Sergipe, ou a casa da mãe Joana
Rian Santos
riansantos@jornaldodiase.com.br
riansantos@jornaldodiase.com.br
Quatro edições de Verão Sergipe não foram suficientes para que nossos gestores compreendessem o óbvio: Nós já temos uma cena capaz de sustentar o calendário de eventos do Estado. Não se trata de bairrismo, nem de uma concepção de cultura indiferente às contaminações do mercado. Enquanto insistimos no equívoco de oferecer nossos palcos de mãos beijadas para os outros, como se os domínios de Serigy fossem a casa da mãe Joana, os artistas que tiram leite de pedra para engrossar o caldo de nossa música disputam os farelos abandonados no chão.
It’s all entertainment – Brecha é diferente de espaço. Como bem observou Henrique Teles, da Maria Scombona, a proporção de artistas locais x nacionais na programação do Verão Sergipe está invertida. Embora a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) tenha acertado mais uma vez ao publicar edital selecionando os artistas que se apresentarão na Arena Multicultural do Verão Sergipe (a Funcaju, responsável pelo Projeto Verão, não fez nem isso), comete um pecado imperdoável ao transformar o principal palco do evento numa vitrine de tudo o que não interessa mais na música brasileira. A esnobada que a ex-mutante Rita Lee deu em nossos caciques fala por si.
É como se nossos gestores tivessem parado no tempo. Há quatro anos, os mesmos nomes são contratados a peso de ouro e se revezam diante de um público que periga sucumbir ao cansaço. Margareth Menezes, por exemplo, já se apresentou no Verão Sergipe em 2010. De lá pra cá, não produziu nada que justificasse o convite realizado agora. Os Paralamas do Sucesso se apresentam em evento promovido com o nosso dinheiro pela terceira vez. O Biquine Cavadão não pode ser considerado novidade – uma banda morta, que arrasta a própria carcaça desde o início da última década do século passado. O mesmo pode ser dito do cantor e compositor Frejat, que vem se esmerando na arte de afogar a própria biografia num copo raso de água com açúcar. E por aí vai…
Atencioso e crítico, o cantor e compositor Deilson Pessoa, que integra o coletivo de músicos Serigy All Stars, se manifestou em nome do Fórum de Música de Sergipe. “Nem entro no mérito subjetivo do gosto. Somente me pergunto: por qual necessidade se repetem nomes de artistas nacionais nos eventos de um país tão rico em atrações musicais de grande e médio porte? Há pouco, em 2008, Rita Lee veio embolsar a grana de um reveillon aracajuano. Novamente está de volta, agora pelo Verão Sergipe. Parece que trocou cadeira com Daniela Mercury, que esteve nas edições do próprio Verão Sergipe em 2009 e 2010, e retornou agora para brindar um ‘troquinho’ em nosso reveillon”.
O pior é que o apreço demonstrado pela música local na hora de compor a programação desses eventos se estende ao tratamento dispensado até que o músico finalmente pise no palco. Esta semana, as redes sociais serviram de canal para que os descontentes desabafassem. O produtor Mário Eugênio, profissional respeitado, com diversos serviços prestados à música sergipana, está entre os que soltaram o verbo.
“A produção do Verão Sergipe acabou de me ligar e disse que só tem duas vans pra fazer o translados das bandas locais. Desta forma, temos que ir 13h e ficar direto até a hora do show, que será 1h da manhã. Que tal ficar 12h na labuta pra fazer o show? Tenho certeza de que as bandas de fora ficam com transporte a disposição”.
Segundo a Secult, tudo não teria passado de um ruído na comunicação entre os produtores do evento e o profissional citado. No entanto, não seria a primeira vez que os músicos locais reclamam de descaso no back stage. Se esse estado de coisas permanecer inalterado, melhor os poderosos se acostumarem com o barulho das vaias. Ano passado, o incidente que culminou na interrupção do show de Patrícia Polayne no Verão Sergipe motivou reações apaixonadas e ofereceu oportunidade para que os gestores de nossa cultura fizessem uma auto crítica. O tratamento dispensado aos artistas sergipanos estaria à altura do trabalho apresentado no palco? A julgar pelos acontecimentos mais recentes, parece que não.
It’s all entertainment – Brecha é diferente de espaço. Como bem observou Henrique Teles, da Maria Scombona, a proporção de artistas locais x nacionais na programação do Verão Sergipe está invertida. Embora a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) tenha acertado mais uma vez ao publicar edital selecionando os artistas que se apresentarão na Arena Multicultural do Verão Sergipe (a Funcaju, responsável pelo Projeto Verão, não fez nem isso), comete um pecado imperdoável ao transformar o principal palco do evento numa vitrine de tudo o que não interessa mais na música brasileira. A esnobada que a ex-mutante Rita Lee deu em nossos caciques fala por si.
É como se nossos gestores tivessem parado no tempo. Há quatro anos, os mesmos nomes são contratados a peso de ouro e se revezam diante de um público que periga sucumbir ao cansaço. Margareth Menezes, por exemplo, já se apresentou no Verão Sergipe em 2010. De lá pra cá, não produziu nada que justificasse o convite realizado agora. Os Paralamas do Sucesso se apresentam em evento promovido com o nosso dinheiro pela terceira vez. O Biquine Cavadão não pode ser considerado novidade – uma banda morta, que arrasta a própria carcaça desde o início da última década do século passado. O mesmo pode ser dito do cantor e compositor Frejat, que vem se esmerando na arte de afogar a própria biografia num copo raso de água com açúcar. E por aí vai…
Atencioso e crítico, o cantor e compositor Deilson Pessoa, que integra o coletivo de músicos Serigy All Stars, se manifestou em nome do Fórum de Música de Sergipe. “Nem entro no mérito subjetivo do gosto. Somente me pergunto: por qual necessidade se repetem nomes de artistas nacionais nos eventos de um país tão rico em atrações musicais de grande e médio porte? Há pouco, em 2008, Rita Lee veio embolsar a grana de um reveillon aracajuano. Novamente está de volta, agora pelo Verão Sergipe. Parece que trocou cadeira com Daniela Mercury, que esteve nas edições do próprio Verão Sergipe em 2009 e 2010, e retornou agora para brindar um ‘troquinho’ em nosso reveillon”.
O pior é que o apreço demonstrado pela música local na hora de compor a programação desses eventos se estende ao tratamento dispensado até que o músico finalmente pise no palco. Esta semana, as redes sociais serviram de canal para que os descontentes desabafassem. O produtor Mário Eugênio, profissional respeitado, com diversos serviços prestados à música sergipana, está entre os que soltaram o verbo.
“A produção do Verão Sergipe acabou de me ligar e disse que só tem duas vans pra fazer o translados das bandas locais. Desta forma, temos que ir 13h e ficar direto até a hora do show, que será 1h da manhã. Que tal ficar 12h na labuta pra fazer o show? Tenho certeza de que as bandas de fora ficam com transporte a disposição”.
Segundo a Secult, tudo não teria passado de um ruído na comunicação entre os produtores do evento e o profissional citado. No entanto, não seria a primeira vez que os músicos locais reclamam de descaso no back stage. Se esse estado de coisas permanecer inalterado, melhor os poderosos se acostumarem com o barulho das vaias. Ano passado, o incidente que culminou na interrupção do show de Patrícia Polayne no Verão Sergipe motivou reações apaixonadas e ofereceu oportunidade para que os gestores de nossa cultura fizessem uma auto crítica. O tratamento dispensado aos artistas sergipanos estaria à altura do trabalho apresentado no palco? A julgar pelos acontecimentos mais recentes, parece que não.
36 Comentários »
Leia mais:
Comentário por Rafa Aragão — janeiro 25, 2012 @ 9:24 pm
Comentário por Alexandre Gandhi Mendes Costa — janeiro 25, 2012 @ 9:41 pm
Gostaria de questionar essa informação sobre o horário do transporte para as bandas locais. Essa informação está errônea e é imprudente publicar uma informação que não foi devidamente apurada. As bandas possuirão transporte de ida e volta para a passagem de som e para os shows.
Comentário por Edézio Aragão — janeiro 25, 2012 @ 10:01 pm
Comentário por spleencharutos — janeiro 25, 2012 @ 10:12 pm
Comentário por Maíra — janeiro 25, 2012 @ 10:30 pm
A produção do evento não voltou a tempo de nada porque simplesmente a informação foi dada errada pela agência que ganhou a licitação, e replicada pelo produtor que agencia três das bandas selecionadas pelo edital. Depois de apurar a fonte dessa informação infeliz, vamos aqui trabalhar para melhorar o diálogo interno e acho que essa crítica é completamente pertinente. Quanto a forma de tratamento com o artista, seja ele quem for, deve seguir o respeito e dar condições de trabalho plenas para o exercício do que foi proposto no combinado entre poder público e atração. De toda sorte, é importantíssimo essa vigília da imprensa para com as ações do poder público no sentido de proporcionar uma atuação coerente e respeitosa. Bom trabalho a todos nós jornalistas, músicos, artistas, gestores, etc…
Comentário por Edézio Aragão — janeiro 25, 2012 @ 10:51 pm
Comentário por Rafael Jr — janeiro 25, 2012 @ 11:18 pm
Faz tempo, aliás.
Comentário por www.escarronapalm.blogspot.com — janeiro 25, 2012 @ 11:47 pm
É tempo dos gestores ajustarem seu ‘time’ pelos artistas no que está cada vez mais visível o abandono daquela postura medíocre de extrema tolerância da classe ao descaso e indiferença que pontua o trato com a cultura pelo poder público ao longo de cada novo ‘velho’ governo.
Torcemos de fato pelo seu trabalho, e que sua postura contagie os corredores de cada ambiente onde se gere a música em Sergipe. Pra que voce possa num futuro bem próximo ser porta-voz de esclarecimentos e soluções além dos pequenos incidentes. Nossos verdadeiros dilemas – que transformam pequenas fissuras eventuais em prolongamento do abismo existente entre poder público e classe artística – também apontados no artigo de Rian Santos, estes esperam um posicionamento efetivo do governo. O ocorrido equívoco é apenas a deixa para mais uma vez o jornalista interrogar o porquê de sermos preteridos tão drasticamente nos eventos de nosso próprio estado.
Oxalá as coisas estejam mudando. Diga-se pelo seu esperado empenho eficiente no conjunto gestor, diga-se pela nossa determinada intolerância crítica. E a maior, diga-se pela qualidade crescente da musica produzida em nosso estado.
Salve salve música sergipana.
Comentário por Deilson Pessoa — janeiro 26, 2012 @ 12:51 am
Comentário por Romário Carlos — janeiro 26, 2012 @ 3:51 am
Comentário por Henrique Teles — janeiro 26, 2012 @ 1:24 pm
Em relação ao show de Frejat, foi de tamanha infelicidade o comentário contido no texto, já que é o inverso. Esqueceram de assistir ao Rock in Rio?
Basta olhar os shows que o líder do Barão Vermelho vem fazendo pra ver que o comentário feito foi realmente infeliz.
Em relação a Biquine Cavadão, infelizmente não se trata de uma banda morta desde o início da última década do século passado. Basta olhar pros anos 90 e ver que “Vento Ventania” foi a música mais tocada no Brasil no ano do seu lançamento e que de lá pra cá sempre foram lançados cds de sucesso pela banda. Quem não conhece Janaína? Vento Ventania? Tédio? Dentre outras.
Ademais, voltando a falar das bandas sergipanas, gosto de várias existentes em nosso estado, mas pouquíssimas se destacam. Ainda estão no amadorismo, no romantismo da rebeldia e de que ser esteticamente diferente é fazer sucesso.
O que esperam as bandas Sergipanas?
Que o Verão Sergipe ou o Projeto Verão virem uma verdadeira Rua da Cultura?
Quem já foi o vai pra tal rua sabe muito bem que a qualidade de grande parte das bandas que ali se apresentam é extremamente discutível, e é isso que esperam vender pros sergipanos ou turistas?
Quem sairia de suas casas para ir a Atalaia Nova ou Caueira pra ver repetir uma Rua da Cultura?
Talvez nem quem more nessas localidades.
Por fim, os projetos musicais dos governos estadual e municipal (Aracaju) são ótimos. Em verdade algumas bandas se repetem em pouco espaço de tempo, o que aconteceria em pouquíssimo tempo caso fossemos dar prioridade as bandas sergipanas.
Temos que aproveitar esses eventos para assistirmos a shows de bandas que jamais teríamos a oportunidade de assistirmos nessa terra alienada onde os eventos do Fabiano, com verbas públicas, sendo eventos particulares, acontecem.
Até mesmo se tratando de música baiana, forte do Fabiano, algumas bandas não aparecem por aqui, Como a Daniela e o Carlinhos.
Se não fossem os citados eventos, não assistiríamos ou dificilmente teríamos como assistir em Sergipe shows como Jorge Ben, Frejat, Rita Lee, Titãs, Paralamas, Lulu Santos, Maria Gadu, Vanessa da Mata, Nando Reis, Monobloco, Detonautas, Mano Chao, dentre outros.
Que as bandas do estado devem participar eu concordo, mas terem a prioridade na apresentação, isso não. Primeiramente que se tratam de bandas que tocam o ano inteiro por aqui, segundo, conforme já dito, algumas chegam com seus shows chatos e cansativos.
Valorização e qualidade da música sergipana sim. Monopólio em eventos para sergipanos e turistas, não.
Comentário por Márcio Ferreira — janeiro 26, 2012 @ 1:39 pm
Comentário por spleencharutos — janeiro 26, 2012 @ 1:44 pm
Comentário por Mario Eugenio — janeiro 26, 2012 @ 2:41 pm
O que ela irá fazer em sua “última” apresentação oficial em Aracaju deva ser, talvez, uma recolhidinha de fundos pra bancar os seus dias futuros.
É Funcaju…
“Ainda não havia para mim Rita Lee, a sua mais completa tradução.”
Comentário por Juliane — janeiro 26, 2012 @ 2:41 pm
Absurdo!
Comentário por Paulo Groove — janeiro 26, 2012 @ 2:50 pm
Comentário por Plinio — janeiro 26, 2012 @ 3:08 pm
pra essa cachorra da Rita Lee, e pra todos os outros que estão merecendo !!
iae quem vai puxar esse coro? kkkk
Comentário por Thiago Nunes — janeiro 26, 2012 @ 3:12 pm
É também por falta de comunicação com o seu público. Sabem Mozart né? Genio né? Pois, foi o primeiro músico Pop, fazia músicas pensando em seu público e não no seu umbigo. É possível fazer músicas boas pro umbigo e pro público. Se voce quer realização artística, faça pra si, se quer se comunicar com as pessoas, faça pro público. Projeto Verão é um evento de música Pop. Não chega a ser de massa, não atinge o povão, mas atinge boa parte da classe média. Agora me digam, que parcela dessa mesma classe média gosta das músicas da Maria Scombona? Da Patrícia Polayne? É só por falta de visibilidade mesmo? Ou vocês querem mesmo lotar a orla de Atalaia com Ferraro Trio tocando no palco principal? Qual é né? Projeto verão é música entretenimento, coisa que uma banda como Paralamas sabe fazer muito bem, e com qualidade artística, coisa que a maria scombona soube fazer em algumas músicas, coisa que a naurêa fez muito bem e depois estagnou no tempo.
Teve um evento na sementeira que foi ótimo, não lembro o nome, várias bandas sergipanas de qualidade. Mas as bandas são sergipanas, tocam sempre por aqui. Projeto Verão é pra trazer bandas de fora mesmo. Só concordo que as bandas sergipanas profissionais tem que ser colocadas no mesmo patamar das atrações de outros estados, e o que fizeram com a patrícia polayne foi ridículo. Apesar de gostar de poucas coisas dela, é uma artista local que merece respeito. Mas muitos são amadores mesmo e tem que trabalhar muito ainda pra querer tocar junto dos paralamas.
E falando ainda em qualidade, são poucas bandas de nível profissional, mesmo sem levar em conta a questão da comunicação com o público. Imagine todo ano ver Chico Queiroga e antonio rogerio, patricia polayne, cataluzes, the baggios, mamutes, plastico lunar, ferraro trio,maria scombona, naurea e mais alguns poucos. Nem mesmo o pessoal que vai religiosamente aos seus shows iria aguentar. Sergipe tem uma produção cultural boa, mas a coisa ta muito incipiente ainda. Veja, talvez o problema de aracaju seja sua virtude. A galera aqui gosta muito de música, fazem coisas bem feitas, mas não atingem um público maior.
Tem ainda a questão da fantasia de sucesso dos artistas daqui. Acham que vida de músico tem que ser glamourosa, com shows lotados. Mas a realidade é que na própria casa, as bandas sempre tocam em lugares pequenos. Alguns poucos conseguem casas lotadas, sendo a maioria músicos de entretenimento, ou artistas com muitos anos de estrada.
Só queria deixar claro que em Sergipe já se tornou cultura ficar chorando e reclamando. Reclamando da falta de apoio, do Precaju, reclama-se de tudo. Tem uma galera fazendo, mas tem muita gente chorando. O pessoal que chega de fora e vê a qualidade dos músicos fala sempre isso. Aqui tem bons artistas, mas o povo chora demais. Vão tocar, compor, se não der pra viver de música, vão trabalhar e toquem quando der.
Parece que os músicos aqui acham que é mágica, basta martelar na cabeça do povo uma coisa que o povo vai acabar engolindo. Vamos martelar música sergipana que o povo vai acabar gostando. Vamos martelar rocknroll setentista retrô feito em Sergipe que o povo vai gostar. Melhor ainda, o povo não gosta de banda de pífano porque banda de pífano não tem visibilidade! Foi-se o tempo em que isso funcionava. Com o acesso a cultura que agente tem hoje, ou o músico se contenta com o público especializado ou parte para a massa. Música não é só música, tem que comunicar com o estilo de vida das pessoas, com o que tá acontecendo. “Ah, mas o que tá acontecendo é porcaria”. Faça porcaria com qualidade. Ou então fique aí, tocando para as mesmas pessoas e chorando na internet.
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 3:28 pm
Comentário por spleencharutos — janeiro 26, 2012 @ 3:33 pm
Marcio Ferreira, existe um mundo vasto, IMENSO, por aí, além, muito além desse feijão com arroz que você ( e a torcida do Flamengo ) reverencia tanto. Deveria caber ao poder publico mostrar isso ao povo, já que o mercado é sempre regulado pelo apelo comercial puro e simples, mas infelizmente nossos gestores parecem ter caido de vez na vala comum do populismo cultural.
“Sempre mais do mesmo”, já dizia aquela musica da Legião …
Comentário por Adelvan — janeiro 26, 2012 @ 3:34 pm
Comentário por Adelvan — janeiro 26, 2012 @ 3:40 pm
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 3:47 pm
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 3:51 pm
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 3:58 pm
Os dois apologistas do senso comum acima não devem saber e se souberem provavelmente não darão nenhum valor, mas nem todo mundo fica só reclamando e esperando as coisas cairem do céu. Tem gente que vai lá e faz, como nos dois exemplos abaixo:
http://www.pdrock-sergipe.blogspot.com/2012/01/rota-de-fuga.html
http://www.facebook.com/pages/Clandestino/161712723939374
Do It Yourself !!!
Comentário por Adelvan — janeiro 26, 2012 @ 4:03 pm
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 4:14 pm
Comentário por Bilu — janeiro 26, 2012 @ 4:20 pm
Comentário por Adelvan — janeiro 26, 2012 @ 4:24 pm
Obrigado pelo retorno escrito e por ter nos ajudado a solucionar o problema. Concordo contigo e com Rian a respeito de vários pontos. Infelizmente peguei o barco já bem adiantado e estamos ao mesmo tempo em processo de adaptação e resolução de problemas consequentes de mudanças no planejamento inicial. Sobre o jingle do Verão Sergipe, concordo contigo e acho que esse diálogo precisa ser ampliado para que o evento tenha uma participação expressiva e igualitária entre todas as atrações. Mas quero chamar atenção também que o poder público precisa lidar com um mercado de música em transição violenta e isso reflete nos eventos de muitas formas. Acho esse espaço excelente para comentarmos coisas, mas também acho que precisamos de outro, frente a frente, para construirmos essa gestão da música aqui no estado de forma participativa. Os eventos promovidos pela SECULT é algo que mobiliza bastante, mas não é só isso, música tem muito mais coisa e sei que você sabem disso. Aproveito esse espaço para convidar os interessados que queiram comparecer as reuniões que a SECULT vai estar fazendo com as entidades e agentes da música durante todo o ano com o objetivo de construir pautas comuns dentro da ação da SECULT na área de música. Os interessados em participar, favor mandar e-mail para edezio.aragao@cultura.se.gov.br.
Comentário por Edézio Aragão — janeiro 26, 2012 @ 4:53 pm
Convido a todos para juntos, focando nas soluções e não nos problemas, pensar coletivamente e durante todo o ano formas e ações para que nas próximas edições de Verão de Sergipe e Projeto Verão as nossas reivindicações sejam atendidas.
Comentário por Rick Maia — janeiro 26, 2012 @ 5:05 pm
Se “por o dedo na ferida” for isto, então você o fez com maestria!!! Concordo em gênero, número e grau. Perfeito Raio X da situação dos artistas Sergipanos desde sempre, ou melhor, da Cultura Sergipana que está acéfala há muito.
Por outro lado, quero crer que se os artistas boicotassem este e outros projetos, talvez chamássemos a atenção das autoridades ditas competentes do nosso estado. Aqui tudo é feito de qualquer jeito pra qualquer um, no palco e em baixo dele.
Não recrimino os artistas e bandas que por ventura participem do referido projeto mas, pelo reconhecimento e peso que tem no meio artístico e fora dele, talvez fosse o caso de “levantar a bandeira” e partir para o front.
Apesar de não tocar mais, estarei na linha de frente desta batalha onde o vencedor, espero, seja a Cultura no nosso estado.
Comentário por Ronaldo Heitor — janeiro 26, 2012 @ 5:27 pm
Comentário por Paty — janeiro 26, 2012 @ 5:57 pm
Comentário por spleencharutos — janeiro 26, 2012 @ 6:21 pm
dizer que axé, forró, arrocha são reacionários, puta merda!!!! é valorizar mesmo o ridículo e dar moral pra um tripanossoma crusis do cumpadre washigton dizer q aqui é o quintal da bahia, vc n se valoriza mesmo né Bilu ???
rian vc só pecou no frejat q tem um bom trabalho com discos solos legais e um show legal, mas tb tem coisa melhor pra se mostrar.
e de tudo q eu li aqui e q vcs estão com toda a razão é a eterna choradeira q temos aqui, mas isso tá mudando.
Comentário por leo — janeiro 26, 2012 @ 7:06 pm
Realmente cada um tem o governo medíocre que merece.
Comentário por Cristiano Russo — janeiro 27, 2012 @ 5:42 pm
Comentário por Zezito de Oliveira — janeiro 29, 2012 @ 2:06 pm