01/09/2011
Do blog do Rovai
A secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura entregou nesta tarde sua carta de demissão ao secretario executivo do ministério, Vitor Ortiz. Toda a sua equipe teria decidido sair em solidariedade. A secretaria de Marta Porto é a que se relaciona com o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura.
Marta e Ana de Hollanda estão em rota de colisão há algum tempo. Este blog chegou a informar que o presidente da Funarte Antonio Grassi articulou a substituição da ministra por Marta.
Nos últimos dias, porém, a crise se tornou pública. A ministra havia impedido Marta de representar o ministério em eventos e passou a não comparecer em solenidades da secretaria.
Representantes dos Pontos de Cultura que estão em Brasília consideram que a substituição de Marta Porto tem de ser discutida de forma ampla. O nome com maior força no movimento é o de Célio Turino. Mas nas articulações internas do MinC há quem aposte em Cláudia Leitão, da secretaria de Economia Criativa, deve substitui-la. Fala-se também no nome de Américo Córdula, da equipe de Sérgio Mambertti.
A saída de Marta Porto significa uma perda de espaço para o grupo de petistas do ministério, principalmente para os que se articulam em torno de Grassi.
Quem também está numa situação bastante delicada é ex-secretaria nacional de Cultura do PT, Morgana Eneille. A ministra não repassa funções a ela e tem demonstrado que não confia no seu trabalho.
Há gente apostando que outras demissões devem ocorrer nos próximos dias. No Planalto o constrangimento é geral quando se discute o ministério. A avaliação do desempenho de Ana de Hollanda é péssima. Mas a sua demissão é sempre tratada como um problema por conta da “dívida histórica” que o PT e a presidenta julgam ter com a família Buarque de Hollanda.
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