
sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o
aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma
temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não
basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e
fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR,
todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos
ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos
jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e
diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá
ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de
uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser
sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns
romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não
existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo,
usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o
suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente
tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando
coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um
pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o
possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar
passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o
eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao
extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas
sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa
seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta
tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não
está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a
felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la
ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não
sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso
coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não
felicidade.
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Programação Especial dos Festejos Juninos - Gonzagão 2008 – 3º Semana - 27, 28 e 29 de junho

Como é de conhecimento público, a programação dos festejos juninos Gonzagão 2008 foi bastante prejudicada pelo boicote determinado pela Liga de Quadrilhas Juninas, em virtude de problemas gerados em outra seara, ( Arraial do Povo, na orla de Atalaia). A despeito da Secretaria da Cultura ter honrado o compromisso financeiro assumido com o Sr. Célio Torres, Presidente da Liga de Quadrilhas Juninas.

Com isso, readequamos a programação e no último final de semana conseguimos mobilizar nas noites de sextas, 20/06 e sábado, 21/06, uma quantidade expressiva de moradores, cerca de 800 pessoas por dia, os quais prestigiaram a apresentação das quadrilhas juninas: Asa Branca e Luiz Gonzaga (Conj. Augusto Franco), Unidos em Asa Branca (Leite Neto), Unidos do Sertão (Coroa do Meio) e Coração Nordestino (Castelo Branco), como também de grupos culturais e trios pé de serra.

Como lição, ficou a certeza de que o diálogo e o apoio às quadrilhas juninas é essencial para o fortalecimento das culturas populares em Sergipe, porque mobiliza milhares de pessoas e com presença significativa de jovens, fortalece os laços de identidade e o sentimento de pertença, gera empregos e renda, ocupa o tempo livre e possibilita o acesso a outros espaços e informações por parte dos quadrilheiros.

Da parte dos quadrilheiros esperamos que as palavras do diretor artistico da quadrilha Asa Branca, Rogério Valença, sejam levadas em consideração, conforme podemos ler na entrevista concedida ao portal infonet e reproduzida neste blog.

Infonet - Geralmente as quadrilhas dizem que a dificuldade é sempre patrocínio. Com vocês também acontece isso?
RV - Isso acontece quando a quadrilha é temporária, mas como a gente não parou de fazer apresentações desde que formamos a nova diretoria, minimizamos essa questão. O Complexo Cultural Gonzagão também abriu espaço pra gente promover nosso grupo. Se eu não tenho o orçamento, eu preciso saber como buscá-lo, qual será minha parceria.

Infonet - E essa busca deve ser sempre junto ao Governo?
RV - A gente não esperou o governo. Prova disto é que desde outubro do ano passado a roupa já estava sendo feita. Mas o governo é, sem dúvida, a maior ajuda que uma quadrilha tem hoje. Ainda falta a conscientização da iniciativa privada, das empresas que Sergipe abre as portas com isenção de impostos. Sergipe é conhecido como o país do forró lá fora, e cadê essa força do país do forró? É isso que cobramos no final da apresentação deste ano.

PROGRAMAÇÃO

27 de junho – Sexta-Feira – à partir das 20 horas

Cia de Dança Disagner – Tema: “Desparafusando o forró” com inspiração na dança de parafuso.
Grupo de Dança Filhos de Ará – Espetáculo Filhos de Ará
Grupo de Forró Casaca de Couro
Quadrilha Junina Apaga a Fogueira
Quadrilha Junina Asa Branca


28 de junho – Sábado – A partir das 20 horas

Grupo de Teatro Pro Cena de Espetáculos – Clássicos do Teatro de Cordel
Grupo I Dance – Temas coreográficos com motivos juninos
Trio Forró Bom Demais
Trio Juriti e Banda
Quadrilha Junina Coração Nordestino
Quadrilha Junina Abusados da Roça

29 de junho – Domingo – A partir das 14h30
Programação especial para crianças e idosos

Recepção com pernas de pau.
Brincadeiras tradicionais – corrida do ovo na colher, quebra pote, corrida do saco e pau de sebo.
Malabares e apresentação de Tecido
Espetáculo Sim Sa La Bim especial
Grupo Cultural Peneirou Xerém
Espetáculo Musical – “Este é o meu lugar”. Instituto Recriando

terça-feira, 24 de junho de 2008

FORRÓ CASACA DE COURO NO GONZAGÃO

Nesta sexta, 27 de junho, a partir das 20h30, no Gonzagão.


Foto: Lorena Campelo

O Casaca de Couro

Grupo de Forró Casaca de Couro nasceu em 01/01/1998, com o intuito de pesquisar e resgatar o autêntico forró nordestino. A formação inicial era composta por Joaquim Antonio (voz e violão), Rubens Borges (acordeon), Gilmar (zabumba) e Cícero (triângulo e voz) e se apresentava em Aracaju, principalmente em pequenos arraiás.

Em junho de 2001, devido a grande procura pelo trabalho, foi necessário a inclusão de mais dois integrantes ao Grupo, sendo Lizete Feitosa (pesquisadora sergipana) e Dedé Sacramento (ex-baixista do Bolo de Feira) e foi dado continuidade ao trabalho de pesquisa e resgate dos forrós nordestinos.

Inicialmente o Casaca de Couro, fez um trabalho de resgate baseado na obra de Jackson do Pandeiro, inspiração para o nome do Grupo, e se estendeu a Trio Nordestino e demais ícones do forró nordestino.

Hoje o Casaca de Couro faz parte do cenário musical brasileiro com participações importantes em vários eventos nacionais.



Grupo Teatral Pro Cena apresenta:

CLÁSSICOS DO TEATRO DE CORDEL.
Sábado, 28 de junho, a partir das 21h, no Gonzagão.





GRUPO PRO-CENA DE ESPETÁCULOS.
O Grupo Pro-cena de espetáculos surgiu com jovens de escolas públicas que participaram de cursos de iniciação teatral. Os antecedentes é o Grupo Opção criado em 1988 no Colégio Presidente Kennedy localizado no bairro Siqueira Campos(Aracaju) e o Grupo Origem criado em 1989, no Colégio Olga Barreto no bairro Eduardo Gomes(São Cristovão).

Esses dois grupos formaram o embrião do Grupo Pro-cena que tem como objetivo fortalecer as práticas artístico-culturais possibilitando o acesso de jovens excluídos dessa possibilidade na perspectiva de valorização da cultura popular. É um grupo de recriação.

O Professor Henrique pesquisa textos de literatura de cordel já adaptados para o teatro ou faz adaptação de outros. Pesquisa também canções do cancioneiro popular. Alguns textos são escritos pelo professor Henrique e um (Sábado feira 13) foi produzido de forma coletiva.

As pecas e esquetes produzidas são os seguintes:
As Promessas dos Políticos- 10’ tema: Texto adaptado da literatura de cordel que apresenta a temática do voto de cabresto
Sábado Feira 13 – 20´ Texto coletivo de integrantes da Grupo Pró Cena que apresenta o cotidiano de uma feira livre, com destaque para a falta de ética por parte dos feirantes.
Folclore – 20’ – Texto do Professor Henrique que apresenta os principais elementos do folclore nacional.
A Nega de Um Peito Só – 10’ – Texto adaptado da literatura de cordel que apresenta situação envolvendo um cidadão envolvido com práticas de feitiçaria no intuito de ficar rico.
O Casamento Caipira – 10” – Texto que apresenta os “aperreios” de um rapaz do interior que engravidou uma moca de família e que foi obrigado pelo pai da moça a se casar com ela.
Canção de Fogo – 7’ – texto de comédia de costumes cujo personagem é muito presente na tradição do conto oral nordestino e na literatura de cordel
Os martírios de Jorge e Rosa – 90’ – Texto que inclui aspectos do romance e que tem como pano de fundo o sistema do coronelismo
Pra viver de cartucheira no bando de lampião – 25´ Musical que conta à saga do cangaceiro Lampião.
O matuto e o balaio de maxixe – 8’ – Texto satírico inspirado na literatura de cordel.

Gonzagão apresenta Filhos de Ará.

O espetáculo de dança Filhos de Ará será apresentado nesta sexta-feira, 27 de Junho, a partir das 20h, no Gonzagão.



O espetaculo de dança "Filhos de Ará" será apresentado pelo coreografo Bosco Imounrara, acompanhados pelas balairinas Lea Kledja, Jessica Seixas e Renata Silva.
A apresentação terá duração de 30 minutos, abordando a cultura aracajuana, representada através de músicas locais e expressas pela manifestação corporal dos balairinos.
A concepção coreografica, direção do espetáculo, figurino, escolha da trilha sonora e também balairino, Imounrara.
Esperamos sua presença.

TRIO JURITI NO GONZAGÃO

No sábado, 28 de junho, a partir das 20h30.
Não Percam!!!!




Mestrinho,Thaís e Scurinho,três nordestinos nascidos em Aracaju-SE que desde pequenos carregam o dom na música pé-de-serra.

Os dois irmãos Mestrinho e Thaís são filhos de um grande artista,cantor e sanfoneiro(Erivaldo de Carira) e netos de tocador de oito baixos o saudoso(Manézinho de Carira), continuam a história que gerou do avô para pai e agora de pai para filhos, Scurinho Zabumbada filho também de uma grande cantor e sanfoneiro (Ararão do Nordeste) carrega no sangue a história do forró.

Com grande qualidade musical os meninos estão com tudo hoje tocando em vários lugares do Brasil: São Paulo-SP,Campinas-SP,Rio de Janeiro-RJ,Vitória-ES,Vila Velha-ES,Itaúnas-ES,Belo Horizonte-MG,Juíz de Fora-MG,Brasília-DF,Recife-PE,São José do Egito-PE e na Bahia.

O TRIO JURITI participou do 6º FENFIT (Festival Nacional de FORRÓ PÉ-DE-SERRA) realizado em Itaúnas-ES 2006,onde foram premiados como "TRIO REVELAÇÃO"
cantando a música de sua própria autoria chamada "MAIS UM DIA SEM TE VER" onde todos conhecem e cantam com o trio.

Agora apresentando o primeiro cd com 16 faixas,denominado FORRÓ IRRESISTÍVEL, produzido pelo João Silva(compositor e responsável pelos maiores sucessos de LUÍZ GONZAGA,TRIO NORDESTINO,ELBA RAMALHO,JACKSON DO PANDEIRO,etc..),que está apadrinhando o trio e autorizou 12 músicas dele gravada no stúdio com a participação especial de CAJU E CASTANHA e aí está o TRIO JURITI levantando a bandeira do forró com o melhor repertório pé-de-serra e com um show que só vendo pra crer.

Diretor artístico da Asa Branca promete novidades


Rogério Valença, a direita

casal de brincantes da Quadrilha Asa Branca (acima)
04/06/2008, 17:28
fonte:www.infonet.com.br

Nascido em Pernambuco, mas com formação artística em São Paulo, Rogério Valença assumiu a diretoria artística da quadrilha Asa Branca em outubro do ano passado. Trazendo de São Paulo a experiência de ter trabalho numa escola de samba do grupo especial paulista, a bi-campeã Império da Casa Verde, ele promete inovações para a Asa Branca. Cheio de entusiasmo, o diretor conversou com a equipe do Portal Infonet e contou algumas novidades da quadrilha.

Portal Infonet - Como está a quadrilha para este São João?
Rogério Valença - A Asa Branca existe há 25 anos e estamos com 48 integrantes. O nosso tema do São João 2008 é ‘De canto a canto a tradição é uma só. Em qualquer canto, Sergipe é sempre o país do forró’. Buscamos fazer um resumo cultural de todos os ciclos que acontecem em Sergipe, independente de ser festejo junino, festa de reis, carnaval, o que queremos é mostrar todas as raízes.



Infonet - O que você estabeleceu como meta quando chegou?
RV - A minha preocupação quando cheguei era não deixar a Asa Branca como uma quadrilha de temporada, mas transformá-la num empreendimento multicultural. Hoje nós temos outros grupos, como o de dança popular. Esse grupo, que começou apenas com rapazes da quadrilha, agora já tem um espetáculo montado só com danças populares, a exemplo do reisado, ciranda e o guerreiro.



Infonet - Na apresentação também haverá modificações?
RV - Sim. Incorporamos o teatro e utilizaremos cenários móveis. Nunca ninguém aqui em Sergipe fez isso. Nós mantemos a tradição, mas cultura não é mais apenas aquilo que você preserva, é aquilo que você com seu jeito pessoal cria a cada dia.



Infonet - O que foi preciso fazer para se conseguir essas modificações?
RV - Primeiro, conseguir ter uma diretoria ativa, descentralizada, com comissões de trabalho. Passamos a não terceirizar praticamente nada, só quando realmente é necessário. Cada um aprendeu a valorizar o que é investido, cada um ajuda na colocação da fita, de um brilho, no manuseio da cola quente.



Infonet - Como sua experiência de escola de samba ajudou na formatação da quadrilha?
RV - Eu não cheguei aqui com plumas, paetês, penas de pavão para mostrar um trabalho edificado e pesquisado e que não fuja da tradição sergipana. Eu trouxe experiência, mas eu também estou aprendendo muito. Tive que ler Sílvio Romero, Aglaé Fontes, fiquei impressionado quando vi um barco de fogo e a guerra de espadas de Estância. Hoje não sou mais paulista, tampouco pernambucano. Sou sergipano.

Infonet - Quais são as expectativas para a colocação da Asa Branca?RV - Em 2007, de 24 quadrilhas do grupo especial ficamos em terceiro lugar na Liga. Já foi uma evolução, pois saímos do sétimo lugar em 2006. Este ano, meu objetivo é mostrar as mudanças da Asa Branca. Quando a gente fala em planos para colocação, a prepotência vem antes. Meu plano é o reconhecimento que espero que venha do público. Eu vou me sentir bem com o aplauso.



Infonet - Geralmente as quadrilhas dizem que a dificuldade é sempre patrocínio. Com vocês também acontece isso?
RV - Isso acontece quando a quadrilha é temporária, mas como a gente não parou de fazer apresentações desde que formamos a nova diretoria, minimizamos essa questão. O complexo Cultural Gonzagão também abriu espaço pra gente promover nosso grupo. Se eu não tenho o orçamento, eu preciso saber como buscá-lo, qual será minha parceria.



Infonet - E essa busca deve ser sempre junto ao Governo?
RV - A gente não esperou o governo. Prova disto é que desde outubro do ano passado a roupa já estava sendo feita. Mas o governo é, sem dúvida, a maior ajuda que uma quadrilha tem hoje. Ainda falta a conscientização da iniciativa privada, das empresas que Sergipe abre as portas com isenção de impostos. Sergipe é conhecido como o país do forró lá fora, e cadê essa força do país do forró? É isso que cobramos no final da apresentação deste ano.

Por Paloma Abdallah

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Este é o meu lugar! será apresentado nesta segunda

Espetáculo encenado por crianças inseridas em ONG será apresentado nesta segunda
23/06/2008 - 14:38


O espetáculo Este é o meu lugar!, será apresentado nesta segunda-feira, 23, às 20h30, no Centro de Criatividade; 28 de junho, às 16h, no Arraial do Forró Caju; e no dia 29 de junho, às 17h, no Gonzagão. A peça é encenada por 70 adolescentes inseridos no projeto Recriando Caminhos – Musical, do Instituto Recriando.



Este é o meu lugar! baseia-se na história de Zezinho, garoto que mora no interior sergipano que sonha em morar na cidade grande e esse sonho faz com que se afaste de suas tradições, perca a fé em seu povo e no lugar onde vive. Junto com seus amigos, ele passará por momentos engraçados e emocionantes até redescobrir a importância das manifestações tradicionais de Sergipe, como a devoção a São José, as trezenas e simpatias a Santo Antônio, os festejos de São João e a festa do Mastro no dia de São Pedro.



O projeto, executado pelo Instituto Recriando, conta com o patrocínio da Unesco e apoio da Prefeitura Municipal de Aracaju para oferecer aos seus educandos os primeiros passos para a formação de um grupo musical que ressalte a dança, o teatro, a percussão, o teclado, a flauta, o violão e o canto como instrumento educativo.



Com informações do Instituto Recriando

Quadrilha Junina Asa Branca

15/06/08 -
Quadrilha Asa Branca se apresenta no Lampião e Maria Bonita
Fonte: Agência Sergipe de Noticias

"De canto a canto a tradição é uma só. Em qualquer canto, Sergipe é o país do forró". Esse foi o tema escolhido pela Quadrilha Asa Branca para representar Sergipe no São João deste ano. A quadrilha se apresentou neste sábado, 14, no Arraial Lampião e Maria Bonita e deixou o público maravilhado.

"Não conhecia a quadrilha e adorei. Tudo estava belíssimo, bem ensaiado e bastante diferente.", comentou Cássia de Fátima que assistia a apresentação com sua filha, Maria Isabel, de três anos.

O tema deste ano pretende mostrar que Sergipe tem história, cultura e tradição. A partir de uma vasta pesquisa sobre a cultura sergipana, o diretor artístico da quadrilha, Rogério Valença, quis modernizar elementos da quadrilha. Todo o figurino foi confeccionado à mão, pelos próprios integrantes da quadrilha, em oficinas caseiras. "Optamos por fazer desta maneira por ter uma preocupação com a valorização da mão-de-obra da própria comunidade", disse o diretor.

No fim da apresentação, Rogério fez agradecimentos representando a diretoria do grupo. "É muito bom saber que Sergipe possui essa festa maravilhosa e tranqüila. Agradeço a todas as quadrilhas sergipanas pela difusão cultural, aos turistas que estão nos prestigiando. Agradeço também ao Governo do Estado por proporcionar essa grande festa".

Características
A quadrilha Asa Branca possui 49 componentes, seis diretores, seis técnicos e o trio regional. Nasceu no Conjunto Augusto Franco há 25 anos. Das 62 quadrilhas do Estado, ocupa o terceiro lugar geral da Liga de Quadrilhas do ano de 2007. Também é finalista do Concurso de Quadrilhas da Globo Nordeste este ano. Só para este mês, a Asa Branca tem 22 apresentações marcadas, entre os estados que receberão a quadrilha estão Alagoas, Pernambuco, Bahia e Paraíba.

PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE JULHO – GONZAGÃO 2008.

Todos os dias
Telecentro Gonzagão
Curso de informática básica com utilização de software livre.
Destinado aos jovens estudantes de escolas públicas.

Terças e Quintas, das 16 ás 17h30
Aula de Dança-Yoga.
Professora Iris Fiorelli - Formada em Hatha-Yoga, 2002, Barcelona


Todos os domingos, das 14 às 18h
Circo Gonzagão
Um encontro das artes circenses aberto ao público.
Este evento está sendo realizado em parceria com a Cia. “O mínimO” (Robert Colores e Iris Fiorelli)

Dias 05, 19 e 26, sábados, das 14 às 17h
Ensaios e Reuniões do Grupo Peneirou Xerém.

Dia 06, domingo, das 14 às 22h
Festival Junino do Cefet

Dia 19, sábado, das 14 às 17h
Reunião do Consórcio Cultural do Conjunto A. Franco e Adjacências.
Tema: Do Gonzagão que temos ao Gonzagão que queremos - Valores, Visão de Futuro e Missão.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DOS FESTEJOS JUNINOS - GONZAGÃO 2008

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DOS FESTEJOS JUNINOS - GONZAGÃO 2008

Em virtude do rompimento da parceria com a Liga das Quadrilhas Juninas, que no ano de 2007 realizou o concurso oficial da entidade no Gonzagão, readequamos a programação de apresentação de grupos culturais e trios pé de serra a nova realidade e contratamos algumas quadrilhas para realizar apresentações nos dias 20, 21, 27, 28 e 29 de Junho.

Como é de conhecimento público, essa decisão da Liga de Quadrilhas Juninas, a qual consideramos infeliz, foi decorrente dos problemas de dificuldades nas negociações referentes a apresentação de quadrilhas juninas na programação do Arraial do Povo, na orla de Atalaia.

Importante frisar que conforme pesquisa de opinião, realizada com alguns daqueles que prestigiaram a programação de 2007, algo em torno de 10 mil pessoas, a expectativa para este ano era a melhor possível, tendo em vista os elogios a programação realizada no ano que passou.


Sexta – 20/06

A partir das 20 horas

Grupo de Dança Popular Asa Branca
Tonho Baixinho e Trio Ave Rara
Quadrilha Junina Coração Nordestino
Quadrilha Junina Unidos em Asa Branca
Quadrilha Arriba Saia (Colégio Lavoisier)

Sábado – 21/06

A partir das 20 horas

Grupo de Pífano do Povoado São José e Grupo São João na Roça (Japaratuba)
Trio Forró Só mais eu
Trio Raimundo do Acordeon
Quadrilha Junina Unidos do Sertão
Quadrilha Junina Asa Branca
Quadrilha Junina Luiz Gonzaga


A programação dos dias 27, 28 e 29 de junho será divulgada oportunamente.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Cultura por aí (Minas Gerais)

16/06/2008
Livro destrincha a produção e a gestão cultural
O Tempo - Daniel Barbosa

Administrador, produtor e gestor cultural com vasta experiência na área, Romulo Avelar promove, hoje, nos jardins internos do Palácio das Artes, o lançamento do livro "O Avesso da Cena - Notas Sobre Produção e Gestão Cultural" - um caudaloso volume em que diversos aspectos do ofício são apresentados com base em experiências próprias e de profissionais do ramo.

O autor, que atualmente trabalha como assessor de planejamento do Grupo Galpão e do Grupo do Beco, entrevistou 53 artistas, produtores, empresários e outros profissionais ligados ao fazer cultural. Ele diz que a idéia do livro surgiu depois de ter percebido a enorme carência bibliográfica sobre o assunto. "A área está crescendo espantosamente nos últimos anos e, com esse crescimento, é necessário gente para trabalhar, mão-de-obra especializada.

Tive como foco, para elaborar esse livro, justamente esse público que está chegando na área, daí a opção por ser abrangente", diz. Abrangência que exigiu de Romulo uma batelada de entrevistas para suprir as lacunas de sua experiência. "Meu primeiro impulso foi registrar minhas experiências pessoais, mas percebi, depois, que teria que buscar complementação de informações com especialistas", diz, ressaltando a generosidade dos entrevistados, que abriram o jogo sobre o cotidiano de suas atividades sem restrições.

Romulo destaca que uma das conclusões a que o livro conduz é a de que as ferramentas da administração são, hoje, fundamentais para a produção cultural.

Agenda o que: Lançamento do livro "O Avesso da Cena", de Romulo Avelar quando: Hoje, às 20h onde: Jardins internos do Palácio das Artes (av. Afonso Pena, 1.537, centro) quanto: Entrada franca

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=958&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=82349&IdTipoNoticia=1

Cultura por aí. (Mato Grosso)

Lei sobre rádios nas escolas públicas é aprovada




Foi sancionada e publicada no diário oficial de 10/06/08 do Estado de Mato Grosso, a Lei Estadual nº 8.889/08 de autoria do deputado estadual Alexandre Cesar. Ela dispõe sobre a implantação do programa Rádio Escola Independente na rede Estadual de ensino. Através de mini-estações de rádio, em cada unidade escolar, os alunos poderão trabalhar todas as áreas de ensino, códigos, linguagens, ciências exatas, humanas e sociais.

O programa vai trazer diversos benefícios aos estudantes, enumerados na própria Lei, como o desenvolvimento da criatividade e do senso de responsabilidade; a exploração das potencialidades pedagógicas do rádio para a difusão de conteúdos escolares; a promoção da educação ambiental na escola de forma interdisciplinar; a contribuição para a formação do jovem e o estímulo ao exercício da cidadania; o combate à violência e o favorecimento à cultura de paz no ambiente escolar.

A iniciativa prevê que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) atue de forma integrada com a direção das escolas, grêmios estudantis e entidades interessadas para o funcionamento das rádios. O dispositivo também sugere que o governo celebre parcerias com municípios, ONGs e empresas privadas, mediante instrumentos específicos previstos na legislação vigente. Já as despesas para a implantação do programa Rádio Escola, deverão estar previstas no orçamento, com dotações financeiras próprias.

O deputado Alexandre Cesar se baseou no conceito de educomunicação para apresentar o projeto. A educomunicação designa todos os esforços realizados pela sociedade no sentido de aproximar os campos da cultura, comunicação e educação. Recentes pesquisas do Núcleo de Comunicação e Educação da ECA/USP constatam que a educomunicação é efetivamente um campo emergente de prática social, com referenciais teóricos e metodológicos próprios.

Trata-se de um campo que nasce na sociedade civil, consolidando-se ao longo dos anos 70 a 80, especialmente na prática das ONGs que passaram a usar os meios de comunicação para executar seus projetos no campo da cidadania. Já nos anos 90, são os próprios meios de comunicação que começam a adotar práticas educomunicativas, ampliando os serviços educativos através das emissoras de rádio e TV, assim como através da internet. Multiplicam-se também as emissoras comunitárias de rádio e de televisão, muitas delas com intensa atividade na área educomunicativa.

Em 1999, durante o Fórum sobre Mídia e Educação, algumas organizações como a Federação Nacional de Jornalistas, a Fundação Roberto Marinho, o Instituto Ayrton Senna e o Projeto Cidade Aprendiz, entre outras, e o próprio Ministério da Educação, passam a reconhecer o conceito de educomunicação, como um campo emergente de intervenção social e de prática profissional.

A educomunicação se desenvolve através de áreas específicas de atividade, entre as quais, “educação para a recepção crítica dos meios de comunicação”, a “mediação tecnológica em espaços educativos”, a “expressão comunicativa através das artes” e “gestão da comunicação em espaços educativos”. O programa proposto apresenta-se como uma aplicação do conceito de educomunicação com ações nas quatro áreas descritas.

“O programa que implanta estações de rádio nas escolas privilegia, o emprego da linguagem radiofônica através da introdução de um laboratório de rádio em cada unidade estudantil. Assim, objetiva o desenvolvimento de praticas pedagógicas solidárias e colaborativas que permitam à comunidade escolar dar respostas construtivas aos problemas da convivência diária, além de propiciar uma melhora na compreensão e na aprendizagem das várias linguagens próprias da sociedade da informação, conforme recomenda a nova LDB e os parâmetros curriculares para o ensino fundamental”, justifica Alexandre Cesar.

sábado, 14 de junho de 2008

Elis e Tim Maia de graça

13/06/2008

O Tempo -

A Trama anunciou ontem que pretende disponibilizar legalmente na Internet todo o seu acervo musical e de graça. Para começar a gravadora depende de algumas questões jurídicas que estão sendo solucionadas, mas já divulgou algumas preciosidades que deverão estar disponíveis até o fim do ano: discos de Elis Regina e o álbum "Racional 1", de Tim Maia.

Além disso, pelo projeto Álbum Virtual, a Trama vai lançar trabalhos inéditos primeiro na Internet. A estréia, no próximo dia 20, será com o disco "Danç-êhsá - Ao Vivo", de Tom Zé, que terá download gratuito. A banda de Cuiabá Macaco Bong e Ed Motta serão os próximos a ter seus novos álbuns disponibilizados de graça no site da empresa, que pretende lançar os álbuns nas

http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=954&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=82029&IdTipoNoticia=1

CULTURA POR AÍ (Acre e Maranhão)

12/06/2008
Intercâmbio é o foco do terceiro edital do Fundo de Cultura
Agência de Notícias do Acre - Assessoria FGB

[Acre] A partir desta quinta-feira, 12, o movimento cultural de Rio Branco pode enviar à Fundação Garibaldi Brasil seus projetos de intercâmbio , que implicam no custeio de passagens e hospedagens para participação em eventos culturais e esportivos. O Edital de Intercâmbio, o terceiro referente ao Fundo Municipal de Cultura, com o objetivo de atender às demandas e propostas do Conselho Municipal de Cultura será lançado às 15 horas, no Parque Capitão Ciríaco.

O edital concede apoio financeiro para a realização de projetos voltados à promoção da difusão e do intercâmbio das manifestações culturais presentes em Rio Branco, por meio do patrocínio de passagens para participação em eventos de cultura nacionais e internacionais.

O apoio destina-se a concessão de recursos financeiros para o custeio de despesas com transporte de artistas, esportistas, técnicos, estudiosos e demais fazedores das manifestações culturais locais.

Para este Edital, será disponibilizado o montante de R$ 40 mil. O valor máximo a ser destinado a cada projeto contemplado será de R$ 5 mil. Os projetos deverão ser executados no período de três meses, a serem contados a partir da liberação dos recursos.

As inscrições poderão ser realizadas no período de 12 de junho a 14 de julho de 2008. No edital é possível obter mais informações sobre a formatação dos projetos, critérios de avaliação, prazos, entre outros. O documento será disponibilizado no site da Prefeitura de Rio Branco (http://www.riobranco.ac.gov.br), no blog Cultura RB (http://culturarb.blogspot.com) e na sede da Fundação Garibaldi Brasil, no Parque Capitão Ciríaco.

http://www.agenciadenoticias.ac.gov.br/index.php/200806114351/Intercambio-e-o-foco-do-terceiro-edital-do-Fundo-de-Cultura.html

12/06/2008
Cultura será mapeada e ações serão estendidas a todo o MA
Jornal Pequeno -

[Maranhão] A Secretaria de Estado da Cultura já tem assinado um convênio com o Ministério da Cultura para o Mapeamento Cultural do Maranhão. O mapeamento é um dos eixos do programa Maranhão Cultural: a imaginação a serviço da cidadania e do desenvolvimento, apresentado ontem (11) pelo secretário da Cultura, Joãozinho Ribeiro, durante reunião do Conselho de Gestão das Políticas Públicas de Governo que contou com a participação do governador Jackson Lago.

Durante a reunião Joãozinho Ribeiro apresentou aos secretários de Estado as ações desenvolvidas nos últimos quinze meses e os projetos que serão colocados em prática ainda este ano. As ações da Secretaria de Cultura estão presentes nas 32 novas regiões em que se divide o Estado e o mapeamento cultural vai possibilitar um melhor planejamento das ações do governo para essa área.

“Historicamente as ações culturais públicas aconteciam predominantemente em São Luís e agora há uma descentralização real e a cultura, como um instrumento de trabalho e renda, começa a ter uma nova dimensão em nosso Estado”, observou Jackson Lago.

O mapeamento cultural, segundo o secretário Joãozinho Ribeiro é um dos grandes desafios. Com o mapeamento será mostrada pela primeira vez a potencialidade maranhense da cultura em todos os seus aspectos. “É a democracia cultural se instalando através da pluralidade cultural e de propostas como 60 pontos de cultural, editais de cultura e finalmente o mapeamento cultural”, disse Joãozinho.

O secretário de Planejamento destacou a importância da programação cultura para todo o Maranhão. “A grande novidade é que além de ter uma programação consistente a cultura ultrapassou a ponte do Estreito dos Mosquitos. Toda a história da Secretaria de Cultura era sempre a questão de São Luís e o resto do Estado, com todas suas manifestações, era esquecido e agora felizmente a programação abrange todo o Estado”, destacou.

http://www.jornalpequeno.com.br/2008/6/12/Pagina80429.htm

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Vitória do Povo. Apoio ao SESC.

O Governo Federal, dando início a um processo de diálogo sobre suas propostas para as entidades de formação profissional vinculadas ao empresariado, formou uma comissão com representantes daquelas entidades e das confederações empresariais que as mantêm e administram.

A pauta de discussões dessa comissão exclui a proposta de retirada de parte dos recursos das entidades de serviço social e desenvolvimento cultural, como o SESC, o que leva a crer que essa ameaça já não existe.

Por essa razão, estamos interrompendo nossas ações de mobilização em defesa do SESC. A resposta calorosa que recebemos de parte de dezenas de milhares de pessoas de todos os segmentos da sociedade nos dá a segurança da justiça de nossa posição e do reconhecimento com que nosso trabalho é retribuído por todos aqueles a quem se dirige.

Os resultados desse movimento ficarão armazenados em nossos registros, como a melhor defesa possível contra quaisquer iniciativas contrárias à existência e à atuação do SESC. Da mesma forma permanecerá nosso profundo agradecimento a todos os que, numa hora difícil, responderam a nosso apelo, bem como nosso compromisso de desenvolver um esforço permanente para corresponder sempre mais e melhor à confiança, às expectativas e ao merecimento de nosso público e da sociedade brasileira em geral.

Danilo Miranda
diretor regional

Para ficar sabendo como isso tudo começou recomendamos clicar no link abaixo:
http://www.overmundo.com.br/overblog/acao-governamental-deleteria-ameaca-o-sesc