Prêmio Cultura Viva - 3ª edição 2010 - Inscrições até 31 de maio
Criado em 2005, o Prêmio Cultura Viva tem por objetivo mobilizar, reconhecer e dar visibilidade a práticas culturais existentes em cada canto do país. Em sua terceira edição,o Prêmio busca valorizar iniciativas desenvolvidas por gestores públicos, grupos informais,organizações da sociedade civil e Pontos de Cultura que realizam atividades no âmbito da articulação entre cultura e comunicação.
Prêmio Culturas Ciganas 2010 -Inscrições até 12 de julho
O Prêmio Culturas Ciganas 2010 está em sua segunda edição e premiará 30 iniciativas que envolvam trabalhos, individuais ou coletivos, que fortaleçam as expressões culturais ciganas. A nova edição do Prêmio Culturas Ciganas distribuirá R$ 300.000,00 em prêmios, sendo R$ 10 mil para cada iniciativa premiada.
Prêmio Cultura Hip Hop 2010 - Edição Preto Ghóez - Inscrições até 12 de julho
A primeira edição do concurso contemplará 134 iniciativas do movimento Hip Hop, com o valor de R$ 13 mil cada, divididas em cinco categorias (Reconhecimento, Escola de Rua, Correria, Conhecimento - Quinto Elemento, e Conexões). O Prêmio terá recursos de R$ 1,7 milhão e as inscrições, para o concurso, ficarão abertas até o dia 12 de julho de 2010.
Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 – Edição Inezita Barroso - Inscrições até 31 de maio
O Prêmio Inclusão Cultural da Pessoa Idosa 2010 - Edição Inezita Barroso, premiará iniciativas culturais que beneficiem, diretamente, pessoas idosas. O Edital investirá R$ 800.000,00 na premiação de 40 iniciativas que serão contempladas com o valor de R$ 20.000,00 cada uma. O Prêmio será voltado para iniciativas culturais nas áreas de nas categorias de Teatro, Dança, Música, Literatura, Artes Visuais e outras formas de expressão artística, e também, para o desenvolvimento de produtos, ações e espaços culturais destinados às Pessoas Idosas.
Programa de Extensão Universitária Proext 2010 – MEC/SESu - Inscrições até 16 de maio
O PROEXT 2010 – MEC/SESu é um instrumento que abrange programas e projetos de extensão universitária, com ênfase na inclusão social, visando aprofundar ações políticas que venham fortalecer a institucionalização da extensão no âmbito das Instituições Federais e Estaduais de Ensino Superior.
Bolsa Funarte de Circulação Literária - Inscrições até 27 de maio
O processo seletivo está aberto a pessoas que desejem desenvolver atividades de fomento à área literária, como oficinas, cursos, palestras e programas de contação de histórias. As ações devem acontecer nos municípios atendidos pelo programa Territórios da Cidadania, do Governo Federal. Serão concedidas 50 bolsas, cada uma no valor de R$ 40 mil. As inscrições seguem até 27 de maio de 2010 para proponentes de todas as regiões brasileiras.
Bolsa Funarte de Criação Literária - Inscrições até 27 de maio
Pessoas que desejam se dedicar ao desenvolvimento de textos inéditos nos gêneros lírico (poesias) ou narrativo (romances, contos, crônicas e novelas) podem participar desse programa e concorrer a bolsas de R$ 30 mil. Ao todo, 60 bolsas serão distribuídas por todo o país. As inscrições vão até 27 de maio de 2010.
Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet - Inscrições até 27 de maio
O foco desse programa são os trabalhos de pesquisa inéditos relacionados às diversas linguagens artísticas, baseados em computadores e suas possíveis extensões, e a produção cultural para a internet, incluindo criação, design, manutenção e hospedagem de páginas de natureza cultural na rede mundial de computadores. Ao todo, serão concedidas 60 bolsas no valor de R$ 30 mil, sendo 10 para reflexão crítica e 50 para produção cultural. As inscrições vão até 27 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Concertos Didáticos - Inscrições até 28 de maio
Os interessados em realizar concertos didáticos em escolas da rede pública, por duos, trios, quartetos ou quintetos vocais ou instrumentais, podem inscrever seus projetos até o dia 28 de maio de 2010. O processo seletivo é aberto somente a pessoas jurídicas. Os proponentes deverão realizar, no mínimo, oito apresentações para duos e trios e seis para quartetos e quintetos, em diferentes escolas. Serão contempladas, no mínimo, 16 propostas com até R$ 20.000,00 cada uma.
Prêmio Circuito Funarte de Música Clássica - Inscrições até 27 de maio
Por meio desta iniciativa, serão viabilizados em todo o país recitais de música de concerto, com duos, trios, quartetos ou quintetos, formados por músicos brasileiros. Cada proponente poderá participar do processo seletivo com até três propostas, mas apenas uma será contemplada. As premiações chegam a R$ 75 mil. Serão selecionados, no mínimo, 12 projetos. Inscrições abertas até 27 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2010 - Inscrições até 27 de maio
Quarenta projetos da área de dança serão contemplados este ano com prêmios de até R$ 100 mil. As inscrições estão abertas para pessoas físicas ou jurídicas de todo o país, que podem apresentar propostas de trabalho referentes a circulação nacional de espetáculos e a outras atividades de dança. As inscrições vão até 27 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2010 – Ocupação dos Espaços Funarte - Inscrições até 27 de maio
Artistas, coletivos ou empresas de natureza cultural de todo o país poderão realizar exposições gratuitas nos Espaços Funarte de Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Quinze projetos serão contemplados com prêmios entre R$ 40 mil e R$ 80 mil. O objetivo é difundir, fomentar e promover a reflexão, a produção artística e o intercâmbio entre todos que compõem o campo das artes visuais. Com isso, a Fundação Nacional de Artes pretende estimular a multiplicidade e a diversidade de tendências e linguagens nas suas variadas modalidades de manifestação. As inscrições vão até o dia 27 de maio de 2010.
Bolsa Funarte de Produção Crítica em Culturas Populares e Tradicionais - Inscrições até 27 de maio
Pesquisadores que desejem desenvolver trabalhos de reflexão crítica e teórica sobre a cultura brasileira podem se inscrever nesse programa e concorrer a bolsas de R$ 30 mil. Serão contemplados, ao todo, 30 proponentes. As inscrições seguem até 27 de maio de 2010 e estão abertas a projetos de todas as regiões do país.
Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes visuais - Inscrições até 27 de maio
Artistas ou coletivos interessados em produzir obras inéditas e de qualidade podem se candidatar a esta bolsa, que fomenta a pesquisa e a criação em âmbito nacional. Neste ano, dez projetos serão contemplados com R$ 30 mil cada. Ao fornecer condições materiais para a produção de novas obras, a Funarte amplia a qualificação e a difusão em artes visuais. As inscrições vão até o dia 27 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música - Inscrições até 26 de maio
Trabalhos de pesquisa inéditos (monografias, dissertações, teses ou investigações jornalísticas) que abordem aspectos relativos à música brasileira nos campos erudito ou popular podem concorrer a premiações de R$ 15 mil. Dez autores serão contemplados. As inscrições estão abertas até 26 de maio de 2010.
Prêmio Circuito Funarte de Música Popular 2010 - Inscrições até 26 de maio
Interessados em produzir e realizar turnês de espetáculos de música popular no território nacional podem enviar à Funarte suas propostas de trabalho e concorrer a prêmios de R$ 65 mil. O processo seletivo está aberto a pessoas jurídicas de todos os estados. Ao todo, serão contemplados 12 projetos. As inscrições vão até 26 de maio de 2010.
Editais de Ocupação das Salas da Funarte 2010 - Inscrições até 26 de maio
Pessoas jurídicas interessadas em produzir espetáculos musicais e desenvolver outras atividades de fomento à música brasileira podem participar dos processos seletivos para ocupação das salas Sidney Miller (RJ), Guiomar Novaes (SP) e Cássia Eller (DF). Cada um dos três proponentes escolhidos receberá prêmio de R$ 400 mil. Os projetos de ocupação deverão ser realizados no período de julho a novembro de 2010
Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura – 2010 - Inscrições até 24 de maio
Este edital tem como objeto selecionar bolsistas para o Programa de Incentivo à Produção do Conhecimento Técnico e Científico na Área da Cultura da FCRB, cuja finalidade é formar, treinar e capacitar recursos humanos em programas, projetos e atividades de pesquisa, desenvolvimento institucional, tecnológico e de referência em preservação e tratamento técnico de acervos museológico, arquivístico, bibliográfico e arquitetônico da FCRB, assim como nas áreas de pesquisa em história, direito, filologia, estudos ruianos e políticas culturais, de modo a fortalecer o cumprimento da missão institucional da Fundação, que é “promover a preservação e a pesquisa da memória e da produção literária e humanística e congregar iniciativas de reflexão e debate acerca da cultura brasileira, contribuindo para o conhecimento da sua diversidade e para o fortalecimento da cidadania.
Edital
Ocupação do Teatro Funarte Plínio Marcos - Inscrições até 24 de maio
Companhias, grupos e empresas da área cultural poderão ocupar o teatro Plínio Marcos (DF), entre julho e dezembro, com espetáculos, seminários, palestras, cursos e outras atividades de fomento às artes cênicas. Para tanto, devem propor à Funarte uma programação para o espaço. Três proponentes serão selecionados. Cada um deles receberá aporte financeiro de R$ 80 mil. As inscrições, abertas para todo o Brasil, devem ser realizadas até 23 de maio de 2010.
Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2010 - Inscrições até 24 de maio
Serão contemplados, com prêmios de até R$ 50 mil, 63 projetos artísticos que busquem, nas apresentações de rua, um novo significado para o conceito de espaço público. O processo seletivo está aberto a propostas de montagem ou circulação de espetáculos, performances cênicas e intervenções urbanas. Os proponentes podem desenvolver ainda projetos que viabilizem o registro de suas atividades ou a preservação de sua memória. Podem participar do concurso associações, cooperativas, companhias, empresas, grupos, coletivos, trupes ou artistas independentes. Inscrições abertas até 24 de maio de 2010.
Bolsa Funarte de Residências em Artes Cênicas 2010 - Inscrições até 24 de maio
A iniciativa oferece aos profissionais de teatro, dança e circo a oportunidade de participar de programas de intercâmbio ou residência artística, no Brasil ou no exterior, por períodos de seis a oito meses. Para se dedicar ao projeto e ao processo de aprendizado, cada um dos 43 contemplados receberá bolsa no valor de R$ 45 mil. As inscrições devem ser realizadas até 24 de maio de 2010.
Prêmio Funarte Carequinha de Estímulo ao Circo 2010 - Inscrições até 24 de maio
Este ano, 103 projetos de artes circenses serão contemplados por meio desta iniciativa. Companhias, trupes e grupos circenses de todo o Brasil podem concorrer a prêmios de até R$ 40 mil para adquirir equipamentos, viabilizar montagens, investir em circulação de espetáculos, organizar programas de formação, realizar pesquisas ou homenagear artistas. As inscrições seguem até 24 de maio de 2010.
Bolsa Funarte para Formação em Artes Circenses 2010 - Inscrições até 24 de maio
Jovens de todo o território brasileiro, com idade entre 18 e 25 anos, terão a oportunidade de passar 10 meses na cidade do Rio de Janeiro para participar das aulas do curso básico de artes circenses da Escola Nacional de Circo. Ao todo, 15 proponentes serão selecionados. Cada um deles receberá bolsa-auxílio no valor de R$ 20 mil. Não serão aceitas inscrições de candidatos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas até 24 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2010 - Inscrições até 24 de maio
Artistas independentes, produtores, associações, cooperativas, companhias, grupos e empresas teatrais de todo o país podem inscrever seus projetos no programa e ganhar prêmios de até R$ 150 mil. Este ano, pela primeira vez, o processo seletivo está dividido em duas categorias: montagem e circulação de espetáculos. Serão contempladas e viabilizadas, ao todo, 70 propostas de trabalho. As inscrições seguem até 24 de maio de 2010.
Prêmio Funarte Festivais de Artes Cênicas 2010- Inscrições até 24 de maio
Por meio desta iniciativa, a Funarte viabilizará a realização de festivais que promovam mostras de espetáculos e outras atividades de formação artística e reflexão crítica nas áreas de teatro, circo e dança. Podem participar do processo seletivo associações, cooperativas, companhias, trupes, coletivos, grupos ou empresas de todo o país. Serão contemplados 36 projetos, com prêmios de até R$ 100 mil. Os festivais inscritos devem estar, pelo menos, na segunda edição. As inscrições estão abertas até 24 de maio de 2010.
Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais - Inscrições até 24 de maio
O Programa Rede fomenta a reflexão e o debate sobre as artes visuais, investindo na capacitação de profissionais e na circulação do conhecimento. Em sua sétima edição, serão contemplados 40 projetos que promovam oficinas artísticas, palestras, atividades pedagógicas, atividades integradas, exposições, oficinas de qualificação e seminários. Dez pessoas jurídicas receberão R$ 30 mil e, para as 30 pessoas físicas selecionadas, o prêmio será de R$ 20 mil. As inscrições vão até o dia 24 de maio de 2010.
Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais - Inscrições até 24 de maio
Desenvolver a reflexão crítica e teórica acerca da atual arte brasileira é o objetivo deste edital. Ao lançar este programa, a Funarte cria condições para a formação profissional e para a produção do conhecimento artístico. Neste ano, serão contemplados 10 projetos inéditos, que resultem em ações, obras e processos a serem apresentados ou expostos ao público. Todos os projetos devem ser propostos por pessoas físicas (artistas ou coletivos) e cada selecionado vai receber R$ 30 mil. As inscrições vão até o dia 24 de maio de 2010.
XI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia - Inscrições até 24 de maio
Por meio do Prêmio Marc Ferrez, a Funarte difunde e fomenta a reflexão e a produção artística no campo da fotografia. Em 2010, a premiação contemplará 36 pessoas físicas que queiram desenvolver projetos inéditos. Cada uma delas receberá até R$ 40 mil. As propostas devem estar relacionadas a uma das três categorias a seguir: projetos de pesquisa, experimentação e criação em linguagem fotográfica; documentação fotográfica ou registro das transformações do cotidiano na sociedade; produção de conhecimento por meio de apoio ao pensamento crítico e teórico. As inscrições vão até o dia 24 de maio de 2010.
Apoio a Festivais de Fotografia, Performances e Salões Regionais, na categoria Artes Visuais - Inscrições até 24 de maio
Pessoas jurídicas que queiram produzir festivais de fotografia e de performances ou que desejem promover salões regionais podem participar desse processo seletivo. Quinze projetos serão contemplados. Cinco deles com R$ 260 mil e o restante com R$ 95 mil. Com este edital, a Funarte garante a periodicidade e a qualidade de tais eventos, além de estimular a produção artística regional. As inscrições vão até o dia 24 de maio de 2010.
Prêmio Funarte de Composição Clássica - Inscrições até 30 de setembro
Compositores brasileiros ou radicados no país há pelo menos três anos podem participar da seleção de 70 obras inéditas - vocais ou instrumentais - para a XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea, a ser realizada no segundo semestre de 2011. As premiações, cujos valores variam de R$ 8 mil a R$ 30 mil, contemplam obras para orquestra sinfônica, orquestra de câmara, orquestra de cordas, conjuntos camerísticos de até dez músicos, solista e música eletroacústica. As inscrições vão até 30 de setembro de 2010.
Prêmio Adicional de Renda 2010 - Inscrições até 10 de maio
Publicado no dia 8 de abril, no DOU, o Edital do Prêmio Adicional de Renda 2010 - PAR 2010 contempla empresas brasileiras produtoras, distribuidoras e exibidoras com um valor total de R$ 9.300.000,00.
O prazo de inscrições para concorrer ao apoio vai até o dia 10 de maio. As empresas interessadas devem estar com o seu registro de empresa atualizado na ANCINE.
O Prêmio Adicional de Renda é um mecanismo de fomento à indústria que se baseia no desempenho de mercado de empresas brasileiras nos três diferentes elos da cadeia citados acima. Os recursos do Prêmio deverão ser utilizados, necessariamente, no fomento das atividades cinematográficas brasileiras. Foram feitas algumas modificações em relação ao Edital de 2009, como a simplificação do processo de inscrição, diminuindo a burocracia nos procedimentos junto à administração pública.
Mais informações: www.ancine.gov.br
Edital de Coprodução Brasil-Portugal 2010 - Inscrições até 24 de maio
Foi publicado no dia 08 de abril no DOU o edital do Concurso para apoio financeiro a projetos de longa-metragem, nos gêneros ficção, documentário e animação, em regime de coprodução luso-brasileira, com participação minoritária do Brasil. A publicação do Edital Brasil-Portugal 2010 dá continuidade ao Protocolo Luso-Brasileiro de Apoio Financeiro a Coproduções Cinematográficas Luso-Brasileiras, adotado em 1997 pelos Governos brasileiro e português, que beneficia anualmente dois projetos de coprodução com participação minoritária brasileira e dois projetos de coprodução com participação minoritária portuguesa.
O Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) também já abriu as inscrições para a seleção de projetos majoritariamente brasileiros, no âmbito do mesmo Protocolo (informações no site: http://www.ica-ip.pt/).
Mais informações: www.ancine.gov.br
Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro 2010 - Inscrições até 21 de maio
Foi publicado DOU de 6 de abril o Edital de lançamento do Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro 2010. O Programa concederá apoio financeiro de R$ 100 mil para cada uma das sete produtoras brasileiras selecionadas com base no desempenho de suas obras cinematográficas em festivais nacionais e internacionais. Os recursos devem ser destinados obrigatoriamente à execução de projetos de desenvolvimento de obras cinematográficas, nos gêneros ficção, animação, documentário ou ensaio experimental. As inscrições vão até o dia 21 de maio.
Ocupação do Teatro de Arena Eugênio Kusnet - Teatro Infantil - Inscrições até 14 de maio
Promover a ocupação do Teatro de Arena Eugênio Kusnet em São Paulo, com atividades de teatro infantil, no período de 19 de junho a 08 de agosto de 2010.
Ocupação do Teatro de Arena Eugênio Kusnet 2010 - Inscrições até 14 de maio
Este edital tem como objetivo promover a ocupação do Teatro de Arena Eugênio Kusnet em São Paulo com atividades de artes cênicas, no período de 18 de junho a 08 de agosto de 2010.
Ocupação da Sala Carlos Miranda (SP) - Teatro Infantil 2010 - Inscrições até 14 de maio
Este edital tem como objetivo promover a ocupação da Sala Carlos Miranda do Complexo Cultural Funarte São Paulo, com atividades de teatro infantil, no período de 12 de junho a 01 de agosto de 2010.
Ocupação das Salas Renée Gumiel e Carlos Miranda - Funarte (SP) 2010 - Inscrições até 14 de maio
Este edital tem como objetivo promover a ocupação das Salas Renée Gumiel e Carlos Miranda do Complexo Cultural Funarte São Paulo com atividades de artes cênicas, no período de 12 de junho a 01 de agosto de 2010.
Ocupação do Teatro Glauce Rocha 2010 - Inscrições até 14 de maio
O edital tem como objetivo promover a seleção de 2 (dois) projetos de ocupação com atividades de teatro no Teatro Glauce Rocha, por um período de 3 meses, cada projeto.
Ocupação do Teatro Cacilda Becker 2010 - Inscrições até 14 de maio
O edital tem como objetivo promover a seleção dos projetos de ocupação com atividades de dança no Teatro Cacilda Becker entre os meses de junho e dezembro de 2010.
Ocupação de Espaços Cênicos da Funarte/MinC
A Fundação Nacional de Artes, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, divulgou o lançamento de sete editais para a ocupação de três espaços culturais em São Paulo - Teatro de Arena Eugênio Kusnet, Sala Carlos Miranda e Sala Renée Gumiel - e de dois teatros no Rio de Janeiro, Cacilda Becker e Glauce Rocha.
As inscrições estão abertas até 14 de maio e podem participar dos processos seletivos companhias, grupos ou empresas de natureza cultural. A iniciativa é direcionada a atividades de artes cênicas, como espetáculos de dança e de teatro, seminários, cursos e outras relacionadas, nas modalidades adulto e/ou infantil.
Os proponentes selecionados receberão apoio financeiro da Funarte/MinC para o desenvolvimento dos projetos. A programação de ocupação dos espaços culturais está prevista para temporadas neste ano, a partir do mês de junho.
Prêmio Casa de Rui Barbosa 2010
A Fundação Casa de Rui Barbosa divulgou o lançamento da edição 2010 do Concurso de Monografias promovido, anualmente, pela instituição vinculada ao Ministério da Cultura. A premiação contemplará com R$ 9 mil e R$ 6 mil os dois trabalhos primeiros colocados.
O objetivo da iniciativa é incentivar e difundir a pesquisa nos acervos da Casa de Rui Barbosa, destacando monografias inéditas, de temática livre, desenvolvidas individualmente ou em grupo, realizadas a partir dos materiais bibliográficos e arquivísticos disponíveis na Fundação.
O prazo para inscrições encerra-se em 30 de julho e os trabalhos devem ser remetidos pelos Correios, sob registro, à Fundação Casa de Rui Barbosa (Rua São Clemente, nº 134, Botafogo, Rio de Janeiro-RJ, CEP 22260-000).
O resultado deverá ser anunciado no mês de outubro e a cerimônia de entrega dos prêmios e das menções honrosas está prevista para novembro, no Rio de Janeiro.
Outras informações: www.casaruibarbosa.gov.br, pesquisa@rb.gov.br e (21) 3289-4645.
Conexão Artes Visuais 2010
O Ministério da Cultura e a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC) edital para a segunda edição do Conexão Artes Visuais 2010. O programa viabilizará, com patrocínio da Petrobras, a realização de festivais, salões de arte, mostras, palestras, seminários, debates, oficinas, mapeamentos, publicações e exposições, entre outras ações de fomento às artes.
Serão contemplados 30 proponentes. Cada um deles receberá R$ 55 mil para colocar seu projeto em prática. As inscrições ficarão abertas até o dia 8 de maio para pessoas físicas ou jurídicas de todo o país. O investimento total do programa é de R$ 1,65 milhão.
O proponente terá plena liberdade de escolha da temática e da linguagem de seu projeto, assim como a localidade em que ele será desenvolvido. Serão contemplados projetos que trabalhem com as mais variadas formas artísticas, como pintura, escultura, fotografia, desenho, objeto, performance, body art, instalação, intervenção urbana, poéticas visuais, cinema de artista, arte digital, grafite, site specific e animação. Também poderão concorrer propostas que envolvam a circulação e o intercâmbio de obras e de profissionais da área. As atividades e os produtos gerados por meio do Conexão Artes Visuais serão oferecidos ao público gratuitamente.
A análise dos projetos inscritos caberá a uma comissão composta por cinco integrantes de notório saber sobre a produção nacional na área das artes visuais; um de cada região do país. Durante o processo seletivo serão avaliadas: a excelência dos projetos, a qualificação dos profissionais envolvidos, a exequibilidade dos prazos propostos, a estratégia de planejamento das ações e a divulgação para o público-alvo.
Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural - Edital Nº 1/2010 - Para viagens em junho, inscrições até 2 de maio
A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic/MinC) disponibilizou o edital do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural 2010 para auxilio financeiro a viagens que ocorrerão nos próximos oito meses.
Com recursos oriundos do Fundo Nacional da Cultura (FNC), a ação tem como objetivo promover a difusão e o intercâmbio da cultura brasileira nos diversos segmentos culturais.
O aporte total de R$ 2,4 milhões permitirá custear despesas com transporte de artistas, técnicos e estudiosos convidados a participar de eventos prioritariamente culturais, promovidos por instituições brasileiras ou estrangeiras, de reconhecido mérito. O apoio poderá ser pleiteado para possibilitar apresentação de trabalho próprio, participação em cursos de capacitação e residência artística.
Prêmio Roquette-Pinto - I Concurso de Fomento à Produção de Programas Radiofônicos - 2010
A Associação das Rádios Públicas do Brasil (ARPUB) abre inscrições a partir do dia 01 de abril para o Prêmio Roquette-Pinto - I Concurso de Fomento à Produção de Programas Radiofônicos. A iniciativa é realizada pela primeira vez no país e conta com a parceria do Ministério da Cultura, através do Programa Nacional de Apoio à Cultura e com patrocínio da PETROBRAS. O concurso tem como objetivo apoiar a produção independente de obras radiofônicas e estimular a diversidade regional na produção de programas de rádio. A Comissão de Seleção será composta por 8 (oito) membros e constituída por especialistas na atividade radiofônica, designados pela ARPUB e pelo Ministério da Cultura.
Prêmio Vivaleitura 2010 - Lançada a quinta edição da premiação voltada para destacar ações de fomento à leitura
Os Ministérios da Cultura (MinC) e da Educação (MEC), a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) e a Fundação Santillana lançaram a quinta edição do Prêmio Vivaleitura, na manhã do dia 22 de março, no Auditório do MinC, em Brasília.
A premiação - no valor de R$ 30 mil para os vencedores de cada categoria - irá contemplar ações que estimulem, fomentem e reconheçam experiências relacionadas à leitura. As inscrições estão abertas até 2 de julho e os trabalhos podem ser inscritos em três categorias: Bibliotecas (públicas, privadas ou comunitárias); Escolas (públicas ou privadas) e Sociedade Civil (empresas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais).
Os finalistas do Prêmio Vivaleitura 2010 - cinco para cada categoria - serão anunciados em outubro e a premiação está prevista para novembro. Informações sobre o prêmio podem ser obtidas, gratuitamente, pelo telefone 0800 7700987. Saiba mais e confira o regulamento no site www.premiovivaleitura.org.br.
Observatório Sergipano de Politicas Culturais. Espaço de mobilização, articulação e (in)formação em politicas culturais
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Poesia de Vinicius de Morais na Internet
Fonte: Teia Cultural Minas - Nº 16 - 29 de Abril de 2010 (representação regional do Ministério da Cultura de Minas Gerais)
A Biblioteca Brasiliana USP disponibilizou nesta segunda-feira, 26 de abril, o acervo completo de poemas de Vinicius de Moraes para leitura e acesso livre pela Internet, na página www.brasiliana.usp.br. Toda a poesia de Vinicius de Moraes reúne 15 livros do poeta, que foram doados ao projeto pelo bibliófilo José Mindlin. O lançamento da obra digitalizada ocorreu durante a abertura do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, promovido pelo Ministério da Cultura, Casa da Cultura Digital e Brasiliana USP, até o dia 29, em São Paulo.
Entre os livros que compõem a coleção destacam-se O caminho para a distância (1933), o primeiro livro publicado; a primeira edição de Orfeu da Conceição (1956), peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo; e Livro de sonetos (1957), uma das mais populares publicações do poeta.
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CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO LGBT
Iniciativa cultural, premiada no Concurso Público LGBT 2009, lança coleção digitalizada do jornal Lampião da Esquina
As histórias de luta do segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) podem ser encontradas no único Centro de Documentação existente no país. Por iniciativa da ONG Grupo Dignidade do Paraná e com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, foi criado, em 2007, na cidade de Curitiba, no Paraná, o Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (Cedoc).
O Centro, que foi batizado com o nome de um dos principais líderes e pioneiros do movimento da comunidade LGBT no Brasil, o professor e antropólogo baiano, Luiz Mott, surgiu com o objetivo de preservar e divulgar as produções artísticas e literárias do segmento do Paraná e todo o país.
O Cedoc, uma das iniciativas premiadas no Prêmio Cultural LGBT 2009, contém um acervo considerável e digitalizado, com mais de 2 mil arquivos, sobre a temática LGBT, incluindo material de produção acadêmica (teses, dissertações, monografias e artigos) livros, vídeos, fotografias, periódicos, recortes de jornais, revistas, DVD e fotografias que contam parte da história do Grupo Dignidade e do Movimento LGBT no Brasil.
O Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (CEDOC), fica no Centro de Curitiba (Av. Mal. Floriano Peixoto, 366) e funciona de segunda a sexta das 10 às 18 horas. Parte do acervo do Cedoc está disponível para consulta on-line no endereço eletrônico www.grupodignidade.org.br/cedoc.
A Biblioteca Brasiliana USP disponibilizou nesta segunda-feira, 26 de abril, o acervo completo de poemas de Vinicius de Moraes para leitura e acesso livre pela Internet, na página www.brasiliana.usp.br. Toda a poesia de Vinicius de Moraes reúne 15 livros do poeta, que foram doados ao projeto pelo bibliófilo José Mindlin. O lançamento da obra digitalizada ocorreu durante a abertura do Simpósio Internacional de Políticas Públicas para Acervos Digitais, promovido pelo Ministério da Cultura, Casa da Cultura Digital e Brasiliana USP, até o dia 29, em São Paulo.
Entre os livros que compõem a coleção destacam-se O caminho para a distância (1933), o primeiro livro publicado; a primeira edição de Orfeu da Conceição (1956), peça em três atos premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário de São Paulo; e Livro de sonetos (1957), uma das mais populares publicações do poeta.
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CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO LGBT
Iniciativa cultural, premiada no Concurso Público LGBT 2009, lança coleção digitalizada do jornal Lampião da Esquina
As histórias de luta do segmento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) podem ser encontradas no único Centro de Documentação existente no país. Por iniciativa da ONG Grupo Dignidade do Paraná e com o apoio do Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, foi criado, em 2007, na cidade de Curitiba, no Paraná, o Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (Cedoc).
O Centro, que foi batizado com o nome de um dos principais líderes e pioneiros do movimento da comunidade LGBT no Brasil, o professor e antropólogo baiano, Luiz Mott, surgiu com o objetivo de preservar e divulgar as produções artísticas e literárias do segmento do Paraná e todo o país.
O Cedoc, uma das iniciativas premiadas no Prêmio Cultural LGBT 2009, contém um acervo considerável e digitalizado, com mais de 2 mil arquivos, sobre a temática LGBT, incluindo material de produção acadêmica (teses, dissertações, monografias e artigos) livros, vídeos, fotografias, periódicos, recortes de jornais, revistas, DVD e fotografias que contam parte da história do Grupo Dignidade e do Movimento LGBT no Brasil.
O Centro de Documentação Professor Dr. Luiz Mott (CEDOC), fica no Centro de Curitiba (Av. Mal. Floriano Peixoto, 366) e funciona de segunda a sexta das 10 às 18 horas. Parte do acervo do Cedoc está disponível para consulta on-line no endereço eletrônico www.grupodignidade.org.br/cedoc.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
O Portal do Som ( 2) - Música e Tragédia Urbana.
Zezito de Oliveira · Aracaju, SE
Recentemente, algumas tragédias urbanas — em especial a relacionada ao assassinato do cartunista Glauco e do seu filho, Raoni — me trouxeram à lembrança alguns versos da canção "Muros e Grades"( “Nas grandes cidades, no pequeno dia-a-dia, o medo nos leva tudo, sobretudo a fantasia...”), um grande sucesso dos Engenheiros do Hawaii, e uma das canções que fez parte da trilha sonora da vida de uma “banda” da geração 80. (1)
Falo em banda querendo aqui me referir a uma parte da juventude, pois outras juventudes estavam ligadas em outras vertentes musicais, mesmo que, em muitos casos, a matriz de origem fosse o mesmo rock brazuca que despontava com toda força, a partir do início da década.
Leia mais em: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-portal-do-som-2-musica-e-tragedia-urbana
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Marx explica o que é Mídia Social
abril 20, 2010Comentários (1)
Fonte: Blog de Guerrilha
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A imagem é da http://www.redcube.com.br/
Recentemente fiz uma apresentação sobre “Mídias Sociais” em um evento de comunicação. E, pelo próprio perfil do público (nada familiarizado com todas estas ferramentas e palavras da moda) me impus um desafio: explicar o que são mídias sociais sem mencionar palavras como “blog”, “twitter”, “orkut”, “facebook” ou mesmo “foursquare”. Missão difícil. Sair do meus vícios e tentar fazer pessoas que não fazem a menor questão de descobrir este “mundinho” atentar para a sua importância.
Todos eram profissionais de comunicação, então comecei exemplificando o que seriam os meios de produção mais importantes no setor da comunicação, ou na indústria de mídia: armazenamento de informação (seja ele em disco, papel, fita VHS ou bits), distribuição de informação (seja ela via fibra ótica, freqüências de rádio, entrega de revista por correio ou exibição em salas de cinema) e, óbvio, produção de informação (seja ela feita com uma caneta, uma máquina de escrever, um computador, uma câmera de cinema, um celular ou um gravador).
Vejam agora alguns dados sobre o custo de cada um destes recursos nos últimos anos:
Leia mais em:
http://www.blogdeguerrilha.com.br/2010/04/20/marx-explica-o-que-e-midia-social/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogdeguerrilha+%28Blog+de+Guerrilha%29
Fonte: Blog de Guerrilha
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A imagem é da http://www.redcube.com.br/
Recentemente fiz uma apresentação sobre “Mídias Sociais” em um evento de comunicação. E, pelo próprio perfil do público (nada familiarizado com todas estas ferramentas e palavras da moda) me impus um desafio: explicar o que são mídias sociais sem mencionar palavras como “blog”, “twitter”, “orkut”, “facebook” ou mesmo “foursquare”. Missão difícil. Sair do meus vícios e tentar fazer pessoas que não fazem a menor questão de descobrir este “mundinho” atentar para a sua importância.
Todos eram profissionais de comunicação, então comecei exemplificando o que seriam os meios de produção mais importantes no setor da comunicação, ou na indústria de mídia: armazenamento de informação (seja ele em disco, papel, fita VHS ou bits), distribuição de informação (seja ela via fibra ótica, freqüências de rádio, entrega de revista por correio ou exibição em salas de cinema) e, óbvio, produção de informação (seja ela feita com uma caneta, uma máquina de escrever, um computador, uma câmera de cinema, um celular ou um gravador).
Vejam agora alguns dados sobre o custo de cada um destes recursos nos últimos anos:
Leia mais em:
http://www.blogdeguerrilha.com.br/2010/04/20/marx-explica-o-que-e-midia-social/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+blogdeguerrilha+%28Blog+de+Guerrilha%29
Policiais acusam filme sobre Comando Vermelho de romantizar bandidos
Fonte: portal UOL
SERGIO TORRES
da Sucursal do Rio
O filme do cineasta Caco Souza sobre uma das maiores facções criminosas do país, com previsão de estreia em agosto, já virou polêmica na internet. O longa-metragem "400 contra 1 - A História do Comando Vermelho" foi acusado em blogs por policiais militares e civis de romantizar a figura dos bandidos e das facções criminosas.
Baseado no livro homônimo escrito por William da Silva, o Professor, um dos criadores do CV no presídio da Ilha Grande (litoral do Estado do Rio) nos anos 70 e foragido desde 2006, o filme aborda o surgimento da facção a partir do convívio entre presos políticos e assaltantes de banco.
Com site (www.400contra1.com.br) e trailer no YouTube, o filme preocupa a Polícia Militar pela
Leia mais em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u723873.shtml
SERGIO TORRES
da Sucursal do Rio
O filme do cineasta Caco Souza sobre uma das maiores facções criminosas do país, com previsão de estreia em agosto, já virou polêmica na internet. O longa-metragem "400 contra 1 - A História do Comando Vermelho" foi acusado em blogs por policiais militares e civis de romantizar a figura dos bandidos e das facções criminosas.
Baseado no livro homônimo escrito por William da Silva, o Professor, um dos criadores do CV no presídio da Ilha Grande (litoral do Estado do Rio) nos anos 70 e foragido desde 2006, o filme aborda o surgimento da facção a partir do convívio entre presos políticos e assaltantes de banco.
Com site (www.400contra1.com.br) e trailer no YouTube, o filme preocupa a Polícia Militar pela
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sexta-feira, 16 de abril de 2010
Escândalos de pedofilia ofuscam aniversário de cinco anos do pontificado de Bento 16
da Ansa
colaboração para Folha
Fonte: Portal UOL
O quinto aniversário do pontificado de Bento 16, que hoje completa 83 anos de idade, será celebrado na próxima segunda-feira (19) envolto em uma das maiores crises da Igreja Católica, cujos padres em diversas partes do mundo estão sendo acusados de casos de pedofilia. No passado, 30 padres suspeitos de pedofilia foram transferidos a outros países, dois deles ao Brasil, informa reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
"A Igreja é santa e pecadora. Ao mesmo tempo, ela deve sempre ter a humildade de bater no peito diante dos seus pecados", explica o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, que participou do conclave que elegeu Joseph Ratzinger como papa em 19 de abril de 2005.
Leia mais em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u721719.shtml
colaboração para Folha
Fonte: Portal UOL
O quinto aniversário do pontificado de Bento 16, que hoje completa 83 anos de idade, será celebrado na próxima segunda-feira (19) envolto em uma das maiores crises da Igreja Católica, cujos padres em diversas partes do mundo estão sendo acusados de casos de pedofilia. No passado, 30 padres suspeitos de pedofilia foram transferidos a outros países, dois deles ao Brasil, informa reportagem publicada nesta sexta-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
"A Igreja é santa e pecadora. Ao mesmo tempo, ela deve sempre ter a humildade de bater no peito diante dos seus pecados", explica o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, que participou do conclave que elegeu Joseph Ratzinger como papa em 19 de abril de 2005.
Leia mais em:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u721719.shtml
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Cultura na urna
Folha de S. Paulo - Ana Paula Sousa
Aumento da intervenção estatal e definições sobre política cultural devem ser utilizados como munição no debate eleitoral entre PT e PSDB em 2010.
Toda eleição eles fazem tudo sempre igual. Prometem empregos e segurança, atiram pedras no telhado do candidato rival e eximem-se de falar sobre planos para a cultura. Mas, desta vez, a estrofe pode mudar.
É que a política cultural acolhe, neste momento, uma das questões que promete ser chave na disputa presidencial: até onde deve ir a mão do Estado?
"O Estado tem de valorizar a base, e não definir que peça ou disco deve receber patrocínio. Temos de estimular os artistas e não criar camisas de força", responde o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). "O PT adora centralizar o poder."
Já a secretária de Cultura do PT, Morgana Eneile, cantarola "Era uma casa muito engraçada" para dizer que, quando Gilberto Gil tomou posse, em 2002, o MinC (Ministério da Cultura) "não tinha teto, não tinha nada". "Nos anos do PSDB, o Estado abandonou a cultura."
Leite e Eneile, enfáticos, surgiram como porta-vozes por indicação dos partidos. Os caciques parecem estar recolhidos. Mas a fala de ambos deixa antever que, no esboço da campanha, a cultura é tratada como possível munição.
"A discussão entre Estado e mercado ganhou peso por causa dos debates sobre a Lei Rouanet. É inevitável que apareça na campanha", aposta Sergio Xavier, pré-candidato do PV ao governo de Pernambuco e ex-secretário da pasta de Gil.
Apesar de não terem definido os coordenadores dos programas culturais, os partidos parecem ter claro que, em 2010, não será possível limitar-se à lenga-lenga do "vamos fazer centros culturais na periferia".
Com leis importantes no Congresso, a cultura avançou sobre sobre política e economia e, com isso, foi cercada por diversos lobbies. "O Gil passou a tratar a cultura como questão de Estado e eixo de desenvolvimento", diz o petista Márcio Meirelles, secretário de Cultura da Bahia. "Institucionalizou-se o papel do Estado."
Cultura paternalista
A política atual começou a ser forjada no fim da ditadura. Após enterrar a Embrafilme e enfraquecer a Funarte, grandes estruturas estatais, o país descobriu o elixir das leis de incentivo, preconizadas pela Lei Sarney, de 1986. "Decidiu-se que não podíamos mais ter Estado. Saímos do modelo estatal e fomos para uma situação radicalmente oposta", diz André Sturm, quadro da secretaria de Cultura paulista. "Como qualquer extremo se esgota, o Estado começa a voltar."
O Estado sempre foi o principal financiador da cultura no Brasil, mas, com as leis de incentivo, transferiu para a iniciativa privada a decisão de onde colocar os recursos do imposto que as empresas deixam de pagar. "O que temos é investimento público com critérios privados", diz Sharon Hess, diretora da Articultura, empresa que formata projetos culturais.
A reação a esse modelo partiu dos grupos de teatro. "Não tínhamos acesso aos recursos das empresas", diz Ney Piacentini, da Cooperativa Paulista de Teatro. "Queríamos retomar a relação com o Estado, reagir à mercantilização da cultura."
Do outro lado do palco, uma ala que acabou simbolizada pelo Cirque du Soleil, defende que são, sim, as empresas que devem definir o patrocínio. O terror desse grupo são os concursos e editais públicos.
"Têm de ser desmistificadas as questões sobre o dirigismo estatal", diz Hess. "A discussão sobre os riscos de intervenção acontecem no mundo todo. Mas há inúmeras maneiras de reduzir os riscos de dirigismo e não deixar a produção à mercê de ideologias políticas."
Não é o que pensa Otávio Leite :"O PT tende a criar conselhos e beneficiar grupos e castas. Quem não faz parte desses grupos enfrenta problemas".
Em tom de duelo, Eneile diz que o PSDB entregou a administração das instituições públicas a terceiros, por meio das Organizações Sociais, e faz uma política de eventos. "Só querem fazer grandes equipamentos e eventos que criem barulho."
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1304201008.htm
Aumento da intervenção estatal e definições sobre política cultural devem ser utilizados como munição no debate eleitoral entre PT e PSDB em 2010.
Toda eleição eles fazem tudo sempre igual. Prometem empregos e segurança, atiram pedras no telhado do candidato rival e eximem-se de falar sobre planos para a cultura. Mas, desta vez, a estrofe pode mudar.
É que a política cultural acolhe, neste momento, uma das questões que promete ser chave na disputa presidencial: até onde deve ir a mão do Estado?
"O Estado tem de valorizar a base, e não definir que peça ou disco deve receber patrocínio. Temos de estimular os artistas e não criar camisas de força", responde o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). "O PT adora centralizar o poder."
Já a secretária de Cultura do PT, Morgana Eneile, cantarola "Era uma casa muito engraçada" para dizer que, quando Gilberto Gil tomou posse, em 2002, o MinC (Ministério da Cultura) "não tinha teto, não tinha nada". "Nos anos do PSDB, o Estado abandonou a cultura."
Leite e Eneile, enfáticos, surgiram como porta-vozes por indicação dos partidos. Os caciques parecem estar recolhidos. Mas a fala de ambos deixa antever que, no esboço da campanha, a cultura é tratada como possível munição.
"A discussão entre Estado e mercado ganhou peso por causa dos debates sobre a Lei Rouanet. É inevitável que apareça na campanha", aposta Sergio Xavier, pré-candidato do PV ao governo de Pernambuco e ex-secretário da pasta de Gil.
Apesar de não terem definido os coordenadores dos programas culturais, os partidos parecem ter claro que, em 2010, não será possível limitar-se à lenga-lenga do "vamos fazer centros culturais na periferia".
Com leis importantes no Congresso, a cultura avançou sobre sobre política e economia e, com isso, foi cercada por diversos lobbies. "O Gil passou a tratar a cultura como questão de Estado e eixo de desenvolvimento", diz o petista Márcio Meirelles, secretário de Cultura da Bahia. "Institucionalizou-se o papel do Estado."
Cultura paternalista
A política atual começou a ser forjada no fim da ditadura. Após enterrar a Embrafilme e enfraquecer a Funarte, grandes estruturas estatais, o país descobriu o elixir das leis de incentivo, preconizadas pela Lei Sarney, de 1986. "Decidiu-se que não podíamos mais ter Estado. Saímos do modelo estatal e fomos para uma situação radicalmente oposta", diz André Sturm, quadro da secretaria de Cultura paulista. "Como qualquer extremo se esgota, o Estado começa a voltar."
O Estado sempre foi o principal financiador da cultura no Brasil, mas, com as leis de incentivo, transferiu para a iniciativa privada a decisão de onde colocar os recursos do imposto que as empresas deixam de pagar. "O que temos é investimento público com critérios privados", diz Sharon Hess, diretora da Articultura, empresa que formata projetos culturais.
A reação a esse modelo partiu dos grupos de teatro. "Não tínhamos acesso aos recursos das empresas", diz Ney Piacentini, da Cooperativa Paulista de Teatro. "Queríamos retomar a relação com o Estado, reagir à mercantilização da cultura."
Do outro lado do palco, uma ala que acabou simbolizada pelo Cirque du Soleil, defende que são, sim, as empresas que devem definir o patrocínio. O terror desse grupo são os concursos e editais públicos.
"Têm de ser desmistificadas as questões sobre o dirigismo estatal", diz Hess. "A discussão sobre os riscos de intervenção acontecem no mundo todo. Mas há inúmeras maneiras de reduzir os riscos de dirigismo e não deixar a produção à mercê de ideologias políticas."
Não é o que pensa Otávio Leite :"O PT tende a criar conselhos e beneficiar grupos e castas. Quem não faz parte desses grupos enfrenta problemas".
Em tom de duelo, Eneile diz que o PSDB entregou a administração das instituições públicas a terceiros, por meio das Organizações Sociais, e faz uma política de eventos. "Só querem fazer grandes equipamentos e eventos que criem barulho."
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1304201008.htm
segunda-feira, 12 de abril de 2010
"Chico Xavier" segue em primeiro lugar nas bilheterias brasileiras
fonte: portal UOL
Nelson Xavier interpreta Chico Xavier na cinebiografia que se mantém no topo das bilheterias
O filme "Chico Xavier", de Daniel Filho, levou mais de 1,3 milhão de pessoas aos cinemas em dez dias de exibição e permanece em primeiro lugar no ranking das bilheterias brasileiras, à frente da animação "Como Treinar Seu Dragão". A cinebiografia do médium arrecadou mais de R$ 13 milhões e, com isso, o número inicial de 340 cópias em circulação será mantido pelo consórcio formado entre Downtown Filmes e Sony Pictures. [Os números finais do fim de semana, segundo a Doentown, são: 1.390.331 ingressos vendidos e R$ 13.225.274 de renda.]
Leia mais em:
cinema.uol.com.br/ultnot/2010/04/12/chico-xavier-segue-em-primeiro-lugar-nas-bilheterias-brasileiras.jhtm
Nelson Xavier interpreta Chico Xavier na cinebiografia que se mantém no topo das bilheterias
O filme "Chico Xavier", de Daniel Filho, levou mais de 1,3 milhão de pessoas aos cinemas em dez dias de exibição e permanece em primeiro lugar no ranking das bilheterias brasileiras, à frente da animação "Como Treinar Seu Dragão". A cinebiografia do médium arrecadou mais de R$ 13 milhões e, com isso, o número inicial de 340 cópias em circulação será mantido pelo consórcio formado entre Downtown Filmes e Sony Pictures. [Os números finais do fim de semana, segundo a Doentown, são: 1.390.331 ingressos vendidos e R$ 13.225.274 de renda.]
Leia mais em:
cinema.uol.com.br/ultnot/2010/04/12/chico-xavier-segue-em-primeiro-lugar-nas-bilheterias-brasileiras.jhtm
domingo, 11 de abril de 2010
"Dança na UniverCidade"
Não percam a grande chance de participar do evento realizado pelo grupo de pesquisa Dança e diversidade da Universidade Federal de Sergipe campos de Laranjeiras chamado Dança na UniverCidade.
O evento "Dança na UniverCidade" tem o objetivo de ampliar a formação e acompanhamento dos acadêmicos e professores da dança,tendo em vista,a valorização das diferentes manifestações artísticas e culturais existentes na cultura e na dança.O campus da UFS e a cidade de Laranjeiras será palco de diferentes temas,discussões e atividades com a participação de importantes representantes da dança no Brasil,do nordeste e de Sergipe.
Conferencistas
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
Programação
14 de Maio de 2010-03-14 9h – História Sobre a Dança.
Professora do núcleo de dança UFS
14-17h - Oficina Dança na Escola
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
19-22H – Oficina Dança para pessoas com deficiência
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
Dia 15 de maio de 2010
9h – História sobre a dança.
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
14-17h – Oficina dança e performatividade
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
17-19-Apresentação de pôster
19-21h – Mostra de dança.
Inscrições e informações
Envie e-mail para :dancaediversidade@yahoo.com.br e solicite sua inscrição
Valores:estudante – R$ 15,00/Professores – R$30,00
Depósito no Banco Itaú Ag.0054 Conta Corrente 59022-9
Vagas limitadas – Telefone(79)88429056
O evento "Dança na UniverCidade" tem o objetivo de ampliar a formação e acompanhamento dos acadêmicos e professores da dança,tendo em vista,a valorização das diferentes manifestações artísticas e culturais existentes na cultura e na dança.O campus da UFS e a cidade de Laranjeiras será palco de diferentes temas,discussões e atividades com a participação de importantes representantes da dança no Brasil,do nordeste e de Sergipe.
Conferencistas
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
Programação
14 de Maio de 2010-03-14 9h – História Sobre a Dança.
Professora do núcleo de dança UFS
14-17h - Oficina Dança na Escola
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
19-22H – Oficina Dança para pessoas com deficiência
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
Dia 15 de maio de 2010
9h – História sobre a dança.
Professora Doutora Isabel Marques - Instituto Caleidos/SP
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
Professora doutora Roberta Gaio - Instituto Moura Lacerda/SP
14-17h – Oficina dança e performatividade
Professora doutora Jussara Setenta - UFBA
17-19-Apresentação de pôster
19-21h – Mostra de dança.
Inscrições e informações
Envie e-mail para :dancaediversidade@yahoo.com.br e solicite sua inscrição
Valores:estudante – R$ 15,00/Professores – R$30,00
Depósito no Banco Itaú Ag.0054 Conta Corrente 59022-9
Vagas limitadas – Telefone(79)88429056
sábado, 10 de abril de 2010
um movimento pela Internet sem precedents pela Lei Ficha Limpa.
Caros amigos,
Nossa! O Brasil está gerando um movimento pela Internet sem precedents pela Lei Ficha Limpa. Só nos últimos 10 dias mais de 200.000 pessoas assinaram a petição!
Esta é uma luta histórica, mas a pressão está funcionando. Os oponentes da Ficha Limpa estão tentando ganhar tempo adiando a votação. Se eles acham que a nossa mobilização massiva vai dispersar – vamos mostrar que eles estão errados. Encaminhe este email, poste no twitter, compartilhe no Orkut, e vamos conseguir muito mais que a nossa meta de 2 milhões de assinaturas! Clique abaixo para assinar:
http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl E clique no ícone para postar no twitter:
POSTE NO
TWITTER!
Membros da Avaaz já divulgaram esta campanha para milhões de amigos! Enviamos milhares de mensagens e telefonamos para nossos deputados. Alguns deles não querem que a Ficha Limpa seja válida para as eleições de outubro. Mas eles não entendem o que está acontecendo – um movimento imbatível pela política limpa começou no Brasil. E não vamos parar até venceremos.
A pressão está funcionando, vamos continuar divulgando para os 4 cantos do país:
http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl Com esperança,
Graziela, Ricken, Alice, Ben, Luis, Iain, Pascal, Benjamin e toda a equipe Avaaz
Leia:
Usuários de redes sociais se mobilizam a favor do Projeto de Lei Ficha Limpa:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/04/06/usuarios-de-redes-sociais-se-mobilizam-a-favor-do-projeto-de-lei-ficha-limpa/
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 3,9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
Para entrar em contato com a Avaaz não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact ou ligue para +1-888-922-8229 (EUA) ou +55 21 2509 0368 (Brasil).
Nossa! O Brasil está gerando um movimento pela Internet sem precedents pela Lei Ficha Limpa. Só nos últimos 10 dias mais de 200.000 pessoas assinaram a petição!
Esta é uma luta histórica, mas a pressão está funcionando. Os oponentes da Ficha Limpa estão tentando ganhar tempo adiando a votação. Se eles acham que a nossa mobilização massiva vai dispersar – vamos mostrar que eles estão errados. Encaminhe este email, poste no twitter, compartilhe no Orkut, e vamos conseguir muito mais que a nossa meta de 2 milhões de assinaturas! Clique abaixo para assinar:
http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl E clique no ícone para postar no twitter:
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Membros da Avaaz já divulgaram esta campanha para milhões de amigos! Enviamos milhares de mensagens e telefonamos para nossos deputados. Alguns deles não querem que a Ficha Limpa seja válida para as eleições de outubro. Mas eles não entendem o que está acontecendo – um movimento imbatível pela política limpa começou no Brasil. E não vamos parar até venceremos.
A pressão está funcionando, vamos continuar divulgando para os 4 cantos do país:
http://www.avaaz.org/po/brasil_ficha_limpa/?vl Com esperança,
Graziela, Ricken, Alice, Ben, Luis, Iain, Pascal, Benjamin e toda a equipe Avaaz
Leia:
Usuários de redes sociais se mobilizam a favor do Projeto de Lei Ficha Limpa:
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/04/06/usuarios-de-redes-sociais-se-mobilizam-a-favor-do-projeto-de-lei-ficha-limpa/
A Avaaz é uma rede de campanhas globais de 3,9 milhões de pessoas que se mobiliza para garantir que os valores e visões da sociedade civil global influenciem questões políticas internacionais. ("Avaaz" significa "voz" e "canção" em várias línguas). Membros da Avaaz vivem em todos os países do planeta e a nossa equipe está espalhada em 13 países de 4 continentes, operando em 14 línguas. Saiba mais sobre as nossas campanhas aqui, nos siga no Facebook ou Twitter.
Para entrar em contato com a Avaaz não responda este email, escreva para nós no link www.avaaz.org/po/contact ou ligue para +1-888-922-8229 (EUA) ou +55 21 2509 0368 (Brasil).
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Esquema desvia R$ 2 milhões da pasta do Esporte
02/04/2010 - 09h28
FERNANDA ODILLA
MATHEUS LEITÃO
da Follha de S.Paulo, em Brasília
Um dos carros-chefes do Ministério do Esporte, o programa Segundo Tempo transformou-se ontem em caso de polícia. Foram presas cinco pessoas acusadas de desviar R$ 1,99 milhão do total de R$ 2,9 milhões repassados a duas ONGs ligadas ao PC do B no DF.
É a primeira vez que uma operação policial flagra desvio de verbas do programa criado para promover práticas esportivas com alunos no período em que estão fora da sala de aula. As investigações continuam e vão focar a pasta do Esporte. A polícia quer averiguar se houve falha na fiscalização e análise da prestação de contas.
Segundo a polícia, foram usadas notas frias para simular compra de merenda, uniforme e material esportivo em nome da Federação Brasiliense de Kung Fu e da Associação João Dias, presididas pelo policial militar João Dias Ferreira, preso e acusado de ser o principal beneficiário do esquema investigado pela Operação Shaolin.
Dias Ferreira foi candidato a deputado distrital derrotado em 2006 pelo PC do B e compôs a chapa encabeçada por Agnelo Queiroz, a época no PC do B, que deixou o Ministério do Esporte para se candidatar ao Senado e hoje é pré-candidato do PT ao governo do DF. Orlando Silva, atual ministro, também foi indicado pelo PC do B.
O convênio firmado com a Febrak, no valor de R$ 2,04 milhões, tinha como objetivo beneficiar 10 mil crianças e jovens por um ano a partir de junho de 2005, período em que Agnelo estava à frente do ministério. O outro convênio, segundo a polícia, foi firmado com a Associação João Dias em outubro de 2006, na gestão de Silva Jr.
O dinheiro desviado foi usado, segundo a investigação, para construir uma mansão num condomínio próximo à Brasília, montar três academias e comprar carros luxuosos. A polícia investiga também se houve desvio do dinheiro para abastecer campanhas políticas.
"São aproveitadores que, se valendo de um importante programa social, maquiavam a contabilidade para desviar recursos de jovens carentes. Com certeza alguém do ministério será chamado", disse ontem Pedro Cardoso, delegado-chefe da Polícia Civil do DF, responsável pela investigação.
Ontem, a polícia cumpriu cinco mandados de busca, cinco de prisão e indiciou sete pessoas por formação de quadrilha e fraude em licitação, entre elas, a mulher de João Dias. Ana Paula Faria é coordenadora do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde, indicada por Agnelo.
Apesar de ter se concentrado na análise das prestações de contas, a investigação colheu relatos de monitores, obrigados a retirar estudantes de sala de aula para ensinar kung fu --o propósito do projeto era a prática esportiva no segundo turno da jornada dos alunos.
No caso da federação, os investigadores descobriram que a maioria dos cadastros dos estudantes era falsa e flagraram alguns treinando na academia de ginástica no turno escolar.
As duas entidades também são alvos de ação do Ministério Público, que cobra R$ 3,1 milhões da Febrak por irregularidades na prestação dos serviços. Foi pedido bloqueio de bens de João Dias Ferreira.
Ministério do Esporte diz que fiscalizou
O órgão informou que já sabia das irregularidades há dois anos e, por isso, cancelou ou não renovou os convênios. Os advogados dos presos não foram localizados. O ex-ministro Agnelo Queiroz não quis comentar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u715448.shtml
FERNANDA ODILLA
MATHEUS LEITÃO
da Follha de S.Paulo, em Brasília
Um dos carros-chefes do Ministério do Esporte, o programa Segundo Tempo transformou-se ontem em caso de polícia. Foram presas cinco pessoas acusadas de desviar R$ 1,99 milhão do total de R$ 2,9 milhões repassados a duas ONGs ligadas ao PC do B no DF.
É a primeira vez que uma operação policial flagra desvio de verbas do programa criado para promover práticas esportivas com alunos no período em que estão fora da sala de aula. As investigações continuam e vão focar a pasta do Esporte. A polícia quer averiguar se houve falha na fiscalização e análise da prestação de contas.
Segundo a polícia, foram usadas notas frias para simular compra de merenda, uniforme e material esportivo em nome da Federação Brasiliense de Kung Fu e da Associação João Dias, presididas pelo policial militar João Dias Ferreira, preso e acusado de ser o principal beneficiário do esquema investigado pela Operação Shaolin.
Dias Ferreira foi candidato a deputado distrital derrotado em 2006 pelo PC do B e compôs a chapa encabeçada por Agnelo Queiroz, a época no PC do B, que deixou o Ministério do Esporte para se candidatar ao Senado e hoje é pré-candidato do PT ao governo do DF. Orlando Silva, atual ministro, também foi indicado pelo PC do B.
O convênio firmado com a Febrak, no valor de R$ 2,04 milhões, tinha como objetivo beneficiar 10 mil crianças e jovens por um ano a partir de junho de 2005, período em que Agnelo estava à frente do ministério. O outro convênio, segundo a polícia, foi firmado com a Associação João Dias em outubro de 2006, na gestão de Silva Jr.
O dinheiro desviado foi usado, segundo a investigação, para construir uma mansão num condomínio próximo à Brasília, montar três academias e comprar carros luxuosos. A polícia investiga também se houve desvio do dinheiro para abastecer campanhas políticas.
"São aproveitadores que, se valendo de um importante programa social, maquiavam a contabilidade para desviar recursos de jovens carentes. Com certeza alguém do ministério será chamado", disse ontem Pedro Cardoso, delegado-chefe da Polícia Civil do DF, responsável pela investigação.
Ontem, a polícia cumpriu cinco mandados de busca, cinco de prisão e indiciou sete pessoas por formação de quadrilha e fraude em licitação, entre elas, a mulher de João Dias. Ana Paula Faria é coordenadora do Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde, indicada por Agnelo.
Apesar de ter se concentrado na análise das prestações de contas, a investigação colheu relatos de monitores, obrigados a retirar estudantes de sala de aula para ensinar kung fu --o propósito do projeto era a prática esportiva no segundo turno da jornada dos alunos.
No caso da federação, os investigadores descobriram que a maioria dos cadastros dos estudantes era falsa e flagraram alguns treinando na academia de ginástica no turno escolar.
As duas entidades também são alvos de ação do Ministério Público, que cobra R$ 3,1 milhões da Febrak por irregularidades na prestação dos serviços. Foi pedido bloqueio de bens de João Dias Ferreira.
Ministério do Esporte diz que fiscalizou
O órgão informou que já sabia das irregularidades há dois anos e, por isso, cancelou ou não renovou os convênios. Os advogados dos presos não foram localizados. O ex-ministro Agnelo Queiroz não quis comentar.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u715448.shtml
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Cultura no PAC 2
Fonte: Ministério da Cultura - Carol Lobo e Susanna Scarlet
A segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - período de 2011 a 2014 - incorporou projetos da área cultural. Lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta segunda-feira, 29 de março, em Brasília, o PAC 2 prevê a construção de 800 praças com equipamentos culturais, além de outros serviços à população. O modelo levado pelo Ministério da Cultura à Casa Civil é o dos Espaços Mais Cultura.
As praças terão investimento total de R$ 1,6 bilhão e contarão com cineteatros, bibiotecas, anfiteatros, telecentros, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, pistas de skate, kits básico esportivo, equipamentos de ginástica, ginásios poliesportivos, espaços criança, pistas de caminhada, quadras de areia para vôlei e futebol, vestiários e espaços para a terceira idade.
Para o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, o PAC 2 reconhece a importância da Cultura como uma necessidade básica dos cidadãos. “A participação da Cultura no PAC reflete a compreensão do Governo Lula sobre o papel da Cultura, para melhorar a qualidade de vida da população, que é o objetivo final dos investimentos em infraestrutura.”
Por sua vez, a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Mais Cultura, Silvana Meireles, destaca que o PAC 2 garante uma visão mais humana do desenvolvimento, ao integrar investimentos em infraestrutura com políticas sociais. “A população necessita de saneamento básico, habitação e rodovias, mas também precisa ter acesso à Cultura. A Cultura combate a violência, dinamiza a economia e promove o desenvolvimento humano.”
O primeiro Espaço Mais Cultura, que serviu de inspiração para a parte cultural da ação, é o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza - Cuca Che Guevara, localizado na Barra do Ceará e inaugurado em setembro do ano passado. Com mais de 14 mil m² e capacidade para atender 3.500 jovens por dia, o espaço já é considerado o maior equipamento cultural público da América Latina. A unidade conta com um cineteatro, ginásio de esportes, campo de futebol, piscina olímpica, rádio escola, dentre outras áreas, construídos especialmente para o atendimento de adolescentes e jovens.
Cultura no PAC 1 - Além de Fortaleza, o Ministério da Cultura está investindo na construção de espaços culturais em áreas de intervenção na primeira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As unidades que estão em fase de implementação no PAC 1 são em Recife, Curitiba, Florianópolis, Brasília, São Luís, Natal, Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro, Palmas, Salvador, Maceió, Teresina e Santos. O objetivo é promover o acesso da população a equipamentos e serviços culturais de qualidade em áreas de vulnerabilidade social.
http://www.cultura.gov.br/site/2010/03/29/cultura-no-pac-2/
A segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) - período de 2011 a 2014 - incorporou projetos da área cultural. Lançado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta segunda-feira, 29 de março, em Brasília, o PAC 2 prevê a construção de 800 praças com equipamentos culturais, além de outros serviços à população. O modelo levado pelo Ministério da Cultura à Casa Civil é o dos Espaços Mais Cultura.
As praças terão investimento total de R$ 1,6 bilhão e contarão com cineteatros, bibiotecas, anfiteatros, telecentros, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), salas multiuso, pistas de skate, kits básico esportivo, equipamentos de ginástica, ginásios poliesportivos, espaços criança, pistas de caminhada, quadras de areia para vôlei e futebol, vestiários e espaços para a terceira idade.
Para o secretário executivo do MinC, Alfredo Manevy, o PAC 2 reconhece a importância da Cultura como uma necessidade básica dos cidadãos. “A participação da Cultura no PAC reflete a compreensão do Governo Lula sobre o papel da Cultura, para melhorar a qualidade de vida da população, que é o objetivo final dos investimentos em infraestrutura.”
Por sua vez, a secretária de Articulação Institucional do MinC e coordenadora executiva do Mais Cultura, Silvana Meireles, destaca que o PAC 2 garante uma visão mais humana do desenvolvimento, ao integrar investimentos em infraestrutura com políticas sociais. “A população necessita de saneamento básico, habitação e rodovias, mas também precisa ter acesso à Cultura. A Cultura combate a violência, dinamiza a economia e promove o desenvolvimento humano.”
O primeiro Espaço Mais Cultura, que serviu de inspiração para a parte cultural da ação, é o Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza - Cuca Che Guevara, localizado na Barra do Ceará e inaugurado em setembro do ano passado. Com mais de 14 mil m² e capacidade para atender 3.500 jovens por dia, o espaço já é considerado o maior equipamento cultural público da América Latina. A unidade conta com um cineteatro, ginásio de esportes, campo de futebol, piscina olímpica, rádio escola, dentre outras áreas, construídos especialmente para o atendimento de adolescentes e jovens.
Cultura no PAC 1 - Além de Fortaleza, o Ministério da Cultura está investindo na construção de espaços culturais em áreas de intervenção na primeira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As unidades que estão em fase de implementação no PAC 1 são em Recife, Curitiba, Florianópolis, Brasília, São Luís, Natal, Campo Grande, São Paulo, Rio de Janeiro, Palmas, Salvador, Maceió, Teresina e Santos. O objetivo é promover o acesso da população a equipamentos e serviços culturais de qualidade em áreas de vulnerabilidade social.
http://www.cultura.gov.br/site/2010/03/29/cultura-no-pac-2/
O caminho para a revolução brasileira passa pela cultura
Fonte: FNDC - Joana Rozowykwiat
Criador do principal programa do Ministério da Cultura – o Pontos de Cultura -, Célio Turino está se despedindo, em grande estilo, de seu cargo de secretário nacional da Cidadania Cultural. Ele deixa a pasta no dia 1, para candidatar-se a deputado federal em São Paulo. Até lá, participa da Teia 2010, em Fortaleza, evento no qual pode ver de perto o resultado de seu trabalho para a cultura e o povo que a produz.
Na Teia, é difícil conseguir alguns minutos a sós com Turino. Assediado, ele posa para fotos, recebe cumprimentos e presentinhos – mostras do que os grupos culturais estão produzindo com ajuda do MinC. No evento que reúne representantes de 2500 pontos de cultura e no qual as diversas expressões culturais do país se exibem, simultaneamente, é fácil perceber o motivo das reverências.
Em entrevista ao Vermelho, concedida no refúgio da escadaria do Centro Cultural Dragão do Mar, ele falou sobre a experiência à frente da secretaria e das transformações promovidas pelos pontos de cultura. “Mudamos paradigmas. Todas as políticas públicas têm foco na carência e na vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência, da capacidade que o povo tem de transformar sua realidade”, contou.
Turino, comunista desde os 16 anos, avalia que a identidade brasileira se fortalece justamente por meio da diversidade. Em ano eleitoral, ele defende uma “culturalização da política e uma politização da cultura”. E adverte: “não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura”. Ele será substituído na secretaria pelo poeta e atual diretor do Programa Cultura Viva, TT Catalão.
Vernelho: Você está deixando o MinC nos próximos dias. Como foi esta experiência?
Célio Turino: Foram cinco anos e dez meses de trabalho, um mergulho no Brasil. Fiz centenas de viagens, algumas de barco, como para chegar na terra indígena dos axaninca e encontrar um ponto de cultura, com estúdio multimídia e filme premiado em Nova York - feito por índios, falado na língua deles.
Subir morro, descer ladeira, ir a assentamentos rurais... Pude experimentar esse Brasil que se faz pelo povo. E o que percebo hoje é que, até como estratégia do povo brasileiro, por ter vivido numa terra ao mesmo tempo tão dadivosa e tão injusta, foi se formando uma rede de solidariedade popular, de criatividade e capacidade de iniciativa, e que floresce por baixo do tecido social. E quando jogamos foco nessas iniciativas, elas brotam com muita força.
Hoje são mais de 8 milhões de pessoas participando dos pontos de cultura, sendo 750 mil, em atividades regulares. Ou seja, é outro movimento social, outra forma de militância que vai aparecendo. É uma democracia com cara do povo, por isso alegre. E é isso que a gente vê aqui na Teia, que é uma mistura de reflexão, organização e encantamento com as apresentações.
Vermelho: Qual a grande inovação dos Pontos de Cultura?
Turino: Mudamos alguns paradigmas. O primeiro deles foi na política pública de forma geral, não só para a cultura. Todas as políticas públicas têm por foco a carência e a vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência. Não chegamos suprindo uma necessidade do povo, mas identificando a capacidade que o povo tem de agir e transformar sua realidade. Algumas pessoas diziam “Célio, você semeou estes pontos pelo Brasil”. Mas eu não semeei, eles estavam lá. Eu reguei.
Com essa mudança, vem outra, na relação entre Estado e sociedade. O Estado sempre trabalhou com o paradigma da concentração e da imposição. No ponto de cultura, no lugar do controle, trabalhamos com a confiança. Isso cria um Estado mais poroso, um povo que exercita mais seu empoderamento e pode trazer novos padrões de relacionamento entre Estado e sociedade, que extrapola a questão da cultura em si.
A gente exercitou Marx na prática. Colocamos os meios de produção nas mãos de quem produz. Isso se traduz com o estúdio multimídia, que permite que a narrativa seja executada na primeira voz. Mesmo as experiência socialistas do século XX não chegaram a esse grau de radicalidade democrática. Nos pontos de cultura é o índio na voz do índio.
Vermelho: E o que permitiu tamanha radicalidade?
Turino: O guarda chuva do Gilberto Gil permitiu que a gente fizesse isso. E eu diria que a elite dominante não percebeu esse processo, eu até não achei ruim que a imprensa, especialmente do Centro-Sul nem tenha se dado conta do que estava acontecendo, porque a gente pôde prosperar com esse grau de liberdade e radicalidade.
Vermelho: Qual o impacto dessas mudanças na questão da identidade brasileira?
Turino: Fica cada vez mais claro que a identidade do brasileiro se fortalece na diversidade, na troca, no intercâmbio - que não nega as identidade de cada um, mas vai adiante e cria outra coisa. O Mário de Andrade, em Macunaíma, falava do herói sem nenhum caráter, que muita gente interpretou errado. Nenhum caráter significava que o Brasil teria o seu caráter em formação.
E eu diria que o caráter do brasileiro está se definindo melhor e esse caráter é a convivência na diversidade, que nos faz fortes. O ponto de cultura, ao promover uma cartografia da cultura brasileira e feita pelo próprio povo, ele vai revelando isso. E ele transforma, na medida em que você se encontra e se relaciona com o outro. É uma dialética. Criamos um desenvolvimento por aproximação.
Vermelho: O trabalho dos pontos não tem espaço na mídia tradicional. Isso incomoda?
Turino: Hoje não nos afeta, porque em algum momento eles vão se surpreender e contar uma história sem conseguir entender o que levou o Brasil a essa mudança.
Vermelho: Estamos em ano eleitoral e está em discussão na Teia a consolidação dos programas do MinC como política de Estado. Há risco de descontinuidade?
Turino: Risco sempre há. Mas a gente tomou um conjunto de iniciativas, como as redes estaduais, que envolveram outra forma de compromisso prático, independente de partidos políticos. Mas é necessária, sim, a apresentação de leis e esse é o tema do Fórum de Pontos de Cultura, que vai até quarta (01).
Está se trabalhando em cima de duas leis. A Lei Griô, em fase de coleta de assinaturas, para os mestres da cultura oral, e a Lei Cultura Viva, da autonomia e do protagonismo popular. Para que a gente seja coerente com o conceito construtivista do programa, achamos que os projetos devem vir por iniciativa popular, mesmo que leve mais tempo.
Vermelho: Qual a importância dessa Teia, em final do governo, e acontecendo pela primeira vez em uma cidade nordestina?
Turino: É um esforço fazer aqui, pela questão dos custos e tudo mais. Mas esse é nosso papel. A Teia tem um componente simbólico grande. A primeira foi na Bienal de São Paulo, por uma decisão simbólica, porque aquele é o espaço da arte chamada de arte, do cânone da arte. Era preciso que a produção cultural da periferia entrasse naquele espaço.
Depois fomos para o Palácio das Artes, em Minas, sempre no sentido de que o povo entra pela porta da frente. Em 2008, foi na Explanada dos Ministérios e, agora, no Nordeste. Comparo a Teia com um movimento de guerrilha simbólica: os pontos, enquanto focos de áreas livres de pensamento; e a Teia é a incursão desses focos. Esse componente da cultura é muito forte. Digo até que não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura.
Vermelho: Quais os avanços na política cultural da gestão Lula e o que ficou por fazer?
Turino: Cultura não tem fim. Mas houve uma mudança inconteste. O slogan do MinC, até 2002, era “cultura é um bom negócio”. Reduzia cultura a mercadoria. O orçamento era pequeno, 0,2%. Hoje, só com o Cultura Viva, investimos quase isso. A cultura ficava no eixo Leblon-Jardins. Era a mesma coisa do tempo do D. Pedro II.
Hoje é diferente. Há uma política de cultura, uma descentralização, o Estado se estruturou, trabalhamos mais no caminho do fundo público, há diálogo com a diversidade brasileira. E sem deixar de lado essa chamada cultura de mercado.
Vermelho: O que você sugere ao programa de governo do sucessor do presidente Lula?
Turino: Consolidar e avançar esse processo desencadeado na política cultural do governo Lula. Agora é momento de dar um passo adiante. Com essa base toda do pensamento da cultura brasileira, a gente começar a mudar a política, com a culturalização da política e a politização da cultura.
Vermelho: Você falou em avançar em relação ao que já foi feito, mas em que caminho? Qual a principal demanda agora?
Turino: Acho que avançar no entendimento de que quem faz cultura é a sociedade, as pessoas, não o Estado. É preciso aprofundar a radicalização democrática. E a gente vê que há mesmo uma relação da cultura com a política e isso vai ter que ser posto. O país está em uma encruzilhada e tem que se perguntar qual caminho quer assumir: transformamos tudo em mercadoria, em coisa, ou criamos uma plataforma a partir do bem comum.
Essa ideia do comum vai ser recolocada no século XXI, tanto que eu assumo com muito mais convicção a minha condição de comunista, a partir desse sentido. Eu me coloco à serviço da difusão dessas ideias e desse processo.
Criador do principal programa do Ministério da Cultura – o Pontos de Cultura -, Célio Turino está se despedindo, em grande estilo, de seu cargo de secretário nacional da Cidadania Cultural. Ele deixa a pasta no dia 1, para candidatar-se a deputado federal em São Paulo. Até lá, participa da Teia 2010, em Fortaleza, evento no qual pode ver de perto o resultado de seu trabalho para a cultura e o povo que a produz.
Na Teia, é difícil conseguir alguns minutos a sós com Turino. Assediado, ele posa para fotos, recebe cumprimentos e presentinhos – mostras do que os grupos culturais estão produzindo com ajuda do MinC. No evento que reúne representantes de 2500 pontos de cultura e no qual as diversas expressões culturais do país se exibem, simultaneamente, é fácil perceber o motivo das reverências.
Em entrevista ao Vermelho, concedida no refúgio da escadaria do Centro Cultural Dragão do Mar, ele falou sobre a experiência à frente da secretaria e das transformações promovidas pelos pontos de cultura. “Mudamos paradigmas. Todas as políticas públicas têm foco na carência e na vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência, da capacidade que o povo tem de transformar sua realidade”, contou.
Turino, comunista desde os 16 anos, avalia que a identidade brasileira se fortalece justamente por meio da diversidade. Em ano eleitoral, ele defende uma “culturalização da política e uma politização da cultura”. E adverte: “não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura”. Ele será substituído na secretaria pelo poeta e atual diretor do Programa Cultura Viva, TT Catalão.
Vernelho: Você está deixando o MinC nos próximos dias. Como foi esta experiência?
Célio Turino: Foram cinco anos e dez meses de trabalho, um mergulho no Brasil. Fiz centenas de viagens, algumas de barco, como para chegar na terra indígena dos axaninca e encontrar um ponto de cultura, com estúdio multimídia e filme premiado em Nova York - feito por índios, falado na língua deles.
Subir morro, descer ladeira, ir a assentamentos rurais... Pude experimentar esse Brasil que se faz pelo povo. E o que percebo hoje é que, até como estratégia do povo brasileiro, por ter vivido numa terra ao mesmo tempo tão dadivosa e tão injusta, foi se formando uma rede de solidariedade popular, de criatividade e capacidade de iniciativa, e que floresce por baixo do tecido social. E quando jogamos foco nessas iniciativas, elas brotam com muita força.
Hoje são mais de 8 milhões de pessoas participando dos pontos de cultura, sendo 750 mil, em atividades regulares. Ou seja, é outro movimento social, outra forma de militância que vai aparecendo. É uma democracia com cara do povo, por isso alegre. E é isso que a gente vê aqui na Teia, que é uma mistura de reflexão, organização e encantamento com as apresentações.
Vermelho: Qual a grande inovação dos Pontos de Cultura?
Turino: Mudamos alguns paradigmas. O primeiro deles foi na política pública de forma geral, não só para a cultura. Todas as políticas públicas têm por foco a carência e a vulnerabilidade. Com o Ponto de Cultura, partimos do oposto, da potência. Não chegamos suprindo uma necessidade do povo, mas identificando a capacidade que o povo tem de agir e transformar sua realidade. Algumas pessoas diziam “Célio, você semeou estes pontos pelo Brasil”. Mas eu não semeei, eles estavam lá. Eu reguei.
Com essa mudança, vem outra, na relação entre Estado e sociedade. O Estado sempre trabalhou com o paradigma da concentração e da imposição. No ponto de cultura, no lugar do controle, trabalhamos com a confiança. Isso cria um Estado mais poroso, um povo que exercita mais seu empoderamento e pode trazer novos padrões de relacionamento entre Estado e sociedade, que extrapola a questão da cultura em si.
A gente exercitou Marx na prática. Colocamos os meios de produção nas mãos de quem produz. Isso se traduz com o estúdio multimídia, que permite que a narrativa seja executada na primeira voz. Mesmo as experiência socialistas do século XX não chegaram a esse grau de radicalidade democrática. Nos pontos de cultura é o índio na voz do índio.
Vermelho: E o que permitiu tamanha radicalidade?
Turino: O guarda chuva do Gilberto Gil permitiu que a gente fizesse isso. E eu diria que a elite dominante não percebeu esse processo, eu até não achei ruim que a imprensa, especialmente do Centro-Sul nem tenha se dado conta do que estava acontecendo, porque a gente pôde prosperar com esse grau de liberdade e radicalidade.
Vermelho: Qual o impacto dessas mudanças na questão da identidade brasileira?
Turino: Fica cada vez mais claro que a identidade do brasileiro se fortalece na diversidade, na troca, no intercâmbio - que não nega as identidade de cada um, mas vai adiante e cria outra coisa. O Mário de Andrade, em Macunaíma, falava do herói sem nenhum caráter, que muita gente interpretou errado. Nenhum caráter significava que o Brasil teria o seu caráter em formação.
E eu diria que o caráter do brasileiro está se definindo melhor e esse caráter é a convivência na diversidade, que nos faz fortes. O ponto de cultura, ao promover uma cartografia da cultura brasileira e feita pelo próprio povo, ele vai revelando isso. E ele transforma, na medida em que você se encontra e se relaciona com o outro. É uma dialética. Criamos um desenvolvimento por aproximação.
Vermelho: O trabalho dos pontos não tem espaço na mídia tradicional. Isso incomoda?
Turino: Hoje não nos afeta, porque em algum momento eles vão se surpreender e contar uma história sem conseguir entender o que levou o Brasil a essa mudança.
Vermelho: Estamos em ano eleitoral e está em discussão na Teia a consolidação dos programas do MinC como política de Estado. Há risco de descontinuidade?
Turino: Risco sempre há. Mas a gente tomou um conjunto de iniciativas, como as redes estaduais, que envolveram outra forma de compromisso prático, independente de partidos políticos. Mas é necessária, sim, a apresentação de leis e esse é o tema do Fórum de Pontos de Cultura, que vai até quarta (01).
Está se trabalhando em cima de duas leis. A Lei Griô, em fase de coleta de assinaturas, para os mestres da cultura oral, e a Lei Cultura Viva, da autonomia e do protagonismo popular. Para que a gente seja coerente com o conceito construtivista do programa, achamos que os projetos devem vir por iniciativa popular, mesmo que leve mais tempo.
Vermelho: Qual a importância dessa Teia, em final do governo, e acontecendo pela primeira vez em uma cidade nordestina?
Turino: É um esforço fazer aqui, pela questão dos custos e tudo mais. Mas esse é nosso papel. A Teia tem um componente simbólico grande. A primeira foi na Bienal de São Paulo, por uma decisão simbólica, porque aquele é o espaço da arte chamada de arte, do cânone da arte. Era preciso que a produção cultural da periferia entrasse naquele espaço.
Depois fomos para o Palácio das Artes, em Minas, sempre no sentido de que o povo entra pela porta da frente. Em 2008, foi na Explanada dos Ministérios e, agora, no Nordeste. Comparo a Teia com um movimento de guerrilha simbólica: os pontos, enquanto focos de áreas livres de pensamento; e a Teia é a incursão desses focos. Esse componente da cultura é muito forte. Digo até que não há como pensar num caminho para a revolução brasileira que não seja com a cultura.
Vermelho: Quais os avanços na política cultural da gestão Lula e o que ficou por fazer?
Turino: Cultura não tem fim. Mas houve uma mudança inconteste. O slogan do MinC, até 2002, era “cultura é um bom negócio”. Reduzia cultura a mercadoria. O orçamento era pequeno, 0,2%. Hoje, só com o Cultura Viva, investimos quase isso. A cultura ficava no eixo Leblon-Jardins. Era a mesma coisa do tempo do D. Pedro II.
Hoje é diferente. Há uma política de cultura, uma descentralização, o Estado se estruturou, trabalhamos mais no caminho do fundo público, há diálogo com a diversidade brasileira. E sem deixar de lado essa chamada cultura de mercado.
Vermelho: O que você sugere ao programa de governo do sucessor do presidente Lula?
Turino: Consolidar e avançar esse processo desencadeado na política cultural do governo Lula. Agora é momento de dar um passo adiante. Com essa base toda do pensamento da cultura brasileira, a gente começar a mudar a política, com a culturalização da política e a politização da cultura.
Vermelho: Você falou em avançar em relação ao que já foi feito, mas em que caminho? Qual a principal demanda agora?
Turino: Acho que avançar no entendimento de que quem faz cultura é a sociedade, as pessoas, não o Estado. É preciso aprofundar a radicalização democrática. E a gente vê que há mesmo uma relação da cultura com a política e isso vai ter que ser posto. O país está em uma encruzilhada e tem que se perguntar qual caminho quer assumir: transformamos tudo em mercadoria, em coisa, ou criamos uma plataforma a partir do bem comum.
Essa ideia do comum vai ser recolocada no século XXI, tanto que eu assumo com muito mais convicção a minha condição de comunista, a partir desse sentido. Eu me coloco à serviço da difusão dessas ideias e desse processo.
Riqueza da cultura negra na web
Fonte: O Tempo - Fabiano chaves
Trata-se do maior acervo sobre conteúdos que envolvem o universo negro brasileiro, como manifestações políticas, sociais e artísticas; com registros que remetem ao início dos anos 1980, realizados pelas produtoras Enúgbarijo Comunicações, do artista Ras Adauto e de Vik Birkbeck, e da Cor de Pele Produções, de Filó Filho e Carlos Alberto Medeiros.
"Desde essa época já nos conhecíamos, mas cada um registrava os movimentos com o seu olhar. Registrávamos tudo o que acontecia em relação ao movimento negro, que começava a despontar no país", conta Filó Filho, que já fez parte da Banda Blac Rio.
Ao longo dos anos, as duas produtoras realizaram uma rica diversidade de imagens sobre acontecimentos no Brasil. A visita do arcebispo sul-africano Desmond Tutu, em 1987, no Rio de Janeiro; do líder Nelson Mandela, em 1992; a chegada do ícone do soul James Brown ao aeroporto do Galeão, também na capital fluminense, em 1988; depoimentos de artistas como Gilberto Gil, Elton Medeiros, Zezé Motta, Pelé, entre outros, sobre o centenário da abolição da escravatura no Brasil; os bastidores da filmagem do clipe "They don’t really care about us", de Michael Jackson no Pelourinho e no morro Dona Marta. Todo esse material, registrado em VHS, estava arquivado e quase se perdendo devido a ação do tempo.
"No fim dos anos 1990, muito desse material já demonstrava uma certa carência nas imagens, algumas já mofadas. Nos unimos e decidimos recuperar o material", diz Filho.
Segundo o produtor, o ponto de partida para o resgate do conteúdo que ele e Vik Birkbeck já haviam feito começou, em 2001, quando realizaram uma filmagem sobre uma conferência internacional contra a xenofobia e racismo, na África do Sul.
"A participação nesse projeto culminou com o resgate do acervo que, a princípio, foi realizado de VHS para VHS. Com a tecnologia dos dias atuais, o formato ficou obsoleto e fomos batalhar recursos para digitalizar esse material", afirma.
Nesse sentido, Filó Filho e Vik Birkbeck conseguiram apoio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, com um orçamento de R$ 300 mil para digitalizar o acervo e criar o portal.
"No final do ano passado, conseguimos os recursos junto ao governo.De certa forma, esse momento (o da criação do portal) fecha um ciclo que começou há quase 30 anos" , destaca Vik Birkbeck, cineasta britânica radicada no Brasil há 35 anos.
No total, são mais de mil horas de gravações que serão disponibilizadas no portal. "Até o momento, não incluímos nem 1% de todo o acervo que temos. Há muita coisa ainda para entrar no ar", afirma Filó Filho.
De acordo com ele, o material será disponibilizado no Cultne diariamente e o volume de conteúdos certamente ultrapassará o arquivo da dupla, já que o site permite que o público interessado contribua com seu material, analógico ou digital, para enriquecer o portal.
Um dos aspectos mais importantes da iniciativa é o seu caráter democrático. Vik e Filó sempre tiveram como diretriz a disponibilidade e acessibilidade dos conteúdos para toda a população.
"De nada adiantaria criar um portal com um acervo rico da cultura negra no Brasil se isso não fosse de domínio público. Essa era uma questão fundamental", diz Vik, que coloca o vídeo sobre a marcha negra no centro do Rio de Janeiro, em 1988, como um de seus preferidos. "Aquele foi um momento muito importante na militância negra".
Assim, qualquer pessoa pode acessar a página do Cultne, se cadastrar, e baixar gratuitamente os vídeos lá disponibilizados. Para compartilhar o conteúdo, todos eles ficam hospedados no YouTube, em vídeos de até dez minutos.
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1616&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=137380&IdTipoNoticia=1
Trata-se do maior acervo sobre conteúdos que envolvem o universo negro brasileiro, como manifestações políticas, sociais e artísticas; com registros que remetem ao início dos anos 1980, realizados pelas produtoras Enúgbarijo Comunicações, do artista Ras Adauto e de Vik Birkbeck, e da Cor de Pele Produções, de Filó Filho e Carlos Alberto Medeiros.
"Desde essa época já nos conhecíamos, mas cada um registrava os movimentos com o seu olhar. Registrávamos tudo o que acontecia em relação ao movimento negro, que começava a despontar no país", conta Filó Filho, que já fez parte da Banda Blac Rio.
Ao longo dos anos, as duas produtoras realizaram uma rica diversidade de imagens sobre acontecimentos no Brasil. A visita do arcebispo sul-africano Desmond Tutu, em 1987, no Rio de Janeiro; do líder Nelson Mandela, em 1992; a chegada do ícone do soul James Brown ao aeroporto do Galeão, também na capital fluminense, em 1988; depoimentos de artistas como Gilberto Gil, Elton Medeiros, Zezé Motta, Pelé, entre outros, sobre o centenário da abolição da escravatura no Brasil; os bastidores da filmagem do clipe "They don’t really care about us", de Michael Jackson no Pelourinho e no morro Dona Marta. Todo esse material, registrado em VHS, estava arquivado e quase se perdendo devido a ação do tempo.
"No fim dos anos 1990, muito desse material já demonstrava uma certa carência nas imagens, algumas já mofadas. Nos unimos e decidimos recuperar o material", diz Filho.
Segundo o produtor, o ponto de partida para o resgate do conteúdo que ele e Vik Birkbeck já haviam feito começou, em 2001, quando realizaram uma filmagem sobre uma conferência internacional contra a xenofobia e racismo, na África do Sul.
"A participação nesse projeto culminou com o resgate do acervo que, a princípio, foi realizado de VHS para VHS. Com a tecnologia dos dias atuais, o formato ficou obsoleto e fomos batalhar recursos para digitalizar esse material", afirma.
Nesse sentido, Filó Filho e Vik Birkbeck conseguiram apoio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, com um orçamento de R$ 300 mil para digitalizar o acervo e criar o portal.
"No final do ano passado, conseguimos os recursos junto ao governo.De certa forma, esse momento (o da criação do portal) fecha um ciclo que começou há quase 30 anos" , destaca Vik Birkbeck, cineasta britânica radicada no Brasil há 35 anos.
No total, são mais de mil horas de gravações que serão disponibilizadas no portal. "Até o momento, não incluímos nem 1% de todo o acervo que temos. Há muita coisa ainda para entrar no ar", afirma Filó Filho.
De acordo com ele, o material será disponibilizado no Cultne diariamente e o volume de conteúdos certamente ultrapassará o arquivo da dupla, já que o site permite que o público interessado contribua com seu material, analógico ou digital, para enriquecer o portal.
Um dos aspectos mais importantes da iniciativa é o seu caráter democrático. Vik e Filó sempre tiveram como diretriz a disponibilidade e acessibilidade dos conteúdos para toda a população.
"De nada adiantaria criar um portal com um acervo rico da cultura negra no Brasil se isso não fosse de domínio público. Essa era uma questão fundamental", diz Vik, que coloca o vídeo sobre a marcha negra no centro do Rio de Janeiro, em 1988, como um de seus preferidos. "Aquele foi um momento muito importante na militância negra".
Assim, qualquer pessoa pode acessar a página do Cultne, se cadastrar, e baixar gratuitamente os vídeos lá disponibilizados. Para compartilhar o conteúdo, todos eles ficam hospedados no YouTube, em vídeos de até dez minutos.
http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdEdicao=1616&IdCanal=4&IdSubCanal=&IdNoticia=137380&IdTipoNoticia=1
A Petrobras está com inscrições abertas para a seleção pública 2010 do Programa Desenvolvimento & Cidadania.
Por Roseane Moura
A Petrobras está com inscrições abertas para a seleção pública 2010 do Programa Desenvolvimento & Cidadania. Por meio do edital de seleção pública, a instituição vai investir R$ 110 milhões no período de dois anos em projetos sociais em todo o Brasil. Interessados têm até o dia 21 de maio para inscrever suas ações nas áreas de geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes
Durante o período de inscrições, a Petrobras vai promover caravanas em todos os estados brasileiros para divulgar o programa, o regulamento e capacitar as organizações sociais para a elaboração de projetos. Em Sergipe, a caravana - oficina presencial que capacitará as organizações para a elaboração de projetos - acontece dia 8 de abril em local a ser definido.
Serão aceitos projetos sobre responsabilidade de organismos governamentais, não governamentais e comunitários, legalmente constituídos no país, que atuem no Terceiro Setor. Cada organização poderá inscrever até três projetos, mas só um poderá ser contemplado.
Poderão concorrer projetos em andamento, ou em fase de planejamento, que tenham como foco uma das linhas de atuação do programa. A divulgação pública dos resultados do processo seletivo será feita até setembro de 2010, pela imprensa e pela internet. De 2007 a 2009, o Programa investiu R$ 396 milhões em 1.891 projetos.
O Programa prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão até 2012, que deverão permitir a realização de projetos que atendem direta e indiretamente a 18 milhões de pessoas em todos os estados do país. Informações:
www.petrobras.com.br/desenvolvimentoecidadania.
A oficina de capacitação será realizada no hotel Parque dos Coqueiros, dia 8 de abril, das 8 as 18 h. Inscrição no local.
A Petrobras está com inscrições abertas para a seleção pública 2010 do Programa Desenvolvimento & Cidadania. Por meio do edital de seleção pública, a instituição vai investir R$ 110 milhões no período de dois anos em projetos sociais em todo o Brasil. Interessados têm até o dia 21 de maio para inscrever suas ações nas áreas de geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes
Durante o período de inscrições, a Petrobras vai promover caravanas em todos os estados brasileiros para divulgar o programa, o regulamento e capacitar as organizações sociais para a elaboração de projetos. Em Sergipe, a caravana - oficina presencial que capacitará as organizações para a elaboração de projetos - acontece dia 8 de abril em local a ser definido.
Serão aceitos projetos sobre responsabilidade de organismos governamentais, não governamentais e comunitários, legalmente constituídos no país, que atuem no Terceiro Setor. Cada organização poderá inscrever até três projetos, mas só um poderá ser contemplado.
Poderão concorrer projetos em andamento, ou em fase de planejamento, que tenham como foco uma das linhas de atuação do programa. A divulgação pública dos resultados do processo seletivo será feita até setembro de 2010, pela imprensa e pela internet. De 2007 a 2009, o Programa investiu R$ 396 milhões em 1.891 projetos.
O Programa prevê investimentos de R$ 1,3 bilhão até 2012, que deverão permitir a realização de projetos que atendem direta e indiretamente a 18 milhões de pessoas em todos os estados do país. Informações:
www.petrobras.com.br/desenvolvimentoecidadania.
A oficina de capacitação será realizada no hotel Parque dos Coqueiros, dia 8 de abril, das 8 as 18 h. Inscrição no local.
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