24/11/2010 - 07h00 Onda de violência é "preço que Rio paga" por combater tráfico, diz ex-comandante do Bope
Guilherme Balza
Fonte: UOL Notícias
Em São Paulo
A semana começou com uma onda de violência no Rio de Janeiro. Somente no domingo e na segunda-feira, oito carros foram incendiados e duas bases da polícia metralhadas por traficantes. Somando as últimas duas semanas, criminosos atearam fogo em pelo menos 15 veículos na capital e em cidades da região metropolitana. Já a zona sul vê um crescimento no número de arrastões e furtos ao longo dos últimos dois meses.
Para o ex-comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais da Polícia Militar do RJ), Rodrigo Pimentel --que inspirou o personagem capitão Nascimento, de Tropa de Elite--, a onda de violência deflagrada no Rio de Janeiro é o preço que o governo e a sociedade têm de pagar em razão da intensificação da repressão ao tráfico.
Também ontem, o comando do presídio de segurança máxima de Catanduvas (487 km de Curitiba) anunciou a mudança em seu comando depois que um bilhete com planos de ataque às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) ter sido apreendido na unidade, em outubro.
Leia mais em :
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/11/24/onda-de-violencia-e-preco-que-rio-paga-por-combater-trafico-diz-ex-comandante-do-bope.jhtm
Leia mais em:
http://www.brasildefato.com.br/node/5143
Observatório Sergipano de Politicas Culturais. Espaço de mobilização, articulação e (in)formação em politicas culturais
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Vejam as novidades do Programa Juventude Transformando com Arte!
É com alegria que compartilhamos com todos o clipe da 3a Mostra Brasil que está disponível no nosso canal. Neste vídeo estão trechos de apresentações dos grupos que se apresentaram nos espetáculos de música, dança e mistura de linguagens, com depoimentos dos jovens artistas e de espectadores. Em breve, versões exclusivas de cada noite de espetáculo da Mostra Brasil também estarão disponíveis, possibilitando conhecer mais de perto o trabalho de cada grupo participante. Não deixem de conferir!
Além do vídeo da Mostra Brasil no youtube, algumas novidades podem ser conferidas no Blog JuventudeArte , no qual uma série de conversas e depoimentos de jovens talentosos sobre o fazer artístico estão reunidos.
Davi Baltar, do coletivo Mafia 44, que ministrou uma oficina de graffiti para os jovens da 3ª Mostra Brasil, nos mostra um pouco do seu trabalho e fala da maneira como encara a sua arte:
“Penso que mais importante que "formar grafiteiros", é conscientizar uma comunidade (...). Esse tipo de pequenas experiências que passamos, nos ensina que uma pintura numa parede pode gerar uma reação cultural num local antes descuidado. E os jovens são os mais atentos a isso, pois ainda estão bem abertos a novas idéias.” Leia mais aqui
“A informal”, monólogo da atriz e poetiza Ana Paula Risos, também é um dos destaques do blog. A inquietação e visão crítica presentes nesta proposta teatral tornam este um programa irresistível para quem tiver a chance de vê-la em cena. (Alô, público de São Paulo! Quem já foi ver “A informal” , conta pra gente!) E, no post Ana Paula Risos, por Ana Paula Risos, a própria dá um depoimento sobre o seu ofício, contando um pouco da sua trajetória pessoal e falando da falta de oportunidades para a juventude e da importância de repensar esta realidade.
O ator Igor Tadeu e a dançarina Glaucia Fernanda da Cia Eclipse também participam desta conversa, falando de suas profissões, visões de mundo e desejos de transformação.
Bom divertimento!
O que é o Programa Juventude Transformando com Arte?
Ações integradas que visam contribuir para identificação, fortalecimento e divulgação de grupos e instituições que trabalham com arte e cultura, envolvendo jovens brasileiros, com foco na transformação social. Coordenado pelo CEPP, o programa é composto das seguintes ações e produtos:
Mapeamento de Experiências Sociais com Arte e Cultura:
Região Nordeste – 2007 Região Sudeste - ES, SP e RJ - 2009/2010
Mostra Brasil (Rio de Janeiro): 2006, 2008, 2010
Revista Juventudearte: 2007 e 2009
Revista Mapa da Mina: resultados do mapeamento São Paulo, 2010
juventudearte@juventudearte.org.br
www.juventudearte.org.br
MAIS:
http://www.overmundo.com.br/overblog/mostra-brasil-juventude-transformando-com-arte
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
I Edital Procultura – Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negrapor:
I Edital Procultura – Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negrapor: Comunicação - Representação Regional Nordeste do MinC, em Textos no dia 12/11/2010
O governo federal, por meio do Ministério da Cultura e da Fundação Palmares, lançou o Edital Seleção Pública para Apoio a Projetos: I Edital Procultura – Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negra. Esta ação está em conformidade com o Plano de Trabalho Anual do Fundo Nacional da Cultura, aprovado em setembro deste ano, e é destinado a instituições educacionais e culturais, públicas e do terceiro setor, que tenham como foco de atuação o ensino superior.
O Edital tem por objetivo selecionar projetos para implantação de dez NUFOC - Núcleos de Formação Cultural, em dez Estados brasileiros diferentes, sendo duas instituições selecionadas em cada Região do País: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
Os projetos devem ser elaborados para viabilizar o acesso de jovens afrobrasileiros, entre 16 e 25 anos, a uma capacitação técnico-cultural. Sua finalidade deve ser a formação de agentes culturais, aptos a atuar como promotores da cultura afrobrasileira no mercado de trabalho e em suas comunidades, conscientes das habilidades específicas necessárias à execução das atividades e com claro entendimento sobre a forte influência da cultura africana na formação da sociedade brasileira.
A meta da iniciativa é viabilizar a formação intelectual e técnica de seis mil jovens negros: três mil universitários e três mil estudantes do ensino médio com a formação concluída. Eles também deverão ser oriundos das classes sociais C, D e E, de todo o Brasil. O aporte de recursos para este edital é da ordem de seis milhões de reais, dos quais cerca de cinco milhões serão destinados para os NUFOC e o restante para custos administrativos e de divulgação.
A Fundação Palmares realizará sete oficinas para a divulgação do Procultura durante o mês de novembro. A primeira será nesta sexta-feira (12) em Boa Vista (RR). A juventude de Salvador (BA); Recife (PE); Brasília (DF); Porto Alegre (RS); São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) também receberão a capacitação. As oficinas serão ministradas por técnicos da Fundação Palmares e terá transmissão por videoconferência ou webconferência. A oficina de Salvador, que conta com o apoio da Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura, será realizada na sede do Banco do Nordeste do Brasil e será transmitida por videoconferência. Os interessados dos demais estados do Nordeste poderão acompanhar a transmissão nas sedes BNB localizadas nas capitais de cada Estado.
Serviço:
Edital Procultura
Inscrições das propostas devem ser feitas até 11 de dezembro de 2010 pelo sistema SALIC, do MinC – http://sistemas.cultura.gov.br/propostaweb/
Dúvidas poderão ser respondidas pelo endereço eletrônico editalnufoc@palmares.gov.br, ou pelo telefone (61) 3424-0185.
Oficina de capacitação – Salvador (BA)
Data – 18 de novembro
Horário – 14h30 às 17hLocal – Banco do Nordeste do Brasil, Av. Estados Unidos, nº 346 – 12º Andar - Edifício Prof. Miguel Calmon Sobrinho -Comércio
Tel. – (71) 3103 2884/2892
Inscrições: Os interessados em participar da videoconferência deverão enviar nome e número do documento de identidade para o endereço eletrônico karina.gama@palmares.gov.br. Mais informações podem ser obtidas por meio do mesmo e-mail ou pelo telefone (61) 3424 0185, com Karina Gama.
Endereços do Banco do Nordeste do Brasil
Aracaju (SE)
R. Itabaianinha, 44 – 3º Andar – Centro
Fortaleza (CE)
Av. Pedro Ramalho, 5700 – Passaré
João Pessoa (PB)
Av. Pres. Epitácio Pessoa, 1251 – 12º Andar – Ed. Empresarial Epitácio Pessoa – Bairro dos Estados
Maceió (AL)
Rua da Alegria, 407 – Centro
Natal (RN)
Av. Antonio Basílio, 3006. Ed. Lagoa Center. Loja 35C – Lagoa Nova
Recife (PE)
Av. Conde da Boa Vista, 800 – 2º Andar – Edif. Apolônio Sales – Bairro da Boa Vista
Salvador (BA)
Av. Estados Unidos, 346 – 12º Andar – Edif. Prof. Miguel Calmon Sobrinho – Comércio
São Luís (MA)
Avenida Colares Moreira, Quadra 100, Lote II, Edifício Expresso XXI Renascença II
Teresina (PI)
Rua Rui Barbosa, 163 – Centro
Fonte: Fundação Palmares
Missa dos Quilombos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
No dia 20 de novembro de 1981 era celebrada no Recife (PE), para um público de 8 mil pessoas, a Missa dos Quilombos. A TV Senado contou a história dessa celebração criada por Dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra, com música de Milton Nascimento, no documentário A Missa dos Quilombos. O ato religioso denunciou as consequências da escravidão e do preconceito no Brasil e se transformou numa cerimônia de fé, comunhão, música e ritmo, a partir da atitude revolucionária de membros da Igreja em favor da introdução das referências culturais de diferentes povos na eucaristia.
O documentário procura resgatar a importância histórica da obra. A equipe da emissora viajou para São Felix do Araguaia (MT), Rio de Janeiro e Belo Horizonte para colher depoimentos exclusivos dos três autores, do bispo Dom José Maria Pires - que conduziu a cerimônia em Recife -, do diretor teatral Luiz Fernando Lobo - que dirigiu o espetáculo homônimo encenado pela Cia. Ensaio Aberto -, do compositor Fernando Brant, do percussionista Robertinho Silva e de todos os músicos, artistas e produtores envolvidos nessa grande história. Imagens exclusivas do acervo do empresário mineiro Márcio Ferreira, diretor e produtor das missas desde a sua primeira celebração, enriquecem o trabalho.
A Missa dos Quilombos apresenta ainda a música e a voz de Milton Nascimento e seu depoimento emocionado sobre as celebrações, e a revelação de Dom Pedro Casaldáliga sobre o sentido revolucionária da missa. Outras participações destacam o contexto político, social e estético da época, apoiado pelo minucioso trabalho de pesquisa da produção da TV Senado.
Com direção de Liloye Boubli e produção de Cláudia Rangel, o documentário estreou em novembro de 2006, mês em que a missa completou 25 anos desde a sua celebração em Recife. Naquele mês, a Missa dos Quilombos foi ao ar na sexta-feira (dia 17), às 22h30, no sábado (dia 18), às 15h30 e 21h; e domingo (dia 19), às 21h30.
Referências
Jornal do Senado. Brasília, 13 a 19 de novembro de 2006.
PARA ASSSISTIR, CLIQUE AQUI
No dia 20 de novembro de 1981 era celebrada no Recife (PE), para um público de 8 mil pessoas, a Missa dos Quilombos. A TV Senado contou a história dessa celebração criada por Dom Pedro Casaldáliga e Pedro Tierra, com música de Milton Nascimento, no documentário A Missa dos Quilombos. O ato religioso denunciou as consequências da escravidão e do preconceito no Brasil e se transformou numa cerimônia de fé, comunhão, música e ritmo, a partir da atitude revolucionária de membros da Igreja em favor da introdução das referências culturais de diferentes povos na eucaristia.
O documentário procura resgatar a importância histórica da obra. A equipe da emissora viajou para São Felix do Araguaia (MT), Rio de Janeiro e Belo Horizonte para colher depoimentos exclusivos dos três autores, do bispo Dom José Maria Pires - que conduziu a cerimônia em Recife -, do diretor teatral Luiz Fernando Lobo - que dirigiu o espetáculo homônimo encenado pela Cia. Ensaio Aberto -, do compositor Fernando Brant, do percussionista Robertinho Silva e de todos os músicos, artistas e produtores envolvidos nessa grande história. Imagens exclusivas do acervo do empresário mineiro Márcio Ferreira, diretor e produtor das missas desde a sua primeira celebração, enriquecem o trabalho.
A Missa dos Quilombos apresenta ainda a música e a voz de Milton Nascimento e seu depoimento emocionado sobre as celebrações, e a revelação de Dom Pedro Casaldáliga sobre o sentido revolucionária da missa. Outras participações destacam o contexto político, social e estético da época, apoiado pelo minucioso trabalho de pesquisa da produção da TV Senado.
Com direção de Liloye Boubli e produção de Cláudia Rangel, o documentário estreou em novembro de 2006, mês em que a missa completou 25 anos desde a sua celebração em Recife. Naquele mês, a Missa dos Quilombos foi ao ar na sexta-feira (dia 17), às 22h30, no sábado (dia 18), às 15h30 e 21h; e domingo (dia 19), às 21h30.
Referências
Jornal do Senado. Brasília, 13 a 19 de novembro de 2006.
PARA ASSSISTIR, CLIQUE AQUI
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Calem a boca, nordestinos!
Por José Barbosa Junior
A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: "Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!".
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos "amigos" Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...
Ah! Nordestinos...
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!
José Barbosa Junior, na madrugada de 03 de novembro de 2010.
Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26
A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.
Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra... outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.
Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: "Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!".
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos "amigos" Houaiss e Aurélio) do nosso país.
E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?
Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?
Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos... pasmem... PAULISTAS!!!
E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.
Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.
Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura...
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner...
E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia...
Ah! Nordestinos...
Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.
Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!
Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!
Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário... coisa da melhor qualidade!
Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso... mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!
Minha mensagem então é essa: - Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.
Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.
Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!
José Barbosa Junior, na madrugada de 03 de novembro de 2010.
Fonte: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26
Semana Nacional da Consciência Negra
Semana Nacional da Consciência Negra - No dia 20 de novembro, bons vídeos pra ser passado nas celebrações
http://www.youtube.com/watch?v=DMaOkyylwoQ&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=EUmAI3KMHQA&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DMaOkyylwoQ&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=EUmAI3KMHQA&feature=related
Congresso Nacional aprova diretrizes para política cultural
O Plano Nacional de Cultura (PNC) foi aprovado, por unanimidade, nesta terça-feira (9), na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal e segue agora para sanção presidencial. Depois de sua assinatura, o Ministério da Cultura terá 180 dias para definir metas a atingir na implementação do plano.
Demandado pela sociedade por meio da I e II Conferência Nacional de Cultura e em esforço conjunto entre o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional, o PNC representa um avanço para a Cultura do país ao definir as diretrizes da política cultural pelos próximos 10 anos.
“A aprovação do Plano Nacional de Cultura é uma vitória muito grande, primeiro, porque institucionaliza os avanços obtidos nos últimos anos pelo governo federal na área da cultura e, depois, porque garante a continuidade das políticas culturais no Brasil”, comemorou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.
A relatora do projeto, senadora Marisa Serrano, afirmou ser necessário ao Legislativo dar continuidade aos projetos em prol da cultura brasileira para que as diretrizes estabelecidas no Plano Nacional sejam eficazes ao marco regulatório do setor: “O PNC servirá como ponto de partida para um conjunto de políticas culturais a serem construídas”.
O que é o Plano Nacional de Cultura?
O Plano Nacional de Cultura (PNC) é o primeiro planejamento de longo prazo do Estado para a área cultural na história do país. Sua elaboração como projeto de lei é obrigatória por determinação da Constituição desde que o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 48, em 2005.
As prioridades e os conceitos trazidos por ele constituem um referencial de compartilhamento de recursos coletivos que norteará as políticas públicas da área num horizonte de dez anos, inclusive com metas.
Seu texto foi aperfeiçoado pela realização de 27 seminários, em cada unidade da federação, resultantes de um acordo entre MinC e Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Os 13 princípios do PNC
- Liberdade de expressão, criação e fruição
- Diversidade cultural
- Respeito aos direitos humanos
- Direito de todos à arte e à cultura
- Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural
- Direito à memória e às tradições
- Responsabilidade socioambiental
- Valorização da cultura como vetor do desenvolvimento sustentável
- Democratização das instâncias de formulação das políticas culturais
- Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das políticas culturais
- Colaboração entre agentes públicos e privados para o desenvolvimento da economia da cultura
- Participação e controle social na formulação e acompanhamento das políticas culturais
Pelo projeto, o governo federal terá 180 dias para definir metas para atingir esses objetivos, que serão medidas pelo Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), já em implantação no Ministério da Cultura.
Os estados e municípios que quiserem aderir às diretrizes e metas do Plano Nacional de Cultura terão de elaboração seu respectivo plano decenal em até 180 dias. Para isso, contarão com assistência do MinC. O conteúdo será desdobrado, ainda, em planos setoriais.
(Comunicação Social/MinC)
Responder Encaminhar
Demandado pela sociedade por meio da I e II Conferência Nacional de Cultura e em esforço conjunto entre o Ministério da Cultura e o Congresso Nacional, o PNC representa um avanço para a Cultura do país ao definir as diretrizes da política cultural pelos próximos 10 anos.
“A aprovação do Plano Nacional de Cultura é uma vitória muito grande, primeiro, porque institucionaliza os avanços obtidos nos últimos anos pelo governo federal na área da cultura e, depois, porque garante a continuidade das políticas culturais no Brasil”, comemorou o ministro da Cultura, Juca Ferreira.
A relatora do projeto, senadora Marisa Serrano, afirmou ser necessário ao Legislativo dar continuidade aos projetos em prol da cultura brasileira para que as diretrizes estabelecidas no Plano Nacional sejam eficazes ao marco regulatório do setor: “O PNC servirá como ponto de partida para um conjunto de políticas culturais a serem construídas”.
O que é o Plano Nacional de Cultura?
O Plano Nacional de Cultura (PNC) é o primeiro planejamento de longo prazo do Estado para a área cultural na história do país. Sua elaboração como projeto de lei é obrigatória por determinação da Constituição desde que o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional nº 48, em 2005.
As prioridades e os conceitos trazidos por ele constituem um referencial de compartilhamento de recursos coletivos que norteará as políticas públicas da área num horizonte de dez anos, inclusive com metas.
Seu texto foi aperfeiçoado pela realização de 27 seminários, em cada unidade da federação, resultantes de um acordo entre MinC e Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
Os 13 princípios do PNC
- Liberdade de expressão, criação e fruição
- Diversidade cultural
- Respeito aos direitos humanos
- Direito de todos à arte e à cultura
- Direito à informação, à comunicação e à crítica cultural
- Direito à memória e às tradições
- Responsabilidade socioambiental
- Valorização da cultura como vetor do desenvolvimento sustentável
- Democratização das instâncias de formulação das políticas culturais
- Responsabilidade dos agentes públicos pela implementação das políticas culturais
- Colaboração entre agentes públicos e privados para o desenvolvimento da economia da cultura
- Participação e controle social na formulação e acompanhamento das políticas culturais
Pelo projeto, o governo federal terá 180 dias para definir metas para atingir esses objetivos, que serão medidas pelo Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), já em implantação no Ministério da Cultura.
Os estados e municípios que quiserem aderir às diretrizes e metas do Plano Nacional de Cultura terão de elaboração seu respectivo plano decenal em até 180 dias. Para isso, contarão com assistência do MinC. O conteúdo será desdobrado, ainda, em planos setoriais.
(Comunicação Social/MinC)
Responder Encaminhar
Parentes e amigos, companheiros de luta!
Em Brasilia comecaram as articulacoes do novo governo do Brasil liderado por Dona Dilma, com o nome de transicao de governo.
Nos chegaram informacoes sigilosas que algumas pessoas ja se articularm para mudancas na FUNAI.
E como dizia nosso grande sabio, Jeca Tatu, de que onde tem fumaca tem fogo, creio que os indigenas deveriam comecar a sondar qual o lugar que vai caber ao indio nos quadros da FUNAI e da Secretaria de Saude Indigena, Secretaria da Mulher, Secretaria da Juventude, Seppir, Ministerio do Meio Ambiente, Petrobras, Eletrobras, MEC, Ministerio do Trabalho, Ministerio da Cultura, Ciencia e Tecnologia e Relacoes Exteriores
Sei que muita gente podera estar rindo dessa afirmacao mas todos esses setores estao debatendo e tem deveres com a causa e os povos indigenas, entao por que nao termos indigenas nesses setores?
Vai ser dificil colocar um Indio na Presidencia da FUNAI pois o governo nao esta preparado, maduro para ver essa realidade, mas esse dia chegara. Mas podemos reivindicar a Chefia de Gabiente, a Diretoria de Terras, a Coordenacao de Administracao, Coordenacao de Estudos e Pesquisas, a Coordenacao de Projetos Especiais, Coordencacao Juridica, Coordencaao de Imprensa, sem falar nas areas regionais.
Entao pessoal, vamos nos articular logo o mais rapido possivel, apresentar os curriculuns e fazer lobby e com o compromisso de nao ficar indio derrubando indio, mas fortalecendo o irmao de luta, como o movimento negro do Brasil ta fazendo, exigindo que 30% das vagas em cada Ministerio seja garantido pra eles.
Grande abraco Nacao Indigena. Grande abraco Guerreiros e Guerreiras.
Acreditem no seu valor! Acreditem na forca dos nossos ancestrais e vamos a luta!
--
*MARCOS TERENA*
http://twitter.com/MarcosTerena
http://marcosterena.blogspot.com
http://www.youtube.com/marcosterena
Nos chegaram informacoes sigilosas que algumas pessoas ja se articularm para mudancas na FUNAI.
E como dizia nosso grande sabio, Jeca Tatu, de que onde tem fumaca tem fogo, creio que os indigenas deveriam comecar a sondar qual o lugar que vai caber ao indio nos quadros da FUNAI e da Secretaria de Saude Indigena, Secretaria da Mulher, Secretaria da Juventude, Seppir, Ministerio do Meio Ambiente, Petrobras, Eletrobras, MEC, Ministerio do Trabalho, Ministerio da Cultura, Ciencia e Tecnologia e Relacoes Exteriores
Sei que muita gente podera estar rindo dessa afirmacao mas todos esses setores estao debatendo e tem deveres com a causa e os povos indigenas, entao por que nao termos indigenas nesses setores?
Vai ser dificil colocar um Indio na Presidencia da FUNAI pois o governo nao esta preparado, maduro para ver essa realidade, mas esse dia chegara. Mas podemos reivindicar a Chefia de Gabiente, a Diretoria de Terras, a Coordenacao de Administracao, Coordenacao de Estudos e Pesquisas, a Coordenacao de Projetos Especiais, Coordencacao Juridica, Coordencaao de Imprensa, sem falar nas areas regionais.
Entao pessoal, vamos nos articular logo o mais rapido possivel, apresentar os curriculuns e fazer lobby e com o compromisso de nao ficar indio derrubando indio, mas fortalecendo o irmao de luta, como o movimento negro do Brasil ta fazendo, exigindo que 30% das vagas em cada Ministerio seja garantido pra eles.
Grande abraco Nacao Indigena. Grande abraco Guerreiros e Guerreiras.
Acreditem no seu valor! Acreditem na forca dos nossos ancestrais e vamos a luta!
--
*MARCOS TERENA*
http://twitter.com/MarcosTerena
http://marcosterena.blogspot.com
http://www.youtube.com/marcosterena
sábado, 13 de novembro de 2010
Luto: Morre o cantor Irmão
Fonte: Infonet
O artista que foi pioneiro na defesa das causas ecológicas faleceu na noite da última sexta-feira, 12
Um artista que mesmo durante o período da censura, transmitia através da música mensagens para um futuro melhor e mais justo. Assim era Wellington dos Santos, ou melhor Irmão. Um cantor sergipano que faleceu aos 61 anos por volta das 23 horas da última sexta-feira, 12, no Hospital Primavera. O artista lutava contra um câncer no pulmão e estava internado no Primavera há 10 dias.
O amigo, parceiro musical e admirador, Mingo Santana, disse emocionado que horas antes da partida, alguns artísticas sergipanos como Amorosa e Tonho Baixinho foram até o hospital e se despediram do ídolo.
“Sinto-me honrado e privilegiado em ter conhecido Irmão. Um exemplo de um ser muito manso e tranquilo que mesmo nos momentos de dor juntava forças para agradecer as enfermeiras que cuidava dele”, lembra Mingo.
O velório de Irmão está sendo realizado no Cemitério Colina da Saudade e o sepultamento será ás 16h deste sábado, 13.
Por Kátia Susanna
O artista que foi pioneiro na defesa das causas ecológicas faleceu na noite da última sexta-feira, 12
Um artista que mesmo durante o período da censura, transmitia através da música mensagens para um futuro melhor e mais justo. Assim era Wellington dos Santos, ou melhor Irmão. Um cantor sergipano que faleceu aos 61 anos por volta das 23 horas da última sexta-feira, 12, no Hospital Primavera. O artista lutava contra um câncer no pulmão e estava internado no Primavera há 10 dias.
O amigo, parceiro musical e admirador, Mingo Santana, disse emocionado que horas antes da partida, alguns artísticas sergipanos como Amorosa e Tonho Baixinho foram até o hospital e se despediram do ídolo.
“Sinto-me honrado e privilegiado em ter conhecido Irmão. Um exemplo de um ser muito manso e tranquilo que mesmo nos momentos de dor juntava forças para agradecer as enfermeiras que cuidava dele”, lembra Mingo.
O velório de Irmão está sendo realizado no Cemitério Colina da Saudade e o sepultamento será ás 16h deste sábado, 13.
Por Kátia Susanna
UAB oferecerá mestrado a distância – Mestrado EAD
Primeiras vagas serão abertas a partir do primeiro semestre de 2011
A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer
os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância.
Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e
especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de
mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para
escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem
mestrados a distância no Brasil. Anovidade, divulgada com exclusividade ao
Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o
Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC
(Ministério da Educação).
“Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária.
Atéporque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se
limita à graduação e a especialização”, explica Costa, que acrescenta a
importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores
brasileiros. “Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de
continuar a estudar e se aperfeiçoar”, justifica. De acordo com o
coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e
comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o
plano pedagógico, como o administrativo. “O edital de seleção de propostas
será lançado ainda esse ano”, garante ele, que prevê a abertura das
primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.
O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga
Barone, presidente da Câmara de Educação Superior – órgão vinculado ao
Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de
pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores
brasileiros. “A docência é muito mais ligada à concepção, do que a
evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à
vivência em investigação”, ressalta ele. “Portanto, espera-se que essa
oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos
processos formativos”, acrescenta ele.
Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes,
promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o
que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a
Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho).
“A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois
processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do
próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver
trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com
a identificação de soluções para problemas reais”, explica ele.
Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de
professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. “A formação
superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda
maior ao curso”, acredita Schlünzen Junior.
Garantia de qualidade
Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das
estruturas adotadas. “Hoje a preocupação frequente na implementação de
qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade”, enfatiza
Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas
pioneiras. “Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de
cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com
essas características no País”, afirma ele.
Barone acredita que o preconceito com relação à modalidade também gera uma
maior desconfiança no processo de formação, sobretudo em mestrados e
doutorados. “As experiências recentes, porém, comprovam que os processos bem
planejados podem formar bons profissionais. Há inclusive graduados pelo
sistema que garantiram os primeiros lugares em concursos públicos”, declara
o presidente da Câmara de Educação Superior, que acredita na repetição da
tendência nos cursos strictos sensu da UAB. “Mas até que os resultados sejam
conquistados nessa nova proposta, o esforço com a qualidade será o principal
atrativo”, diz Barone.
A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo
docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem
os princípios dos próprios cursos presenciais. “A gestão do mestrado a
distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos
profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos
programas presenciais”, defende ele.
Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições
de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos
adotados pelos cursos presenciais. “Os pré-requisitos exigidos pela Capes
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão
ser respeitados”, resume o coordenador-geral da UAB.
Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação
por parte dos estudantes. “Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta
de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a
distância, é essencial para a realização de pesquisas”, afirma ele. A real
necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. “Pela
primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado
profissional”, assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como
do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para
isso.
Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB
servirá de base na implementação de novos programas. “A iniciativa passará a
servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto
privadas como públicas”, afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa
responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os
novos programas de pós-graduação.
Fonte Universia
A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer
os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância.
Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e
especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de
mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para
escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem
mestrados a distância no Brasil. Anovidade, divulgada com exclusividade ao
Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o
Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC
(Ministério da Educação).
“Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária.
Atéporque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se
limita à graduação e a especialização”, explica Costa, que acrescenta a
importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores
brasileiros. “Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de
continuar a estudar e se aperfeiçoar”, justifica. De acordo com o
coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e
comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o
plano pedagógico, como o administrativo. “O edital de seleção de propostas
será lançado ainda esse ano”, garante ele, que prevê a abertura das
primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.
O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga
Barone, presidente da Câmara de Educação Superior – órgão vinculado ao
Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de
pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores
brasileiros. “A docência é muito mais ligada à concepção, do que a
evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à
vivência em investigação”, ressalta ele. “Portanto, espera-se que essa
oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos
processos formativos”, acrescenta ele.
Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes,
promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o
que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a
Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho).
“A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois
processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do
próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver
trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com
a identificação de soluções para problemas reais”, explica ele.
Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de
professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. “A formação
superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda
maior ao curso”, acredita Schlünzen Junior.
Garantia de qualidade
Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das
estruturas adotadas. “Hoje a preocupação frequente na implementação de
qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade”, enfatiza
Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas
pioneiras. “Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de
cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com
essas características no País”, afirma ele.
Barone acredita que o preconceito com relação à modalidade também gera uma
maior desconfiança no processo de formação, sobretudo em mestrados e
doutorados. “As experiências recentes, porém, comprovam que os processos bem
planejados podem formar bons profissionais. Há inclusive graduados pelo
sistema que garantiram os primeiros lugares em concursos públicos”, declara
o presidente da Câmara de Educação Superior, que acredita na repetição da
tendência nos cursos strictos sensu da UAB. “Mas até que os resultados sejam
conquistados nessa nova proposta, o esforço com a qualidade será o principal
atrativo”, diz Barone.
A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo
docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem
os princípios dos próprios cursos presenciais. “A gestão do mestrado a
distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos
profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos
programas presenciais”, defende ele.
Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições
de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos
adotados pelos cursos presenciais. “Os pré-requisitos exigidos pela Capes
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão
ser respeitados”, resume o coordenador-geral da UAB.
Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação
por parte dos estudantes. “Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta
de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a
distância, é essencial para a realização de pesquisas”, afirma ele. A real
necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. “Pela
primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado
profissional”, assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como
do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para
isso.
Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB
servirá de base na implementação de novos programas. “A iniciativa passará a
servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto
privadas como públicas”, afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa
responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os
novos programas de pós-graduação.
Fonte Universia
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Juntando os cacos - Frei Betto
Campanha eleitoral, apurado o resultado das urnas, funciona como abalo sísmico: súbito, o que era findou, a estrutura política se encontra alterada e o que será ainda não se firmou (o que só ocorrerá após 1o de janeiro de 2011).
Deveria existir uma psicanálise do poder, à qual Shakespeare e Machado de Assis dariam excelentes contribuições. Talvez exista. Eu é que, em minha sobeja ignorância, não a conheço.
Não é fato que o processo eleitoral tudo desarruma? É um festival de contradições e contrariedades: amigos se tornam inimigos; inimigos viram correligionários; irmãos discutem com irmãos; princípios ideológicos cedem lugar a interesses eleitoreiros; propostas são encobertas por meras promessas; o discurso ético quase nunca coincide com o modo como se financia a campanha...
E ainda há cidadãos que se recusam a votar, têm raiva de políticos, vociferam contra tudo e contra todos, esquecendo o elementar, meu caro Watson: o ódio destrói quem odeia e não quem é odiado. Este nem sequer fica sabendo das repetidas ofensas proferidas ao seu nome.
Terminado o pleito para as funções legislativas, cada candidato tem o direito de se olhar no espelho. Há eleitos que estufam o peito aliviados, sentem o doce beijo de Narciso - nem tanto como belo, e sim como poderoso - e se esquecem de reparar que, no fundo do espelho, há uma multidão de pessoas, seus eleitores, a quem devem a vitória eleitoral e a quem estão obrigados a não decepcionar.
Os derrotados se dedicam ao triste balanço: tanto esforço, tantas viagens e reuniões; tantos apertos de mãos e cafezinhos; e, sobretudo, tanto dinheiro despendido para... nada! Epa, não é bem assim! Para nada não. E o investimento eleitoral a longo prazo? Afinal, mereci uns tantos votinhos, tornei-me conhecido, criei uma potencial base de sustentação política. Claro, esperava mais, julgava-me mais elegível que outros concorrentes... Mas sei que não sou de se jogar fora. Quem sabe nas próximas eleições...
De fato, gastos eleitorais são pesados. Deus meu, quantas dívidas! Alguns candidatos derrotados sofrem de DPE: Depressão Pós-Eleitoral.
Mas não nos enganemos. Uns tantos derrotados fizeram seu pé de meia. É a tal "sobra de campanha". Sobra? Na verdade, quinhão retirado do milhão. Nada como um dinheirinho extra caído do céu. Ou melhor, das mãos do eleitores. Com a vantagem de dispensar prestação de contas ou pagamento de tributos.
Após o bate-boca de quem foram os responsáveis pela derrota (a vitória é quase sempre exclusivamente do candidato), o prêmio de consolo de uns tantos é a tradicional boquinha assegurada por quem foi eleito. Não virei deputado ou senador mas, felizmente, o companheiro ali agora é governador; aquele se elegeu senador; o outro, deputado. Quem sabe me consolam com uma nomeação! O dinheiro não sai mesmo do bolso deles. Vem dos cofres públicos. Se for preciso, até topo assinar receber 5, embolsar 3 e deixar 2 para o companheiro que agora me estende a mão...
Muitos vitoriosos não se aguentam de tanto convencimento. Adeus patrão, adeus relógio de ponto, adeus rotina! Agora é não pisar em falso para não cair do palanque. O que mais importa, desde hoje, é tratar de garantir a reeleição daqui a quatro anos.
Quem foi eleito para o executivo trata de montar sua equipe de governo atento às alianças, aos correligionários bem votados porém não eleitos, às promessas mais repetidas.
Os derrotados amargam a boca de fel. Como aconteceu? Tudo indicava que eu seria eleito. Cadê as pesquisas fajutas, os puxa-sacos, o coro do "já ganhou"? Ganhei foi experiência. E perdi meses dando braçadas, engolindo água para, na hora H , morrer na praia.
E nós, eleitores? Votamos por votar ou estamos dispostos a cobrar duro de quem elegemos? Sim, sei que alguns foram às urnas porque a lei obriga. É o time do voto facultativo. Estou fora! Darei meu apoio a tal bandeira no dia em que pagar imposto também for facultativo. Por que devo sustentar economicamente a máquina do Estado e não decidir quem a ocupa?
Não basta delegar e se sentir representado. É preciso participar: fazer todo tipo de pressão sobre os eleitos, nossos servidores. E reforçar os movimentos sociais, a sociedade civil organizada, para que haja permanente controle social do poder público. Sobretudo, exigir transparência e competência.
Ah, a política...
[Autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros. www.freibetto.org - twitter@freibetto
Copyright 2010 - FREI BETTO - Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].
Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais
Deveria existir uma psicanálise do poder, à qual Shakespeare e Machado de Assis dariam excelentes contribuições. Talvez exista. Eu é que, em minha sobeja ignorância, não a conheço.
Não é fato que o processo eleitoral tudo desarruma? É um festival de contradições e contrariedades: amigos se tornam inimigos; inimigos viram correligionários; irmãos discutem com irmãos; princípios ideológicos cedem lugar a interesses eleitoreiros; propostas são encobertas por meras promessas; o discurso ético quase nunca coincide com o modo como se financia a campanha...
E ainda há cidadãos que se recusam a votar, têm raiva de políticos, vociferam contra tudo e contra todos, esquecendo o elementar, meu caro Watson: o ódio destrói quem odeia e não quem é odiado. Este nem sequer fica sabendo das repetidas ofensas proferidas ao seu nome.
Terminado o pleito para as funções legislativas, cada candidato tem o direito de se olhar no espelho. Há eleitos que estufam o peito aliviados, sentem o doce beijo de Narciso - nem tanto como belo, e sim como poderoso - e se esquecem de reparar que, no fundo do espelho, há uma multidão de pessoas, seus eleitores, a quem devem a vitória eleitoral e a quem estão obrigados a não decepcionar.
Os derrotados se dedicam ao triste balanço: tanto esforço, tantas viagens e reuniões; tantos apertos de mãos e cafezinhos; e, sobretudo, tanto dinheiro despendido para... nada! Epa, não é bem assim! Para nada não. E o investimento eleitoral a longo prazo? Afinal, mereci uns tantos votinhos, tornei-me conhecido, criei uma potencial base de sustentação política. Claro, esperava mais, julgava-me mais elegível que outros concorrentes... Mas sei que não sou de se jogar fora. Quem sabe nas próximas eleições...
De fato, gastos eleitorais são pesados. Deus meu, quantas dívidas! Alguns candidatos derrotados sofrem de DPE: Depressão Pós-Eleitoral.
Mas não nos enganemos. Uns tantos derrotados fizeram seu pé de meia. É a tal "sobra de campanha". Sobra? Na verdade, quinhão retirado do milhão. Nada como um dinheirinho extra caído do céu. Ou melhor, das mãos do eleitores. Com a vantagem de dispensar prestação de contas ou pagamento de tributos.
Após o bate-boca de quem foram os responsáveis pela derrota (a vitória é quase sempre exclusivamente do candidato), o prêmio de consolo de uns tantos é a tradicional boquinha assegurada por quem foi eleito. Não virei deputado ou senador mas, felizmente, o companheiro ali agora é governador; aquele se elegeu senador; o outro, deputado. Quem sabe me consolam com uma nomeação! O dinheiro não sai mesmo do bolso deles. Vem dos cofres públicos. Se for preciso, até topo assinar receber 5, embolsar 3 e deixar 2 para o companheiro que agora me estende a mão...
Muitos vitoriosos não se aguentam de tanto convencimento. Adeus patrão, adeus relógio de ponto, adeus rotina! Agora é não pisar em falso para não cair do palanque. O que mais importa, desde hoje, é tratar de garantir a reeleição daqui a quatro anos.
Quem foi eleito para o executivo trata de montar sua equipe de governo atento às alianças, aos correligionários bem votados porém não eleitos, às promessas mais repetidas.
Os derrotados amargam a boca de fel. Como aconteceu? Tudo indicava que eu seria eleito. Cadê as pesquisas fajutas, os puxa-sacos, o coro do "já ganhou"? Ganhei foi experiência. E perdi meses dando braçadas, engolindo água para, na hora H , morrer na praia.
E nós, eleitores? Votamos por votar ou estamos dispostos a cobrar duro de quem elegemos? Sim, sei que alguns foram às urnas porque a lei obriga. É o time do voto facultativo. Estou fora! Darei meu apoio a tal bandeira no dia em que pagar imposto também for facultativo. Por que devo sustentar economicamente a máquina do Estado e não decidir quem a ocupa?
Não basta delegar e se sentir representado. É preciso participar: fazer todo tipo de pressão sobre os eleitos, nossos servidores. E reforçar os movimentos sociais, a sociedade civil organizada, para que haja permanente controle social do poder público. Sobretudo, exigir transparência e competência.
Ah, a política...
[Autor de "Cartas da Prisão" (Agir), entre outros livros. www.freibetto.org - twitter@freibetto
Copyright 2010 - FREI BETTO - Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato - MHPAL - Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].
Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Dia da Cultura
05 DE NOVEMBRO
Carta do ministro da Cultura, Juca Ferreira, em homenagem ao Dia da Cultura
Neste Dia da Cultura, celebramos uma agenda em construção
É com enorme alegria que o Ministerio da Cultura felicita hoje o Dia Nacional da Cultura. Celebração que neste momento especial não poderia ser mais simbólica em vista a importância que a pauta conquistou na agenda do país. É o momento de celebrarmos a riqueza da diversidade cultural, a plena liberdade de expressão e comemorar a força da arte brasileira.
A cultura está se tornando, finalmente, um dos campos de ação das políticas públicas no Brasil. O aumento do orçamento cultural em seis vezes, desde 2003, é apenas um dos indicadores desta mudança. Podemos repetir com orgulho a frase do presidente Lula, já célebre: “como nunca na história deste país”. Este governo, como em nenhum outro momento de nosso passado, reconheceu a dimensão estratégica da cultura para um projeto de nação. Esta mudança diz respeito ao projeto de desenvolvimento que o Brasil afirmou nos últimos anos.
Nesse sentido, chamo atenção de todos, artistas, produtores, cidadãos e cidadãs para uma agenda em construção no Congresso Nacional. O legislativo tem sido um inestimável parceiro na construção de bases para uma política cultural de Estado. São importantes projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional: aprovados, eles vão impulsionar a cultura brasileira para um novo patamar de desenvolvimento.
A nova legislação cultural irá criar condições de apoio abrangente e direto a cultura e arte nacional. Se aprovadas, tais medidas vão permitir o aumento significativo dos recursos públicos, garantindo critérios de distribuição republicana e a superação de um modelo precário e burocrático de apoio à cultura. O desenvolvimento cultural só é pleno quando permite a incorporação de muitos, quando ocorre em todas regiões do Brasil, em todos os setores culturais, sem exclusão ou descriminação. Quando qualifica a educação, a saúde, o turismo, a consciência ambiental. As novas leis irão estimular não apenas a produção cultural, mas a ampliação do consumo, criando uma poderosa economia, capaz de gerar empresas culturais fortes e independentes.
Fruto de anos de diálogo e contrução coletiva, as novas leis podem definir um futuro brilhante para a cultura brasileira, e inclusive ser aprovados em 2010 para começar a valer já no ano que vem.
Por tudo isto, o apoio da sociedade é importante. Precisamos aprovar o Vale Cultura, a Nova Lei de Fomento (o Procultura), o Plano Nacional de Cultura, o Sistema Nacional de Cultura, a PEC 150, que garante um patamar seguro de recursos para a cultura nos três níveis federativos.
Não há como negar que a cultura no Brasil ganhou uma relevância nunca igual na sua história e o Estado democrático tem um papel decisivo não apenas no fomento, mas também na defesa da diversidade cultural e na garantia do acesso cultural a todos no Brasil.
Viva a cultura!
Juca Ferreira – Ministro de Estado da Cultura
Carta do ministro da Cultura, Juca Ferreira, em homenagem ao Dia da Cultura
Neste Dia da Cultura, celebramos uma agenda em construção
É com enorme alegria que o Ministerio da Cultura felicita hoje o Dia Nacional da Cultura. Celebração que neste momento especial não poderia ser mais simbólica em vista a importância que a pauta conquistou na agenda do país. É o momento de celebrarmos a riqueza da diversidade cultural, a plena liberdade de expressão e comemorar a força da arte brasileira.
A cultura está se tornando, finalmente, um dos campos de ação das políticas públicas no Brasil. O aumento do orçamento cultural em seis vezes, desde 2003, é apenas um dos indicadores desta mudança. Podemos repetir com orgulho a frase do presidente Lula, já célebre: “como nunca na história deste país”. Este governo, como em nenhum outro momento de nosso passado, reconheceu a dimensão estratégica da cultura para um projeto de nação. Esta mudança diz respeito ao projeto de desenvolvimento que o Brasil afirmou nos últimos anos.
Nesse sentido, chamo atenção de todos, artistas, produtores, cidadãos e cidadãs para uma agenda em construção no Congresso Nacional. O legislativo tem sido um inestimável parceiro na construção de bases para uma política cultural de Estado. São importantes projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional: aprovados, eles vão impulsionar a cultura brasileira para um novo patamar de desenvolvimento.
A nova legislação cultural irá criar condições de apoio abrangente e direto a cultura e arte nacional. Se aprovadas, tais medidas vão permitir o aumento significativo dos recursos públicos, garantindo critérios de distribuição republicana e a superação de um modelo precário e burocrático de apoio à cultura. O desenvolvimento cultural só é pleno quando permite a incorporação de muitos, quando ocorre em todas regiões do Brasil, em todos os setores culturais, sem exclusão ou descriminação. Quando qualifica a educação, a saúde, o turismo, a consciência ambiental. As novas leis irão estimular não apenas a produção cultural, mas a ampliação do consumo, criando uma poderosa economia, capaz de gerar empresas culturais fortes e independentes.
Fruto de anos de diálogo e contrução coletiva, as novas leis podem definir um futuro brilhante para a cultura brasileira, e inclusive ser aprovados em 2010 para começar a valer já no ano que vem.
Por tudo isto, o apoio da sociedade é importante. Precisamos aprovar o Vale Cultura, a Nova Lei de Fomento (o Procultura), o Plano Nacional de Cultura, o Sistema Nacional de Cultura, a PEC 150, que garante um patamar seguro de recursos para a cultura nos três níveis federativos.
Não há como negar que a cultura no Brasil ganhou uma relevância nunca igual na sua história e o Estado democrático tem um papel decisivo não apenas no fomento, mas também na defesa da diversidade cultural e na garantia do acesso cultural a todos no Brasil.
Viva a cultura!
Juca Ferreira – Ministro de Estado da Cultura
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
"IDARÁ: construindo cidadania com as comunidades de terreiros"
A Sociedade de Estudos Étnicos, Políticos, Sociais e Culturais "Omolàiyé", no cumprimento de sua missão de contribuir para o empoderamento das Comunidades Tradicionais de Matrizes Africanas no Estado de Sergipe, conveniou com o Fundo Brasil de Direitos Humanos no corrente ano, o projeto Idará: construindo cidadania com as comunidades de terreiros. O Idará, que atenderá as comunidades de Religiões de Matrizes Africanas dos Municípios de Aracaju, Laranjeiras/Mussuca, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão, Riachuelo, Barra dos Coqueiros e Estância, tem como objetivo a capacitação dessas comunidades para o enfrentamento do racismo e da intolerância religiosa com a realização de ciclo de debates, tendo como base o intercâmbio do trabalho de profissionais das áreas de História, Saúde,Educação e Direito, no sentido de tratar das principais demandas dessas comunidades no tocante às práticas de sexo seguro e prevenção à DST/AIDS e Hepatite nos Terreiros, direitos e deveres do "povo de santo" e relações étnicorraciais e gênero. Ao final, o Projeto Idará promoverá a realização de um seminário reunindo uma discussão mais ampliada em torno das temáticas tratadas nas oficinas ofertadas nos Munícípios citados, que aglutinará a participação das comunidades envolvidas e extensivo aos demais interessados, bem como a produção e lançamento de uma cartilha informativa acerca das principais questões abordadas e levantadas nessa formação.
LANÇAMENTO DO PROJETO: 05/11/2010
ONDE: CENTRO DE CRIATIVIDADES "GOV. JOÃO ALVES FILHO"
HORÁRIO: 18:30 HS
APRESENTAÇÕES: GRUPO "YÁ ORI" E GRUPO AFRO POPULAR "DIPRETO
LANÇAMENTO DO PROJETO: 05/11/2010
ONDE: CENTRO DE CRIATIVIDADES "GOV. JOÃO ALVES FILHO"
HORÁRIO: 18:30 HS
APRESENTAÇÕES: GRUPO "YÁ ORI" E GRUPO AFRO POPULAR "DIPRETO
CURSO DE SAÚDE INTEGRAL E AGROECOLOGIA
O Curso de Saúde Integral e Agroecologia é dedicado a um público livre, interessado em conhecer abordagens complementares essenciais de saúde e agricultura, integradas com o meio ambiente.
O curso constitui-se de 4 módulos/meses e os conteúdos do mesmo fazem parte do Curso de Ecologia Profunda (16 módulos), oferecido pela Associação Ipê.
Alguns tópicos abordados são:
- Saúde Integral: sistemas tradicionais de cura, cura interior, medicina indígena, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica, terapia floral, medicina chinesa, ayurvédica, ho’oponopono, alimentação consciente, tipos de alimentação: vegetarianismo, eterovorismo;
- Agroecologia: agricultura e meio ambiente, perigos da agricultura convencional, interferentes endócrinos, agrofloresta, agricultura orgânica, biodinâmica, permacultura, agricultura ecológica;
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO:
1. O curso é exclusivamente via internet, através do envio de textos e apostilas, que são estudados individualmente por cada participante, com criação de grupo para partilha. O curso totaliza 04 módulos/meses.
2. A contribuição mínima de cada módulo/mês é de R$ 15,00 se não houver atrasos. Valor mínimo total é de R$ 65,00 (à vista), incluindo a taxa de inscrição de R$ 5,00. Os participantes podem voluntariamente fazer contribuições superiores para colaborar com a qualificação e ampliação das atividades da Ipê.
3. Havendo atrasos na contribuição mensal, os valores mínimos sobem em R$ 10,00 cumulativos a cada mês.
4. A Associação Ipê emite certificado de curso livre ao término do curso para os interessados em dia com as tarefas solicitadas. Será solicitado o valor de confecção do certificado com entrega via correio.
5. As tarefas são obrigatórias apenas para quem quer certificação ao término, são simples e possuem prazo de um mês para serem feitas. Para atrasos é cobrado taxa de R$ 10,00 cada.
6. Os recursos arrecadados são destinados à manutenção e qualificação dos trabalhos e construção de Núcleos de Silêncio e de Atividade Criativa cultural, de saúde integral e ecológica em áreas campestres.
7. Para se inscrever, é necessário o preenchimento e envio dos dados abaixo, juntamente com o comprovante de depósito de R$ 5,00 da inscrição (digitalizado ou fotografado) ou os dados (dia, horário, valor, número do comprovante) para aipemg@gmail.com
Banco Bradesco, Agência 0510-0, Conta Poupança 1005470-2
Titular: Tatiana Regina Sandy Reis – CPF 032.382.526-58
O curso constitui-se de 4 módulos/meses e os conteúdos do mesmo fazem parte do Curso de Ecologia Profunda (16 módulos), oferecido pela Associação Ipê.
Alguns tópicos abordados são:
- Saúde Integral: sistemas tradicionais de cura, cura interior, medicina indígena, fitoterapia, homeopatia, medicina antroposófica, terapia floral, medicina chinesa, ayurvédica, ho’oponopono, alimentação consciente, tipos de alimentação: vegetarianismo, eterovorismo;
- Agroecologia: agricultura e meio ambiente, perigos da agricultura convencional, interferentes endócrinos, agrofloresta, agricultura orgânica, biodinâmica, permacultura, agricultura ecológica;
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO:
1. O curso é exclusivamente via internet, através do envio de textos e apostilas, que são estudados individualmente por cada participante, com criação de grupo para partilha. O curso totaliza 04 módulos/meses.
2. A contribuição mínima de cada módulo/mês é de R$ 15,00 se não houver atrasos. Valor mínimo total é de R$ 65,00 (à vista), incluindo a taxa de inscrição de R$ 5,00. Os participantes podem voluntariamente fazer contribuições superiores para colaborar com a qualificação e ampliação das atividades da Ipê.
3. Havendo atrasos na contribuição mensal, os valores mínimos sobem em R$ 10,00 cumulativos a cada mês.
4. A Associação Ipê emite certificado de curso livre ao término do curso para os interessados em dia com as tarefas solicitadas. Será solicitado o valor de confecção do certificado com entrega via correio.
5. As tarefas são obrigatórias apenas para quem quer certificação ao término, são simples e possuem prazo de um mês para serem feitas. Para atrasos é cobrado taxa de R$ 10,00 cada.
6. Os recursos arrecadados são destinados à manutenção e qualificação dos trabalhos e construção de Núcleos de Silêncio e de Atividade Criativa cultural, de saúde integral e ecológica em áreas campestres.
7. Para se inscrever, é necessário o preenchimento e envio dos dados abaixo, juntamente com o comprovante de depósito de R$ 5,00 da inscrição (digitalizado ou fotografado) ou os dados (dia, horário, valor, número do comprovante) para aipemg@gmail.com
Banco Bradesco, Agência 0510-0, Conta Poupança 1005470-2
Titular: Tatiana Regina Sandy Reis – CPF 032.382.526-58
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