sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Atividades 1º ano


09/06/2020
Diálogos Impertinentes | Criacionismo e Evolucionismo
Video 2 - https://www.youtube.com/watch?v=bvxML8Fui-8&t=102s
Assistir e anotar os argumentos de defesa do criacionismo e do evolucionismo.
Pode ser três argumentos de cada  lado.  Entre 10 e 20 linhas. Anotar no cadermo e colocar a data.
22/06/2020
A História de Tudo - Carl Sagan
O astrofísico Carl Sagan discorre sobre a origem do nosso universo, das galáxias, estrelas, da vida aqui na Terra e da própria raça humana. No final, uma breve declaração de seu conhecido amor pela ciência e pela humanidade.
Para saber sobre Carl Sagan https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Sagan
29/06/2020
1 - Segundo Carl Sagan o que provocou a necessidade da ciência para o homem?
2 – Segundo Carl Sagan como a vida na terra teve inicio?
3 – Quais informações ou conceitos que o vídeo com Carl Sang traz referentes a química e a biologia.
4 – Como Carl Sagan apresenta a diferença entre Ciência e Religião?
06/07/2020
Estas questões podem ser retiradas do livro de História, do capitulo que trata da origem da vida. Ou podem pesquisar na internet.
DESTAQUE AS PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DOS SUB-PERIODOS DA PRÉ HISTÓRIA:
PALEOLITICO, NEOLITICO E IDADE DOS METAIS.
13 /07/2020
A REPRESSÃO A MULHER AO LONGO DA HISTÓRIA - Para alunos do 1º ano do Ensino Médio
O Martelo das Feiticeiras    
Malleus Maleficarum
Escrito em 1484 pelos inquisidores
Heinrich Kramer e James Sprenger
Breve Introdução Histórica
ROSE MARIE MURARO

Para compreendermos a importância do Malleus é preciso ter¬mos uma visão ao menos mínima da história da mulher no interior da história humana em geral.

Segundo a maioria dos antropólogos, o ser humano habita este planeta há mais de dois milhões de anos. Mais de três quartos deste tempo a nossa espécie passou nas culturas de coleta e caça aos peque¬nos animais. Nessas sociedades não havia necessidade de força física para a sobrevivência, e nelas as mulheres possuíam um lugar central.

Em nosso tempo ainda existem remanescentes dessas culturas, tais como os grupos mahoris (Indonésia), pigmeus e bosquímanos (África Central). Estes são os grupos mais primitivos que existem e ainda sobrevivem da coleta dos frutos da terra e da pequena caça ou pesca. Nesses grupos, a mulher ainda é considerada um ser sagrado, porque pode dar a vida e, portanto, ajudar a fertilidade da terra e dos animais. Nesses grupos, o princípio masculino e o feminino governam o mundo juntos. Havia divisão de trabalho entre os sexos, mas não ha¬via desigualdade. A vida corria mansa e paradisíaca.

Nas sociedades de caça aos grandes animais, que sucedem a essas mais primitivas, em que a força física é essencial, é que se inicia a supremacia masculina. Mas nem nas sociedades de coleta nem nas de caça se conhecia função masculina na procriação. Também nas sociedades de caça a mulher era considerada um ser sagrado, que possuía o privilégio dado pelos deuses de reproduzir a espécie. Os homens se sentiam marginalizados nesse processo e invejavam as mulheres. Essa primitiva inveja do útero” dos homens é a antepassada da moderna “inveja do pênis” que sentem as mulheres nas culturas patriarcais mais recentes.

A inveja do útero dava origem a dois ritos universalmente encontrados nas sociedades de caça pelos antropólogos e observados em partes opostas do mundo, como Brasil e Oceania. O primeiro é o fenômeno da couvade, em que a mulher começa a trabalhar dois dias depois de parir e o homem fica de resguardo com o recém-nascido, recebendo visitas e presentes... O segundo é a iniciação dos homens. Na adolescência, a mulher tem sinais exteriores que marcam o limiar da sua entrada no mundo adulto. A menstruação a torna apta à maternidade e representa um novo patamar em sua vida. Mas os adolescentes homens não possuem esse sinal tão óbvio. Por isso, na puberdade eles são arrancados pelos homens às suas mães, para serem iniciados na “casa dos homens”. Em quase todas essas iniciações, o ritual é semelhante: é a imitação cerimonial do parto com objetos de madeira e instrumentos musicais. E nenhuma mulher ou criança pode se aproximar da casa dos homens, sob pena de morte. Desse dia em diante o homem pode “parir” ritualmente e, portanto, tomar seu lugar na cadeia das gerações...

Ao contrário da mulher, que possuía o “poder biológico”, o homem foi desenvolvendo o “poder cultural” à medida que a tecnologia foi avançando. Enquanto as sociedades eram de coleta, as mulheres mantinham uma espécie de poder, mas diferente das culturas patriarcais. Essas culturas primitivas tinham de ser cooperativas, para poder sobreviver em condições hostis, e portanto não havia coerção ou centralização, mas rodízio de lideranças, e as relações entre homens e mulheres eram mais fluidas do que viriam a ser nas futuras sociedades patriarcais.

Nos grupos matricêntricos, as formas de associação entre homens e mulheres não incluíam nem a transmissão do poder nem a da heran¬ça, por isso a liberdade em termos sexuais era maior. Por outro lado, quase não existia guerra, pois não havia pressão populacional pela conquista de novos territórios.

E só nas regiões em que a coleta é escassa, ou onde vão se esgotando os recursos naturais vegetais e os pequenos animais, que se inicia a caça sistemática aos grandes animais. E aí começam a se instalar a supremacia masculina e a competitividade entre os grupos na busca de novos territórios. Agora, para sobreviver, as sociedades têm de competir entre si por um alimento escasso. As guerras se tornam constantes e passam a ser mitificadas. Os homens mais valorizados são os heróis guerreiros. Começa a se romper a harmonia que ligava a espécie humana à natureza. Mas ainda não se instala definitivamente a lei do mais forte. O homem ainda não conhece com precisão a sua função reprodutora e crê que a mulher fica grávida dos deuses. Por isso ela ainda conserva poder de decisão. Nas culturas que vivem da caça, já existe estratificação social e sexual, mas não é completa como nas sociedades que se lhes seguem.

E no decorrer do neolítico que, em algum momento, o homem começa a dominar a sua função biológica reprodutora, e, podendo controlá-la, pode também controlar a sexualidade feminina. Aparece então o casamento como o conhecemos hoje, em que a mulher é propriedade do homem e a herança se transmite através da descendência masculina. Já acontece assim, por exemplo, nas sociedades pastoris descritas na Bíblia. Nessa época, o homem já tinha aprendido a fundir metais. Essa descoberta acontece por volta de 10000 ou 8000 a.C. E, à medida que essa tecnologia se aperfeiçoa, começam a ser fabricadas não só armas mais sofisticadas como também instrumentos que permitem cultivar melhor a terra (o arado, por ex.).

Hoje há consenso entre os antropólogos de que os primeiros hu¬manos a descobrir os ciclos da natureza foram as mulheres, porque podiam compará-los com o ciclo do próprio corpo. Mulheres também devem ter sido as primeiras plantadoras e as primeiras ceramistas, mas foram os homens que, a partir da invenção do arado, sistematizaram as atividades agrícolas, iniciando uma nova era, a era agrária, e com ela a história em que vivemos hoje.

Para poder arar a terra, os grupamentos humanos deixam de ser nômades. São obrigados a se tornar sedentários. Dividem a terra e for¬mam as primeiras plantações. Começam a se estabelecer as primeiras aldeias, depois as cidades, as cidades-estado, os primeiros Estados e os impérios, no sentido antigo do termo. As sociedades, então, se tor¬nam patriarcais, isto é, os portadores dos valores e da sua transmissão são os homens. Já não são mais os princípios feminino e masculino que governam juntos o mundo, mas, sim, a lei do mais forte. A comi¬da era primeiro para o dono da terra, sua família, seus escravos e seus soldados. Até ser escravo era privilégio. Só os párias nômades, os sem-terra, é que pereciam no primeiro inverno ou na primeira escassez.

Nesse contexto, quanto mais filhos, mais soldados e mais mão-de-obra barata para arar a terra. As mulheres tinham a sua sexualidade rigidamente controlada pelos homens. O casamento era monogâmico e a mulher era obrigada a sair virgem das mãos do pai para as mãos do marido. Qualquer ruptura desta norma podia significar a mor¬te. Assim também o adultério: um filho de outro homem viria ameaçar a transmissão da herança que se fazia através da descendência da mulher. A mulher fica, então, reduzida ao âmbito doméstico. Perde qualquer capacidade de decisão no domínio público, que fica inteira¬mente reservado ao homem. A dicotomia entre o privado e o público torna-se, então, a origem da dependência econômica da mulher, e esta dependência, por sua vez, gera, no decorrer das gerações, uma sub¬missão psicológica que dura até hoje.

E nesse contexto que transcorre todo o período histórico até os dias de hoje. De matricêntrica, a cultura humana passa a patriarcal.

Exercicios

1 -  O texto acima trata da origem do patriarcado. Pesquise no dicionário o significado dessa palavra e retire do texto a explicação para a origem do patriarcado, enfatizando os aspectos biológicos e econômicos .
2 - O texto também fala da existência do matriarcado em um passado remoto. Pesquise no dicionário  significado de matriarcado. Retire do texto a explicação para a origem do matriarcado, enfatizando aspectos biológicos e econômicos.
3 – O texto acima trata de características do Paleolitico e do Neolitico, dois dos três períodos em que se divide a pré-história. Identifique no texto acima, características do Paleolitico e do Neolitico, acrescentando ao que consta no livro.
4 – O texto oferece explicações para o casamento monogâmico e para o controle da sexualidade da mulher. Retire do texto essas explicações.
17 de agosto de 2020
A tarefa é novamente assistir o   vídeo  da aula anterior . https://www.youtube.com/watch?v=tHoepipF4Gk
E  ler o capitulo do livro que trata  do Egito Antigo.   Portanto,  é preciso responder com base nos dois.  Na próxima semana estaremos na plataforma para ajudar os que tiverem dificuldades, mas tentem  responder, com um olho no vídeo e o outro no livro.
1 – Qual a explicação  politica e econômica para considerar o faraó no Antigo Egito como um deus?
2 – Qual o papel politico e econômico dos burocratas escribas para o fortalecimento do poder do Faraó?
3 – Por que o Antigo Egito pode ser considerado uma sociedade altamente hierarquizada?
Prazo para envio das respostas. Até 22 de agosto (sábado) .
Preferencialmente enviar por e-mail e digitado. Caso seja enviado via whatzap, também façam isso preferencialmente digitado.

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